TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO E DA APRENDIZAGEM ESCOLAR

Dissertações: A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO E DA APRENDIZAGEM ESCOLAR. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  19/3/2015  •  3.195 Palavras (13 Páginas)  •  594 Visualizações

Página 1 de 13

A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO E DA APRENDIZAGEM ESCOLAR

Ândria Morato Portilho

R.A: 5111200090

RESUMO:

A preocupação da formação da construção do conhecimento tem sido investigada por vários pesquisadores. Tal preocupação mostra que o conhecimento dado como pronto, precisa ser modificado. Ao refletir sobre a teoria Psicogenética, chega-se ao Método Clínico Experimental, que possibilita à Psicopedagogia recursos para avaliação do potencial criativo e cognitivo da criança. É nessa direção que este artigo se baseia na tentativa de construir e valorizar informações transformadas em conhecimentos no ensino aprendizagem.

Palavras-chave: Espaço escolar. Construção do conhecimento. Construtivismo.

Introdução

A educação escolar nos é apresentada como o alicerce das possibilidades de desenvolvimento pessoal e equilíbrio social, bem como a origem da prática de socialização dos saberes legítimos acumulado pela cultura. Constituída assim, poderia anular as diferenças sociais, porém, acaba por não conseguir anular a diferenças, nem difundir a cultura e o conhecimento como realmente poderia fazê-los. Este estudo direcionará o olhar sobre a questão exclusiva da criança como sujeito de aprendizagem e de necessário desenvolvimento. Reconhece-se, neste estudo, que provocar o saber pensar para fomentar o desenvolvimento intelectual e a capacidade de iniciativa de todas as crianças e adolescentes, deve ser o centro dos mais sérios objetivos educacionais.

Acredita-se que o desenvolvimento intelectual e social das crianças seja favorecido com o desenvolvimento da ciência como forma de racionalidade, implementando novas possibilidades de realizar, nos espaços escolares, as utopias educacionais buscadas insistentemente como forma de melhorar a nossa organização social.

Espera-se que a escola, em sua organização didática, valorize o desenvolvimento das suas crianças, conduzindo-as à reflexão em torno do conhecimento científico. Conhecer o mundo e suas relações é atributo do pensamento hipotético–dedutivo, característica necessária à ciência.

O que podemos contribuir com estudo apresentado aqui?

Sabemos que nas organizações educacionais temos idéias, demandas, estudos, pesquisas e resultados que podem ser utilizados a favor do bem estar social. Sabemos também que lutamos para ver as crianças garantidas no espaço da escola afetiva, humana, acolhedora e ao mesmo tempo emancipadora do seu potencial intelectual e de busca contínua de aprendizagem. É preciso retomar, então, o conhecimento de que já dispomos nos moldes da ciência, sobre o desenvolvimento da inteligência dos indivíduos, com todas as suas implicações, adequando a escola ao seu desenvolvimento cognitivo, psicológico e social. Os ambientes da escola que possui educação infantil, devem ser seguros, propiciando o deslocamento autônomo das crianças. Já a sala de aula deve estar organizada de maneira que, as crianças tenham acesso aos materiais didáticos, como jogos, livros e brinquedos, os quais a professora pode ir substituindo gradativamente por outros, lembrando sempre, que a educadora deve interagir com a criança, questioná-la sobre o que ela está construindo e ainda direcioná-la aos outros materiais, caso perceba que a mesma fica fixa com um mesmo material sempre. “Além disso, as mesas, cadeiras e estantes precisam ser distribuídas pela sala de modo a reservar um espaço livre destinado às atividades da professora com toda a turma.” (KRAMER,2006, p. 80) Pois é no momento do trabalho coletivo, onde mais há a troca de experiências entre os alunos, seja na hora da novidade ou na hora do conto, é a hora dos alunos verbalizarem suas emoções, opiniões e críticas.

Autonomia na aprendizagem é um ideal utópico, que se concretizará na emancipação do pensamento do indivíduo, se ficar livre da escola ‘tarefeira’, reprodutiva e excludente.

O ser humano é um ser que pensa, cria, aprende, investiga, constrói, destrói e reconstrói os objetos, em seu tempo, seu espaço e seu contexto. Sendo assim, o que acontece com ele quando a escola diz que ele não está aprendendo?

A Epistemologia, enquanto compreensão da origem do conhecimento humano deveria ser o interesse mais presente na práxis do professor. O seu fazer pedagógico é uma proposta relacionada ao conhecimento. Como esta criança aprende? Esta pergunta deveria permear a sua prática. Sabemos que, conscientemente ou não, o professor sempre agirá de acordo com alguma epistemologia. E admite-se, sim, que muitos indivíduos aprendem. Porém outros aprendem menos ou muito devagar.

O Método Clínico Experimental é um procedimento para investigar como as crianças pensam, percebem, agem e sentem a natureza e o universo. Tem como essência não apenas uma entrevista, mas o objetivo investigativo do experimentador e da sua interação com o sujeito. Este estudo pretende analisar o Método Clínico Experimental, como possibilidade de referência teórica, na investigação e conhecimento do pensamento da criança com dificuldades de aprendizagem, na avaliação psicopedagógica.

O Objetivo é conhecer e analisar o enfoque teórico que sustenta e justifica a aplicação do Método Clínico Experimental na avaliação das crianças com problemas de aprendizagem e as possibilidades de interferência nos seus processos de pensamento.

Conhecer o pensamento da criança pela teoria psicogenética de Jean Piaget, com o Método Clínico Experimental, fez toda a minha atitude investigativa, reflexiva, prática e teórica sobre as possibilidades do aprendiz humano.

Estudar a viabilidade de utilizá-lo na prática psicopedagógica foi o objeto deste estudo. Porém investigar por investigar não justificaria a sua prática, que muito serviu a Jean Piaget na elaboração da sua epistemologia. A intenção é procurar neste estudo, a viabilidade de auxiliar a criança com dificuldades de aprendizagem a avançar para níveis seguintes de pensamento, justificando a ação psicopedagógica institucional enquanto apoio técnico, apoiado em bases científicas, corroboradas por pesquisas contínuas.

Construtivismo, ação e inteligência.

O construtivismo foi cunhado e fortalecido pelas idéias de Jean Piaget sobre o desenvolvimento da inteligência humana, com a observação e análise do desenvolvimento do pensamento infantil. Isto contribuiu para inovar o pensamento pedagógico sobre a educação até então reprodutivista.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (22.2 Kb)  
Continuar por mais 12 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com