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A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA NA APRENDIZAGEM ESCOLAR DAS CRIANÇAS DE EDUCAÇÃO INFANTIL

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Por:   •  26/10/2013  •  3.674 Palavras (15 Páginas)  •  921 Visualizações

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A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA NA APRENDIZAGEM ESCOLAR DAS CRIANÇAS DE EDUCAÇÃO INFANTIL

Carolina Flávia Pontes Leme

RA 908111759

Daniella Souza Camargo

RA 908109376

Orientadora: Profª Sandra Regina Soares Pereira

RESUMO:

Este artigo visa esclarecer aos leitores como a relação entre pais e filhos pode afetar a aprendizagem das crianças, de modo que elas possam crescer com bons conceitos educacionais e tornarem-se cidadãs comprometidas com o meio em que vivem e consigo. Enfim, como essa relação afeta, positiva ou negativamente a vida escolar das crianças.

PALAVRAS-CHAVE: Infância, direito, família, professores, educação.

INTRODUÇÃO:

A criança, ao nascer, não é folha em branco: evidentemente, em muitos aspectos, é idêntica a todos os outros bebês, mas também apresenta características próprias na maneira de reagir, em determinados modos de solicitar atendimento às suas necessidades.

Ao longo destes primeiros anos, percebe o mundo e as pessoas que a cercam, organizando maneiras táticas e estratégicas próprias de reagir ao que acontece.

É importante ressaltar a multiplicidade de fatores que influem na construção desse modo de ser da criança para entender melhor a importância do relacionamento entre pais e filhos.

A criança vive no mundo e, portanto, passa por inúmeras experiências que contribuem para a formação de sua personalidade, daí ser impossível concretizar o mito de “criei todos os filhos da mesma maneira, por quê na realidade todos eles saíram tão diferentes uns dos outros?”. Isso acontece por vários motivos: em primeiro lugar, quando temos o segundo filho já estamos modificados pela experiência adquirida com o primeiro, que certamente nos fez reformular muitas coisas; em segundo lugar, estabelecemos com cada filho um relacionamento único, entre outras coisas, porque cada criança desde cedo vai transformando modos peculiares de reagir às situações. Por exemplo, uma mãe dá bronca nos filhos que estavam fazendo algo inadequado: um sente-se magoado e ressentido, outro a enfrenta desafiadoramente e o terceiro tenta resolver a situação de forma mais pacífica possível.

O relacionamento entre pais e filhos é algo bastante complexo e mutável ao longo do desenvolvimento da criança, muitas dificuldades que os pais tiveram quando pequenos e dificuldades relativas a vida atual no casamento, no ambiente em que vivem ou na profissão, transparecem no relacionamento com os filhos podendo gerar problemas as atitudes que se tem frente a criança, a imagem que se constrói sobre o que é ser bom pai ou boa mãe, a filosofia, crenças e valores pessoais em relação a educação das crianças, tudo isso também influencia de modo marcante na estruturação do relacionamento; porém, a maneira como nos comunicamos com a criança, as mensagens que enviamos a cada momento em que interagimos com ela constituem um alicerce poderoso na relação.

A escolha do tema “A Importância da Família na Aprendizagem Escolar das Crianças de Educação Infantil, ocorreu por meio do trabalho realizado em uma UBS, (Unidade Básica de Saúde) como agente de saúde, participando diretamente dos problemas familiares da comunidade, foi notória a demanda de encaminhamentos das escolas com pedidos para fonoaudiólogos, psicólogos e até neurologistas. Em conversas com estes especialistas sobre algumas destas crianças encaminhadas pela escola, todos diziam as mesmas coisas, que os problemas ou o que pareciam distúrbios se tratavam muito mais de problemas no âmbito familiar, as crianças com dificuldade na fala por exemplo tinham família que não as estimulavam na aprendizagem, que não participavam da vida escolar de seus filhos, deixando tudo para a escola resolver. Sendo assim percebemos que é fundamental a participação da família na vida escolar das crianças de E. I.

DESENVOLVIMENTO:

1. O DESENVOLVIMENTO EMOCIONAL

O objetivo primordial da escola é a integração da criança na sociedade, facilitando assim o seu aceso ao mundo dos adultos.

A entrada na escola, para as crianças é a primeira grande separação de seus pais, e daquilo que ela estava habitada até agora. Ocorrem também situações difíceis de serem enfrentadas tais como o primeiro dia de aula, nascimento de irmãos, troca de babá, morte de uma pessoa querida, podem ser fatores que causaram para a criança um processo traumático ou regressivos, podendo assim se refugiar em períodos que anteriormente se sentia mais seguras e confortável. Nos momentos da vida em que a criança enfrenta desafios importantes o comportamento regressivo é uma tendência.

Vê-se, portanto que as manifestações de comportamento regressivo fazem parte do desenvolvimento normal da criança, naturalmente existem diferenças entre a regressão normal e a regressão patológica. Essencialmente, a regressão normal caracteriza-se por ser transitória após certo período de tempo variável de acordo com cada criança ou com a situação que está passando, predominando novamente a tendência do crescimento, ou seja, a força da progressão.

Por outro lado, a regressão patológica caracteriza-se fundamentalmente, por ser bem mais duradoura, prendendo o desenvolvimento da criança em uma ou mais áreas, ocasionando desarmonia entre os diversos aspectos da evolução escolar.

Entre esses movimentos de idas e vindas, do passado ao presente neste processo de evolução, fica a importância de respeitar o ritmo individual da cada criança, posto que cada uma vê o mundo de uma maneira própria e expressa sua percepção de modo diferente.

Muitos pais estabelecem uma programação rigorosa a ser cumprida pela criança, ficando aflitos quando seus filhos saem do esquema traçado. A maior e mais comum conseqüência dessa frustração é tentar apressar, desnecessariamente, o ritmo natural da criança, criticando-a ou comparando-a depreciativamente com outras que progridem em menor espaço de tempo. Esse tipo de comportamento dos pais causa uma desmotivação e frustração na criança, deixando-a com baixa autoestima e com pouca vontade de aprender coisas novas, pois acredita, em seu íntimo, que por não se dar bem ao que se dedicou no passado, também não se dará bem com experiências novas.

“As crianças, tais como os adultos,

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