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A CRISE IMOBILIÁRIA DOS ESTADOS UNIDOS E SEUS REFLEXOS NO BRASIL

Por:   •  11/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.403 Palavras (6 Páginas)  •  441 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO ALTO VALE DO RIO DO PEIXE-UNIARP

CURSO DE DIREITO

RONALDO FROZZA

A CRISE IMOBILIÁRIA DOS ESTADOS UNIDOS E SEUS REFLEXOS NO BRASIL

CAÇADOR

2012

RONALDO FROZZA

A CRISE IMOBILIÁRIA DOS ESTADOS UNIDOS E SEUS REFLEXOS NO BRASIL

O presente trabalho tem por objetivo a obtenção de nota na disciplina de Economia Política do curso de Direito ministrado pela Universidade do Alto Vale do Rio do Peixe, sob orientação da Professora Thiara.

CAÇADOR

2012

SUMÁRIO

1.INTRODUÇÃO............................................................................................................3

2. A Crise Imobiliária dos Estados Unidos e Seus Reflexos no Brasil........4

2.1 Crise imobiliária dos Estados Unidos......................................................4

2.1.2 Impactos na economia brasileira............................................................6

3.Conclusão........................................................................................................7

 

 

1. Introdução

No  final de 2007 ao início do segundo semestre de 2008 o mundo foi surpreendido por uma imensa crise financeira nos EUA, com reflexos imediatos por todos os países, sendo esta crise considerada um das piores de todos os tempos.

Como propulsor dessa crise está o mercado imobiliário americano, impulsionado pelo maior ciclo de crescimento da história, iniciado em 2003, logo após o estouro da bolha das empresas de tecnologia.

O presente trabalho pretende dar uma visão geral sobre as crises e seus impactos para a economia mundial, e também  para a economia brasileira.

2. A Crise  Imobiliária dos Estados Unidos e Seus Reflexos no Brasil

2.1 Crise imobiliária dos Estados Unidos

Em agosto de 2007, o mercado imobiliário dos Estados Unidos entrou em crise, levando a uma crise financeira cujos efeitos foram sentidos em todo o mundo. Devido ao risco, o Federal Reserve interferiu no mercado financeiro. A crise, que começou no mercado imobiliário Dos Estados Unidos e  se espalhou rapidamente, levando a quedas e desvalorizações em todas as bolsas do mundo.

A origem disso se teve no excesso de liquidez da economia mundial nos últimos anos seguido de um aumento na taxa de juros. No  início de 2000, a economia mundial tem passado por um período de crescimento sem abalos de qualquer natureza. Esse crescimento tornou o mercado financeiro muito líquido. O excesso de otimismo levou os investidores internacionais a aplicarem seu capital em títulos de menor confiança2, entre eles o mercado subprime de hipotecas nos Estados Unidos. Em outras palavras, havia muito dinheiro para ser investido no mercado financeiro mundial,ao comprar um título, o investidor leva em conta a credibilidade do tomador de empréstimo, ou seja, se há chance de que ele não pague a dívida. Quanto menor a credibilidade do emissor do título, maiores as taxas de juros, para “compensar” os riscos de moratórias. Em geral, a classificação de riscos é feita por agências de rating. O exemplo mais conhecido de classificação de risco é o risco-país, que mede o risco de não-pagamento dos títulos emitidos por governos, por hipotecas concedidas a pessoas que não tem bom crédito, seja pela ausência de comprovação de renda, seja por histórico de inadimplência. No início dos anos 2000, as corretoras imobiliárias passaram a conceder cada vez mais crédito ao mercado subprime, uma vez que a economia estava aquecida e vivia-se um momento de otimismo e de liquidez.

Os créditos subprime quase sempre são estruturados em 30 anos, na forma 2/28 ou 3/27, ou seja, os dois ou três primeiros anos têm juros e prestações menores. As pessoas que são usuários deste tipo de crédito renegociavam suas hipotecas ao final do período inicial, o que era possível com os preços dos imóveis em ascensão, conseguindo até mesmo receber alguma diferença em dinheiro.

As  dívidas  de alto risco(subprime) passaram então  a se espalhar pelo mercado financeiro, levando o risco a todo o sistema, onde processo ocorre da seguinte maneira: as corretoras imobiliárias, contando com o pagamento das hipotecas, fazem empréstimos com outra instituição. Essa instituição, por sua vez, também emite títulos de dívida, o que gera uma cadeia de títulos que abrange todo o sistema financeiro. Essa corrente de dívidas não se restringiu aos Estados Unidos (EUA), uma vez que diversos bancos europeus também compram títulos gerados por empresas norte americanas.

O Federal Reserve (Fed), Banco Central do EUA, passou a se preocupar que o aquecimento da economia levasse a pressões inflacionárias, e começou, em 2004, um processo de aumento da taxa de juros que durou até 2006.  A taxa de juros passou de 1% para 5,25% ao ano e o aumento da taxa de juros levou a uma dificuldade cada vez maior para os tomadores de empréstimos subprime conseguirem manter os pagamentos em dia. Tomadores de empréstimos com pouco crédito pagando taxas de juros cada vez maiores acabaram levando a um resultado inevitável: inadimplência.

Neste mesmo ano, quando uma das maiores corretoras imobiliárias dos Estados Unidos decretou falência levou a um temor entre os investidores internacionais, que passaram a tentar vender os títulos que tinham em mãos. O aumento da oferta e diminuição da demanda por papéis causou a queda em todas as bolsas do mundo. O impacto foi particularmente sentido em paíse se emergentes, já que seus títulos têm maior risco, fator que é evitado por corretores em épocas de crise. Na Europa, o efeito da crise foi maior ainda, já que os bancos europeus eram um dos grandes compradores de títulos subprime.

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