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A Contribuição Da música Na Educação Infantil.

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Por:   •  28/3/2015  •  2.862 Palavras (12 Páginas)  •  462 Visualizações

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JOSIANE DE SOUZA

A CONTRIBUIÇÃO DA MÚSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Educação Especial Inclusiva do Curso de Pós-graduação do Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI.

Professor Tutor Externo: Paulo Soares

MUNDO NOVO/MS

2014

A CONTRIBUIÇÃO DA MÚSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

1 RESUMO:

A pesquisa discute sobre um conhecimento mais amplo que visa dar uma contribuição, para outros profissionais que trabalham com a Educação Infantil no início da fase escolar, ou seja, do Berçário ao Pré-II. O propósito de ouvir, ou até mesmo produzir uma música tem de existir, pois, por exemplo: uma pessoa que martela um prego em um pedaço de madeira produz uma determinada seqüência de sons, mas neste caso ela não está intencionada em compor uma música e sim em trabalhar, pregar o prego na madeira.

Portanto, neste caso o som produzido não é uma música e sim apenas resultado do atrito no prego com a madeira. A música é encarada como uma linguagem artística estruturada e organizada, que está presente o tempo todo em nossas vidas e, como uma forma de arte, ela se caracteriza como um meio de expressão e comunicação entre pessoas de uma mesma comunidade, entre comunidades e também entre nações, enfatizando o caráter cultural que a música apresenta. Afinal em cada música nós podemos encontrar características e conhecer um pouco mais sobre o compositor, o cantor e até mesmo o país de origem.

Através da música nós podemos comunicar uma idéia, relatar uma situação do cotidiano, um sentimento…enfim, como meio de expressão, a música faz parte da vivência humana e está presente no mundo inteiro, sem excluir raça, gênero ou até mesmo religião.

2 PALAVRAS CHAVE: Música, Suporte Pedagógico e Recursos.

3 INTRODUÇÃO :

Um dos maiores desafios da educação brasileira é a implantação de uma educação de qualidade e organizada que atendam a todos os alunos reconhecendo as diferenças e suas necessidades, a música entra como fator de enriquecimento no processo educacional. A Educação vai de encontro à espécie humana, já que somos seres racionais neste planeta e ela busca perceber e atender as necessidades educativas de todos os alunos, em sala de aula comum, em um sistema regular de ensino, para melhorar e aprimorar o conhecimento e o desenvolvimento pessoal de todos. Visando este desafio se faz necessário a exploração de condições que nos dê suporte para conseguir adentrar em meio a essas exigências, à partir deste raciocínio me interessei pela música visando sua contribuição na Educação infantil. Afinal a música neste contexto deve ser compreendida como forma de expressão sensível do ser humano, que se dá em um processo contínuo que envolve perceber, sentir, experimentar, imitar, criar e refletir, concebida como uma linguagem artística.

A intenção deste trabalho logo após algumas observações em escolas, é de trazer uma ajuda significante de apoio para o professor e para o desenvolvimento das crianças, dependendo do enfoque pedagógico do professor, tais como: a criação, a imaginação, a atenção, a socialização, a sensibilização, a reflexão, a percepção e a expressão corporal da criança.

4 DESENVOLVIMENTO:

Não podemos negar de forma alguma que a música sensibiliza o ser humano, mas precisamos deixar claro que esta sensibilidade não é algo comum a todos e também não se resume no aspecto mais importante em se tratando da relação entre a música e o ser humano. “ Ser sensível a música não é uma questão mística ou de empatia, não se refere a uma sensibilidade dada, por razões de vontade individual ou de dom inato, mas sim uma sensibilidade adquirida, construída num processo” (PENNA, 1990, p.21).

Entretanto, durante todo este movimento que está acontecendo em nossa sociedade, percebemos que não é somente a escola que não está se preocupando com questões intrínsecas à sensibilidade, à afetividade, à sociabilidade, à brincadeira, ao lazer, à música etc. Atualmente, os próprios pais exigem cada vez mais cedo de seus filhos algo além do que eles poderiam dar naquele momento.

As crianças pertencentes a uma classe social mais favorecida, desde cedo freqüentam inúmeros cursos, que poderíamos chamar de extra-curriculares, como inglês, balé, natação, judô, informática, entre outros, não sobrando tempo para fazer o que gostam e necessitam, como: brincar, ouvir música, ler ou ver um bom livro, pois têm horário para tudo, e normalmente elas não são consultadas sobre o que gostariam de fazer, são forçadas a fazer aquilo que os pais acreditam ser melhor para elas.

Já as crianças pertencentes a uma classe social menos favorecida, que não têm acesso, na maioria das vezes, a cursos extra-curriculares, desde cedo assumem responsabilidades que antes cabiam ao adultos, como por exemplo cuidar da casa, cuidar dos irmãos mais novos etc.

Deste modo, podemos perceber que independente da classe social, as crianças estão abandonadas afetivamente pelos seus próprios pais.

“Na infância pós-moderna, estar sozinho em casa é uma realidade diária. As crianças sabem agora o que normalmente apenas os adultos sabiam: as crianças na sua maioria são sexualmente esclarecidas e muitas vezes experientes; elas entendem e algumas delas já tiveram a experiência com drogas e álcool; e os novos estudos mostram que muitas vezes elas experimentam as mesmas pressões que as mães solteiras que trabalham, como esforçar-se para administrar o estresse da escola, o trabalho em casa e a dinâmica interpessoal da família” (STEINBERG e KINCHELOE, 2001, p.75).

Portanto, as crianças estão se tornando cada vez mais individualistas, agressivas sem a capacidade para perceber, sentir as pessoas que estão à sua volta, e na escola só querem saber de lutar, bater, brincar de matar, brincar com armas de brinquedos,

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