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A DEFICIÊNCIA AUDITIVA E A INCLUSÃO NAS ESCOLAS

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Por:   •  6/11/2013  •  1.746 Palavras (7 Páginas)  •  653 Visualizações

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DEFICIÊNCIA AUDITIVA E A INCLUSÃO NAS ESCOLAS

SIRLEY DE FÁTIMA G. DA SILVA

RESUMO: O presente estudo teve como objetivo geral priorizar as crianças com deficiência auditiva e sistematizar o apoio da família como parte essencial para a aquisição da inclusão dessas crianças. Nesse aspecto cabe a nós, professores nas séries iniciais do ensino fundamental a preocupação com a necessidade da inclusão de forma digna e plena a todos os portadores de deficiência auditiva nas escolas públicas e regulares.

Palavras Chaves: deficiência auditiva, inclusão nas escolas, escola, família.

1. INTRODUÇÃO

O presente assunto tem como objetivo enfocar questões sobre a inclusão de portadores de deficiência nas escolas públicas e o ensino para deficiente auditivo no Brasil. Refletindo e questionando sobre o ponto de partida das ações realizadas na educação regular, especial e do surdo em nosso país.

Nesse sentido a escola deve construir no cotidiano educacional um processo de mudança social, fundamentado nos princípios dos direitos humanos e da cidadania de modo a oferecer a todos os alunos o direito à igualdade de oportunidades, transformando o ensino considerado tradicional e em um ensino crítico e reflexivo que modifique o pensamento e a realidade cultural do país.

Temos consciência de que o sistema educacional é um dos principais agentes na promoção das mudanças da realidade social e cultural no Brasil. Assim, torna-se necessário ao professor rever algumas práticas para que haja consolidação do objetivo de transformação necessária no país.

2. AS VÁRIAS DEFICIÊNCIAS AUDITIVAS

Esta temática tem como objetivo enfocar questões sobre a deficiência auditiva e o ensino para os portadores dessa deficiência, refletindo e questionando sobre a realidade da educação regular e especial no Brasil.

A Deficiência Auditiva pode ser de origem genética ou adquirida por doenças infecciosas, como a rubéola e a meningite ou temporária, causada por otite, infecções no ouvido médio que se não forem tratadas a tempo podem causar perdas auditivas. Pode ser leve, moderada, severa ou profunda e é identificada por meio de exames auditivos e fonoaudiológicos que revelam o grau da lesão. As dificuldades enfrentadas pelos portadores de deficiência auditiva pode ser minimizado com o uso de aparelho auditivo e na convivência familiar, escolar e comunidade em geral que facilita a compreensão e a comunicação.

Há raríssimas exceções em que a criança surda não perceba os sons. Para seu desenvolvimento da comunicação oral é necessário que o sistema audiofonatário da criança seja preparado segundo suas possibilidades. O processo educativo de crianças portadoras de deficiência auditiva deve ocorrer por meio das relações afetivas, sociais e culturais do indivíduo nos ambientes que freqüentarem, tratando-as como pessoas de audição normal, desde o começo, assim que seja percebida a perda auditiva para que não encontre dificuldades na comunicação.

As fibras associadas das áreas de audição, com as motoras da fala, mostram parcial desenvolvimento no segundo semestre de vida e estão diretamente relacionadas com os fenômenos das auto-imitações silábicas, início da expressão oral. Se nesta época a criança for estimulada dentro de um padrão acústico organizado e reforçador, ela inicia imitações do ambiente e usando da inteligência, das habilidades motoras do corpo, dos sentidos, da afetividade e da experimentação aprende o uso simbólico das palavras. (CICCONE, 1996, P.1).

O convívio com situações que estimule a comunicação amplia e aperfeiçoa a audição, levando as crianças a reconhecer os nomes dos objetos e seres relacionados ao ambiente com o auxílio da visão. É importante que perceba a parte sonora das coisas que ela vê, para que possa progredir sua função auditiva que consiste em receber mensagens e repetir esquemas sonoros.

3. A INCLUSÃO NA ESCOLA

É necessário fazer uma ação-reflexo-ação, visando à inclusão das pessoas com surdez tendo em vista a sua capacidade de freqüentar e aprender em escolas comuns, promovendo o desenvolvimento de um pensamento mais elaborado. A escola pública deve contribuir também para a formação de uma sociedade mais justa, essa é uma tarefa ampla e complexa, que requer dos sistemas de ensino uma nova organização.

As prática pedagógicas constituem o maior problema na escolarização das pessoas com surdez. Torna-se urgente, repensar essas práticas para que os alunos com surdez, não acreditem que suas dificuldades para o domínio da leitura e da escrita são advindas dos limites que a surdez lhes impõe, mas principalmente pelas metodologias adotadas para ensiná-los. (DAMÁZIO, 2007, p.21).

Entre as barreiras enfrentadas pelos portadores de deficiência auditivas estão as atitudes preconceituosas, que prejudicam o desenvolvimento de ambos. É preciso que seja compreendido nas suas especificidades, o trabalho diferenciado e com amor possibilita a atuação e o desempenho dos alunos de forma positiva, pois transmite segurança e força de vontade para aprender, visto que muitos acreditam que suas aprendizagens são limitadas devido à surdez.

O mês de dezembro, mais especificamente no dia 03, celebras-se o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência. No que se refere à educação escolar, as políticas públicas voltadas para esta população têm sido alvo de intenso debate. A inclusão escolar é a política que promove o direito de toda criança a freqüentar a escola regular, independente de suas condições físicas, mentais ou sociais.

As críticas a esta proposta vêm, sobretudo, de três grupos: as escolas especiais, que querem manter seus direitos a oferecer o ensino regular às pessoas com deficiência; uma parte do movimento dos surdos que quer manter suas escolas, instituições estas entendidas como próprias a uma determinada cultura surda; parte dos professores das escolas regulares, que se sentem despreparados para lida com este novo público.

4. A DEFICIÊNCIA AUDITIVA E A INCLUSÃO NAS ESCOLAS

A proposta da inclusão escolar orienta a transformação das escolas especiais em centros de atendimento educacional especializado,

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