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A EDUCAÇÃO FÍSICA COMO UMA VIA DE INTERVENÇÃO NO DESENVOVIMENTO DAS PESSOAS COM NECESSIDADE EDUCATIVA ESPECIAIS: UM OLHAR REFLETIVO NO MUNICÍPIO DE ALTAMIRA.

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Por:   •  15/8/2013  •  2.086 Palavras (9 Páginas)  •  760 Visualizações

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A EDUCAÇÃO FÍSICA COMO UMA VIA DE INTERVENÇÃO NO DESENVOVIMENTO DAS PESSOAS COM NECESSIDADE EDUCATIVA ESPECIAIS: UM OLHAR REFLETIVO NO MUNICÍPIO DE ALTAMIRA.

Héldo Barradas Da Silva*

Jaquelene Suk*

Milena Dias*

Laine Rocha Moreira**

RESUMO

A inclusão se tornou um amplo campo de discussão para área educacional. Pois, o preconceito ainda prevalece na sociedade atual. Sabe-se que a educação é sem duvida, um meio indiscutível para a construção de uma sociedade mais consciente, sobretudo, a educação física. Nesta perspectiva, o presente artigo teve como objetivo realizar um relato da experiência vivida por parte dos acadêmicos do curso de Licenciatura Plena em Educação Física, da Universidade do Estado do Pará, turma de 2011, na instituição de Pais e Amigos Excepcionais (APAE), bem como tecer comentários e realizar uma pequena reflexão a respeito do assunto. Subsidiado por vários autores que tecem uma discussão a respeito do tema. Tendo com banco de dados: SCIELO, Artigos Científicos. Dentro os fatores observados, foi possível perceber que a Instituição Associação de Pais e Amigos Excepcionais (APAE), se constitui como a única que comporta as necessidades das pessoas com necessidades especiais. Além disso, a educação física se constitui como uma ferramenta indispensável para a formação dos PNEs, haja vista as suas inúmeras possibilidade de intervenção. Todavia, o presente tema merece sem sombras de duvidas, uma maior atenção e deve ser alvo de nossas pesquisas. Pois, o preconceito com relação às PNEs, ainda é uma triste realidade existente na sociedade.

Palavras-Chave: Educação inclusiva, Pessoas com Necessidade Especiais, Educação Física

INTRODUÇÃO

A inclusão a um longo tempo tornou-se um amplo campo de discussão para área Educacional, no que concerne o seu conceito e principalmente, a sua introdução no âmbito escolar e forma de manifestação na formação do aluno excepcional.

De acordo com Sassaki (apud Cidade e Freitas, 2003) a inclusão é um processo amplo, com transformações, pequenas e grandes, nos ambientes físicos e na mentalidade de todas as pessoas, inclusive da própria pessoa com necessidades especiais (PNE).

Neste sentido, Cidade e Freitas (1997) afirma que “para promover uma sociedade que aceite e valorize as diferenças individuais, aprenda a conviver dentro da diversidade humana, através da compreensão e da cooperação.”

Sabe-se que a educação é sem duvida, um meio indiscutível para a construção de uma sociedade mais consciente. Sendo a escola o espaço onde deve possibilitar, a todos os cidadãos, o acesso ao conhecimento e o desenvolvimento de competências, isto é, aprendizagem do conhecimento produzido ao longo do tempo pela humanidade e sua utilização como um efetivo cidadão. (MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO: Secretaria de Educação Especial, 2004 p. 07)

Sobretudo, a educação física possui um importante papel nesse processo. Para Rodrigues (2003), “a educação física como um dos componentes curriculares da educação básica, não pode ficar indiferente ou neutra face ao movimento da educação inclusiva.”

Assim, com base no que foi exposto até então, o presente artigo teve por objetivo realizar um relato da experiência vivida por parte dos acadêmicos do curso de Educação Física, da Universidade do Estado do Pará, turma de 2011, na instituição de Pais e Amigos Excepcionais (APAE), em seguida fazendo um breve relato a respeito do contexto histórico da instituição, bem como tecer comentários e realizar uma pequena reflexão a respeito do assunto.

JUSTIFICATIVA

A necessidade de discutir sobre as diversas questões que permeiam no campo da inclusão é ainda hoje, fundamental. Haja vista, a realidade enfrentada e observada nas instituições de ensino e outras de natureza distintas. Pois, a discriminação enfrentada pelas pessoas com necessidade especial, ainda prevalece com bastante força na sociedade.

Nesta perspectiva, Duarte e Lima (2003, p.95) expõe que por mais que aprendizagem com a diferença seja um fator extraordinário, isso muitas vezes é desconsiderado. Devido o estabelecimento de um padrão a ser referenciado na sociedade, ou seja, levando em consideração a beleza, o corpo perfeito, como se os corpos fossem padronizados. A conseqüência disso é o estabelecimento do preconceito, presente em toda cultura e é característico do homem pelo menos da maioria.

Outro ponto de discussão é a falta de um apoio pedagógico as necessidades especiais. Podendo ser um fator determinante para que essas crianças e adolescentes não estejam na escola: muitas vezes as famílias não encontram escolas organizadas para receber a todos e, fazer um bom atendimento, o que é uma forma de discriminar. A falta desse apoio pode também fazer com que essas crianças e adolescentes deixem a escola depois de pouco tempo, ou permaneçam sem progredir para os níveis mais elevados de ensino, o que é uma forma de desigualdade de condições de permanência. (MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO: Secretaria de Educação Especial, 2004 p. 07)

Assim, torna-se indiscutível a necessidade de tece um debate contínuo com relação às pessoas com necessidades especiais e seu ingresso no âmbito escolar. Logo, por este motivo o presente trabalho visou realizar um estudo na instituição APAE, sendo esta, a única que comporta a necessidade das PNE, no município de Altamira – PA.

METODOLOGIA

O presente trabalho passa por três importantes estágios: Foi primeiramente realizado um estudo bibliográfico, no que concerne o conceito de inclusão, a escola e as PNEs e entre outros pontos no que diz respeito o tema em questão. E subsidiado por autores que tecem uma discussão relevante no que tange a realidade no campo do processo de inclusão. Dentre estes são: Aguiar e Duarte (2005); Duarte e Lima (2003); Glat e Pletsch (2004) e outros. Tendo como Banco dados: SCIELO e Artigos Científicos.

Em seguida foi desenvolvido um estudo de campo de caráter exploratório, na instituição APAE, com o intuito de conhecer melhor o trabalho realizado na referida instituição. O terceiro momento foi o desenvolvimento de um processo de intervenção na Instituição, onde ocorreu uma serie de atividades físicas, como jogos e brincadeiras de caráter competitivo e principalmente, cooperativo. Com o intuito de evidenciar a importância

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