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A Evolução da ideias da Fisica

Por:   •  2/2/2018  •  Relatório de pesquisa  •  1.737 Palavras (7 Páginas)  •  936 Visualizações

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EVOLUÇÃO DAS IDÉIAS DA FÍSICA

ANTONIO S. T. PIRES

Resumo: Os temas apresentados a seguir foram baseados em acontecimentos históricos retirados do livro Evolução das ideias da Física de Antonio Pires. Onde iremos abordar o surgimento da Física como Ciência, através de fatos relatados e documentos. Também

é um tema bastante extenso, más, bem interessante.

INTRODUÇÃO

Este resumo irá abordar a vasta área da ciência, desde o principio na antiguidade até a mecânica de Newton, onde acontecem grandes avanços na área da ciência como um todo.

O objetivo é ver em relatos e documentos, fatos sobre grandes percursores da Física, cada um em seu determinado tempo e lugar. Assim, aprimorarmos nossos conhecimentos históricos e ver o quão importante eles foram para a humanidade. A investigação se dará pelo método bibliográfico, baseado no livro de Antonio Pires, Evolução das ideias da Física.

REFERENCIAIS TEÓRICO-METODOLÓGICOS

A Ciência na Antiguidade – Mesopotâmia e Egito

Cerca de 3000 ou 4000 a.C. nações antigas vinham a se desenvolver, más de uma forma em que esse desenvolvimento e contribuição se desse apenas na área da Matemática e Astronomia, os Egípcios desenvolveram o calendário, onde ele era dividido em 365 dias com meses de 30 dias cada Os métodos de cálculos matemáticos no Egito não estavam em condições de fornecer base aos conhecimentos astronômicos. Em tudo que as fontes de estudos egípcios nos fornecem, nem há mesmo referência de um eclipse, o que não acontece com a civilização mesopotâmica. É possível, todavia que os textos egípcios que nos foram transmitidos pelos egípcios, escritos em papiro, se tenham perdido, em quanto que, os babilônicos, gravados em tabuinhas, eram de mais fácil conservação. Os anos, agrupados em 3 estações de 4 meses cada, denominadas Inundação, Inverno e Verão. Aos 360 dias acrescentavam do fim de cada ano, 5 dias, formando realmente o ano de 365 dias, como o nosso.

Já os Babilônios tiveram um avanço enorme na Astronomia, fazendo previsão de fenômenos astronômicos, com isso desenvolveram sua Astronomia motivada por sua agricultura, religião, Astrologia e confecções de calendários. Os babilônios registravam sistematicamente os acontecimentos celestes, como os aparecimentos e desaparecimentos do planeta Vênus, eclipses solares e lunares, além de fenômenos meteorológicos. Com isso, de 500 a 300 a.C. eram capazes de fazer algumas predições astronômicas, baseadas em regularidades aritméticas (e não modelos geométricos do cosmo), como as de eclipses lunares (os solares são mais difíceis de prever).

OS PRIMEIROS FILÓSOFOS GREGOS

        No início do século VI a.C. começou a surgir modelos de pensamentos, onde um grupo de pensadores na costa do mar do Egeu, iniciou um questionamento sobre a natureza do mundo onde viviam, de como as coisas eram feitas. Queria entender a origem do mundo físico. Esses filósofos se separaram da mitologia, onde abriram sua mente para ir bem além da criação feita por deuses. Vários filósofos com muitas teorias um pouco absurdas sobre a origem da vida, todas com relação a natureza.

Não se sabe ao certo o porque desses filósofos procurar explicações sobre a natureza além do que sabiam sobre os deuses antigo, historiadores relatam que se deve ao lugar de onde eles eram, havia uma diversidade de leis e regulamentações, havia a necessidade de buscar mais conhecimento.

Tales, da cidade de Mileto é conhecido como o primeiro filósofo da história da humanidade. Não o primeiro a utilizar o termo filósofo para referir-se a si mesmo, mas o primeiro a fazer jus ao título por sua forma de proceder, ao promover um afastamento da visão mitológica do mundo e buscar as causas primeiras, ou a causa primeira única, das coisas e fenômenos da natureza com base, exclusivamente, na razão e observação da própria natureza.

Segundo Anaximandro todas as coisas originam-se umas das outras, e desaparecem em outras de acordo com a necessidade; Elas dão a cada outra justiça e recompensa pela injustiça de conformidade com a ordem do Tempo. Segundo ele a transformação de uma coisa em outra é regulada pela “necessidade”, que determina como o fenômeno evolui no tempo. A multiplicidade de coisas que constituem a natureza deriva de uma origem ou princípio simples, chamado o apeíron (άπειρον), o ”indefinido” ou ”infinito”.

A Terra é um corpo de dimensões finitas flutuando no espaço. Ela não cai por não haver direção particular para ela cair. Ela “não é dominada por nenhum corpo”.Anaximandro considerava a Terra como um cilindro que repousava sobre um eixo orientado no sentido leste-oeste e cuja altura correspondia a um terço de seu diâmetro). O Sol, a Lua, e as estrelas giram em torno da Terra, formando ciclos completos. Imensas rodas, similares a uma carroça de rodas, carregam a Terra. Elas são furadas no interior (como uma roda de bicicleta), cheia de fogo, e perfuradas ao longo de suas superfícies laterais. O Sol, a Lua e as estrelas que vemos no céu são os fogos vistos através desses buracos. Essas rodas são, provavelmente, a razão de os planetas não caírem. As estrelas estão sobre as rodas mais próximas de nós, a Lua na roda intermediária, e o Sol sobre a roda mais afastada de nós. Suas distâncias da Terra estão na proporção “muito longe”, “mais longe ainda”, e “enormemente longe”.

O terceiro foi Anaxímenes de Mileto, para ele, o princípio fundamental (gr. ἀρχή) da Natureza era o ar, e a própria alma era constituída de ar. A rarefação ou condensação dessa substância primordial produzia as transformações do mundo e até mesmo o calor e o frio era determinado por esses fenômenos (frio = condensação; calor = "afrouxamento" do ar). Na astronomia, concebeu um sistema geocêntrico para a posição relativa dos corpos celestes. Achava que a Terra, o Sol, a Lua e os demais corpos celestes eram planos e flutuavam no ar. Além disso, todos os corpos celestes haviam se originado da Terra e se moviam em torno dela (sistema geocêntrico).

OS PITAGÓRICOS

Não se sabe muito sobre Pitágoras, acredita-se que ele nasceu em 580 em Samos, depois mudou-se para Crótona. Foi um fundador da irmandade Pitagórica, que embora seja de caráter religioso, se dedicava a Matemática e à Filosofia. Ainda que o pitagorismo pouco ou nada haver com o pai fundador Potágoras, cujas doutrinas são mais desconhecidas do que seus dados sobre a vida, é possível identificar um núcleo de teses comum a assim chamada escola Pitagórica.  Metempsicose: doutrina que difundia a crença na reencarnação das almas, sujeitas a punições e recompensas pelo comportamento em vidas anteriores;

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