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A Felicidade Das Borboletas

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Por:   •  27/3/2015  •  550 Palavras (3 Páginas)  •  423 Visualizações

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A felicidade das borboletas

PATRÍCIA ENGELSECCO

Como profissional se uma mãe viesse pedir minha ajuda diria que não se escomodaria do problema, sei como pode ser difícil, mas devemos incentivar a autonomia da criança, sei que na primeira dificuldade o nosso impulso é correr e proteger, fazer por eles, mas não podemos. Devemos dar condições para que eles se superem, é comum as famílias se isolarem ou até mesmo negar os problemas por medo do preconceito ou por medo da rejeição, sabemos como é difícil lidar com a dor do próximo.

Nosso preconceito é que atrapalha, como no livro quando as amigas de Marcela trouxeram-lhe borboletas para que ela também as vice, e esse é o comportamento geral das crianças, o companheirismo o incentivo, a cumplicidade enfim, não sei por que perdemos essa “bondade nata” acho que é a tão falada pureza.

Onde eu trabalhei tinha duas crianças excepcionais e no horário do recreio brincavam todos juntos, quando não conseguiam correr os colegas se revezavam para empurrar o carrinho, muitas vezes eu os via dando a mão para um aluno com baixa visão se locomover melhor e pegar os brinquedos, ou simplesmente diziam esta ali, mas aquele ali gesticulando até que ele achasse o que procurava, ele sempre perdia a bola vermelha quando ela parava perto do muro que também era vermelho, mas isso não era obstáculo para que desistisse, sempre que podia corria atrás da tal bola vermelha e nem sequer uma vez pedia a outro que pegasse a bola para ele, ou dizia não quero mais brincar.

Não tem receita mágica, tem trabalho e esforço, devemos agir em conjunto com a escola, pais, médicos para dar apoio e sustentação às crianças portadoras de necessidades especiais.

Verificamos que desde o começo dos estudos até hoje já ouve um avanço na medicina nas pesquisas e no nosso modo de pensar, mas ainda não é o suficiente, a batalha é longa e a guerra ainda esta distante de acabar, insistoem dizer, estamos

no caminho certo, mas temos que perseverar, como Marcela foi incentivada a dançar balé, nós também temos que ficar atentos para incentivar nossos alunos a superação, ao desenvolvimento, para que eles, como a Marcela possam conquistar seu sonhos, alcançarem seus objetivos, serem autônomos, e nunca dependerem de outros para realizar suas tarefas.

Este mês estou participando de um curso de cuidador e a pauta de ontem foi deficiência visual, uma moça simpática e espontânea, cega de nascença foi dar seu depoimento, e assim como Marcela ela superou seus medos e foi à luta, estudou na capital, fez faculdade de música e hoje é professora. Muito orgulhosa de seus feitos, perguntou se havia algum guarda no auditório e contou-nos que havia realizado um sonho, o de dirigir, em um local seguro e com apoio de um amigo e são com esses amigos loucos que nossas melhores experiências tomam forma sem medo, sem preconceito.

Mediante este estudo posso concluir que as mudanças têm que partir de nós mesmos, e a maior proteção que podemos dar as nossas crianças é deixa-las lutar, sabendo que podemos lutar junto, mas nunca impedi-las. É deixa-las cair para aprender se cuidar sozinha e ao mesmo tempo saber que podemos ampara-las, mas nunca proibi-las de se arriscar, devemos incentiva-la a seguir seus sonhos, e jamais devemos desencoraja-los.

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