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A GESTÃO DO CONHECIMENTO COMO LEGADO E IMPULSOR PARA INOVAÇÃO CORPORATIVA

Por:   •  28/7/2022  •  Projeto de pesquisa  •  3.323 Palavras (14 Páginas)  •  45 Visualizações

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GYSELE  FERNANDES DOS SANTOS ROGO

Pré Projeto do Programa de Mestrado em Ciência da Informação da Universidades Estadual de Londrina

A GESTÃO DO CONHECIMENTO COMO LEGADO E IMPULSOR PARA INOVAÇÃO CORPORATIVA

[pic 3]Londrina

2017


RESUMO

A presente pesquisa tem como objetivo avançar os estudos sobre a gestão do conhecimento como um elemento estratégico corporativo, tema relativamente novo no contexto empresarial que vem emergindo como fundamental para os processos de inovação. Tendo em vista a necessidade de entender como este conhecimento é gerado, armazenado e disposto para solução de problemas e tomada de decisão. O ativo cognitivo ou base de conhecimento empresarial que se traduz em sua capacidade tecnológica de produzir bens ou serviços e consequentemente inovar. Portanto, o modo e a presteza  com que se constrói e conserva suas capacidades tecnológicas ou seja, toda base de conhecimento, sobretudo capacidade para inovação, possui um impacto em sua capacidade competitiva. Como procedimento metodológico pesquisa de base qualitativa, bibliográfica, de natureza descritiva.


1.PROBLEMATIZAÇÂO

A gestão do conhecimento observa uma variedade de outros temas relacionados às questões da informação e do conhecimento nas organizações,  como a criação e o uso deste conhecimento na gestão da inovação e da criatividade; o compartilhamento de informações; a aprendizagem organizacional e os cuidados  com os registros e documentos, que levam à criação e manutenção de repositórios de conhecimento e memória organizacional;

A problemática desta pesquisa é, portanto entender: como as organizações promovem o estimulo a explicitação do conhecimento tácito dos seus colaboradores, para o registro e manutenção desse conteúdo com vistas à inovação.


2. JUSTIFICATIVA

        A seguinte pesquisa tem por intuito esclarecer e viabilizar o entendimento da gestão do conhecimento como um conjunto de procedimentos estabelecidos para desenvolver e controlar todo tipo de conhecimento essencial para a empresa atingir seus objetivos estratégicos e assim, obter vantagem competitiva através da inovação.

        Segundo Keith Pavitt,( 2005 ) tecnologia deveria ser vista como um quantum de conhecimento guardado pelas  pessoas e empresas, sendo este resultado de experiências acumuladas em projetos, produção, desenvolvimento de produtos e aprimoramento de processos em sua maioria tácito. Portanto, significa que na maioria das vezes não está formatado em sua totalidade em nenhum tipo de recurso, seja um manual ou software. Esse conhecimento adquirido através de solução de problemas por pessoas e organizações permanece em uma condição substancialmente não codificada.

Uma organização é um locus onde acontece um avanço continuo e acumulativo de conhecimento tecnológico que possui elementos muito próprio e específico daquela organização representado pelo seu know how. A importância dos sistemas de informação na codificação, armazenamento e distribuição da informação é evidente e fundamental para a criação de toda a base de conhecimento organizacional. Que indiscutivelmente depende das pessoas, da sua qualificação, experiência, do conhecimento tácito, da cooperação e explicitação de modelos mentais.

        A viabilidade do trabalho encontra-se na possibilidade de obter um registro sistemático que possa subsidiar a busca de novas atividades  e soluções de problemas técnicos ou organizacionais onde possam ser depositados conhecimentos específicos e intrínsecos existente em suas rotinas com o efeito de viabilizar eficiência para inovação.


3. ABORDAGEM TEÓRICA

3.1 Gestão do conhecimento

Diante de um cenário dinâmico e complexo, no mundo corporativo e na sociedade como um todo. A velocidade dos fenômenos econômicos e sociais de abrangência mundial, como a globalização da economia e o intensivo e amplo uso da tecnologia da informação, passam a ter uma relação substancialmente relevante  no comportamento das pessoas e organizações.

Segundo Castells, (2000) surge um novo paradigma sócio-tecnico-econômico baseado em inovação, informação e conhecimento, bem como a crescente consolidação de tecnologias como a microeletrônica, a tecnologia de informação e as redes de computadores, portanto surgem demandas complexas e multifacetadas para as organizações contemporâneas.

A economia e a sociedade sob o impacto das TICs têm provocado conceitos que procuram caracterizar novas formas de organização da produção, fontes de competitividade, e as demais transformações em curso no ambiente social e produtivo. Portanto, compete elucidar os conceitos de informação e conhecimento. A informação refere-se a dados codificados, enquanto  o conhecimento abrange principalmente aspectos tácitos. O conhecimento é fundamental para se ter acesso à informação, devido à natureza da codificação linguística, técnica ou científica exigida para sua manipulação e transmissão. O conhecimento tácito de um trabalhador pode ser descrito como “capital humano” (Tigre,2005). O conhecimento que realmente se traduz em vantagem competitiva nasce ou é absorvido como conhecimento tácito.

Em seu livro sobre Gestão do Conhecimento  Takeuchi E Nonaka (2008) discorre acerca da dialética do conhecimento, e as divide em dois componentes dicotômicos e aparentemente opostos – isto é, o conhecimento explícito e o conhecimento tácito. O tácito, representado pela dimensão cognitiva, habilidade técnica, know-how, experiência, modelos mentais, crenças e valores, está disponível com as pessoas, é difícil de ser formalizado em meios concretos e comunicado. Por sua vez, o explícito por ser formal e sistemático, é mais facilmente processado, compartilhado e armazenado em documentos, manuais, banco de dados e outras mídias. Há uma necessidade de interação entre tácito e explícito para uma formação do conhecimento. Podemos considerar que existe uma dialética desta interação em movimento de convergência. O conhecimento tácito e o conhecimento explícito são retratados como extremos opostos, quando no entanto não são, são apenas complementares um ao outro, como também interpenetrantes.

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