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A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR E DAS BRINCADEIRAS TRADICIONAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

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Por:   •  19/8/2014  •  667 Palavras (3 Páginas)  •  824 Visualizações

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1.2. O brincar e as brincadeiras tradicionais

Segundo Marques e Garcia (1998), a infância é a idade das brincadeiras. Brincando, a criança satisfaz em grande parte seus interesses, necessidades e desejos particulares. Para conhecer a criança em seu contexto cultural é necessário observá-la no cotidiano e também nas brincadeiras.

Para esses mesmos autores, olhar a criança quando brinca é vê-la demonstrar o seu mundo interior, é perceber como está sendo cultivada pelo seu contexto, é perceber os reflexos da sociedade na criança, é prosperar o futuro hoje.

Ainda que o brincar seja universal, a brincadeira adquire características regionais na ambiência, no linguajar, nos implementos, no canto e nos procedimentos. Ou seja, a transmissão do repertório e brincadeiras folclóricas para a criança é feita primeiramente pela família e por seus companheiros nos momentos de lazer. (MARQUES e GARCIA, 1998)

Na visão desses autores, a brincadeira folclórica inclui uma série de valores que, com o tempo, foram sendo selecionadas de maneira natural por várias gerações, preservando relações de ajustamento à época e ao meio.

Por meio das brincadeiras tradicionais, a criança consegue conjugar seu mundo de fantasia e realidade, transmitindo livremente, de uma situação à outra. Ao participarem das brincadeiras, as crianças demonstram sinais de alegria, risos, certa excitação e prazer. A brincadeira na vida da criança pode ser compreendida como: preparação para a visa, prazer de atuar livremente, possibilidade de repetir experiência, realização simbólica dos desejos, recreação, desenvolvimento de habilidades sociais e contribuição ao desenvolvimento físico e mental. (MARQUES e GARCIA,1998).

De acordo com Pagliaro (1993), existem muitas brincadeiras que podem ser praticadas em grupo e que contribuem para a socialização da criança; entre elas podemos citar: amarelinha, pelada, pião, pula-pula, esconde-esconde, barra-manteiga, duro ou mole, cabra-cega, bolinha de gude, queimada, mímica, bater figurinhas, passa-anel, abraço ou aperto de mão, telefone sem fio, brincadeiras que abrangem a criatividade, nas quais tem de montar o brinquedo, criar o enredo, personagens e a história.

A autora ressalta ainda que as brincadeiras de rua produzem aptidões biológicas, motoras e psicossociais que permitirão ao adulto as condições mínimas de sobrevivência.

O folclore faz parte da porção do meio sócio-cultural e contribui para a formação do caráter da criança.

Por seu intermédio, a criança aprende a lidar com situações, com pessoas e com técnicas sociais análogas àquelas que se defrontará, posteriormente, no mundo social dos adultos. Daí a importância dinâmica das experiências assim acumuladas, seja para seu amadurecimento social, seja para a ulterior transição de uma fase da vida para outra. (FERNANDEZ, 1979. p.24).

De acordo com Kishimoto (2000), a brincadeira tradicional infantil, por ser um elemento folclórico, assume características de anonimato, tradicionalidade, transmissão oral, conservação, mudança e universalidade. Não se conhece a origem das brincadeiras. Seus criadores são anônimos. Sabe-se apenas que provém de práticas abandonadas por adultos, de fragmentos de romances, poesias, mitos e

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