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A IMPORTÂNCIA DO FATOR ERGONÔMICO PSICOLOGICO

Por:   •  6/12/2018  •  Projeto de pesquisa  •  2.900 Palavras (12 Páginas)  •  144 Visualizações

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A IMPORTÂNCIA DO FATOR ERGONÔMICO PSICOLOGICO NA VIDA PROFISSIONAL DOS SERVIDORES DA ÁREA ADMINISTRATIVA DO SERVIÇO AUTONÔMO DE ÁGUA E ESGOTO DE ARACRUZ - SAAE

Ariane Barbosa

Concluinte do Curso Técnico em Segurança do Trabalho no CEEMTI Monsenhor Guilherme Schmitz., graduada em Comunicação Social habilitação em Jornalismo pela UFES (Universidade Federal do Espírito Santo).

Daiane Rocha Rezende de Souza

Concluinte do Curso Técnico em Segurança do Trabalho no CEEMTI Monsenhor Guilherme Schmitz.

Victor Matheus Bonifácio Alves (Orientador)

Graduado em Engenharia Química pela FAACZ (Faculdade de Aracruz), mestrado em engenharia e desenvolvimento sustentável na área de saneamento pela UFES (Universidade Federal do Espírito Santo), pós-graduado em engenharia de segurança do trabalho pela UCAM (Universidade Candido Mendes) e Pós graduado em engenharia sanitária e ambiental.

Endereço: Rua Ernesto Piona, Nº01 – Cohab 2 – Aracruz – Espírito Santo – CEP: 29190-206 – Brasil – Tel: +55 (27) 3256-3419 - e-mail: barbosariane@hotmail.com

RESUMO

Um ambiente de trabalho saudável deve-se à vários fatores que interferem direta ou indiretamente para um resultado positivo. Um desses fatores é o fator psicológico que está ligado com a ergonomia cognitiva. O presente trabalho tem como objetivo maior, expor tal importância no dia a dia do trabalhador, mais especificamente na área administrativa do serviço autônomo de água e esgoto de Aracruz, o SAAE. Podem ser considerados como pontos analisados na pesquisa adquirida via questionário aplicado aos funcionários do setor à verificação de existência de acompanhamento psicológico, discernimento sobre a importância de se manter saudável psicologicamente e as consequências caso não seja acompanhado tal fator. Desta forma, pretendeu-se estabelecer de forma discursiva a eficácia da implementação do monitoramento da saúde psicológica do trabalhador. De acordo com os resultados da pesquisa realizada, obtiveram-se informações positivas relacionadas à área de campo pesquisada.

PALAVRAS-CHAVE: Ergonomia, psicologia, saúde.

1- INTRODUÇÃO

A ergonomia está ligada diretamente com o bem estar, por isso se faz necessário manter todos os itens que o fator ergonômico engloba em dia para que os trabalhadores exerçam suas funções de força satisfatória tanto para ele quanto para o próprio empregador.

É importante lembrar, que todas essas classes possuem suas regras que se estabelecem de forma em que o trabalho seja realizado em perfeita harmonia sem danos maiores para os envolvidos. Como em qualquer outra situação o não cumprimento das regras acarretará em danos de diferentes escalas conforme quão prejudicial foi o descumprimento.

Um ambiente sadio, com colegas de trabalho sempre positivo e rotinas organizadas são pontos positivos que ajudam no não agravamento e aparecimento de doenças relacionadas ao fator psicológico.

Entende-se que o setor administrativo seja um setor possivelmente menos propicio para tais agravamentos. Porém, pontos como os citados acima podem desencadear algo não tão positivo dentro desses ambientes ditos pacatos.

2- OBJETIVOS

2.1- OBJETIVO GERAL

Demonstrar a importância do fator ergonômico cognitivo psicológico no exercício da atividade profissional dos servidores do setor administrativo do Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Aracruz – SAAE.

2.2- OBJETIVOS ESPECÍFICOS

  • Descrever fatores importantes ligados à ergonomia cognitiva psicológica;
  • Evidenciar com a ajuda de questionário os resultados sobre a rotina de trabalho da área administrativa relacionada ao fator ergonômico cognitivo psicológico;
  • Propor medidas que auxiliem na prevenção de doenças ligadas ao fator ergonômico cognitivo psicológico.

3- REFERENCIAL TEÓRICO

3.1- ERGONOMIA

 Segundo referenciado no portal educação, de acordo com a Ergonomics Research Society (1949), “ergonomia é o estudo do relacionamento entre o homem e seu ambiente de trabalho, equipamento e ambiente, principalmente a aplicação dos conhecimentos de anatomia, fisiologia e psicologia na solução dos problemas surgidos desse relacionamento”.

Lavilli (1977) ressalta que a Ergonomia é uma ciência que detém todos os conhecimentos do corpo humano, e que através de estudos específicos de outras ciências, como por exemplo: Fisiologia e Psicologia haverá condições de solucionar todos os problemas inerentes ao conjunto homem-trabalho, e todas as diferenças geradas pelos conflitos no desenvolvimento da atividade laborativa.

Etimologicamente, a palavra ergonomia deriva do grego (érgon: trabalho e nomos: leis e regras), e podendo-se sintetizá-la como as leis que regem o trabalho (DELIBERATO, 2002).

A ergonomia (ou fatores humanos) é a disciplina científica que se ocupa em compreender a interação entre os seres humanos e outros elementos de um sistema, bem como a profissão que aplica teoria, princípios, dados e métodos a projetos a fim de aperfeiçoar o bem-estar humano e o desempenho global do sistema. (ABERGO, 2000).

Segundo Merino (2005), a Ergonomia pode ser definida como um conjunto de conhecimentos a respeito do desempenho do homem no trabalho, com a finalidade de aplicá-los à concepção das tarefas, dos instrumentos, das máquinas e dos sistemas de produção.

A primeira definição de Ergonomia foi feita em 1857 na égide do movimento industrialista europeu. Esta definição foi feita por um cientista polonês, Wojciech Jarstembowsky numa perspectiva típica da época, de se entender a Ergonomia como uma ciência natural em um artigo intitulado “Ensaios de ergonomia, ou ciência do trabalho, baseada nas leis objetivas da ciência sobre a natureza”.

Após a Segunda Guerra Mundial, surgiu na Inglaterra o Ergonomics Research Society, que é uma sociedade de pesquisadores com a finalidade de estudar o ambiente de trabalho, contribuindo para a difusão da ergonomia em nível mundial, colocando em prática todo o conhecimento que foi adquirido durante as duas guerras para melhorar as condições de vida das pessoas, principalmente, dos trabalhadores e soldados (IIDA, 1998)

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