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A Ideologia Alema

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Por:   •  4/5/2014  •  4.416 Palavras (18 Páginas)  •  504 Visualizações

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- Mesmos em seus mais recentes esforços, a crítica alemã não deixou o terreno da filosofia. Longe de examinar suas bases filosóficas gerais, todas as questões, sem exceção, que ela formulou para si brotaram do solo de um sistema filosófico determinado, o sistema hegeliano. (p. 7).

- essa dependência de Hegel é a razão pela qual não encontraremos um só crítico moderno que tenha sequer tentado fazer uma critica de conjunto ao sistema hegeliano, embora cada um jure ter ultrapassado Hegel. (p. 7).

- Toda a crítica alemã de Strauss a Stirner, limita-se à crítica das representações religiosas. Partiu-se da religião real e da teologia propriamente dita. O que se entendia por consciência religiosa, por representação religiosa, recebeu, posteriormente, determinações diversas. (p. 8).

- Postulou-se o domínio da religião. E, pouco a pouco, toda relação dominaante foi declarada relação religiosa e transformada em culto: culto do direito, culto do estado etc. Por todo parte só importavam os dogmas e a fé nos dogmas. O mundo foi canonizado numa escala cada vez maior, até que o venerado São Max pôde canonizá-lo en bloce liquidá-lo de uma vez por todas. (p.8).

- Os jovens hegeliano criticaram tudo, substituindo cada coisa por representações religiosas ou proclamando-a como teológica. (p. 8).

- para os jovens hegelianos, as representações, [...] os produtos da consciência aos quais eles próprios deram autonomia, eram considerados como verdadeiros grilhões da humanidade. [...] Torna-se assim evidente que os jovens hegelianos devem lutar unicamente contra essas ilusões da consciência. (p. 9).

- Exigir a transformação da consciência significa equivale a interpretar de modo diferente o que existe, isto é, reconhecê-lo por meio de uma outra interpretação. P. 9.

- nenhum desses filósofos (hegelianos) teve a idéia de se perguntar qual era a ligação entre a filosofia alemã e a realidade alemã, a ligação entre sua crítica e o seu próprio meio matéria. P. 10

- As premissas de que partimos não são bases arbitrárias, dogmas; são bases reais que só podem abstrair na imaginação. São os indivíduos reais, sua ação e suas condições materiais de existência, tanto as que eles já encontraram prontas, como aquelas engendradas de sua própria ação. P. 10.

- a primeira condição de toda a história humana é, naturalmente, a existência de seres humanos vivos. A primeira situação a constatar é, portanto, a constituição corporal desses indivíduos e a relação que ela gera entre eles e o restante da natureza. (P. 10).

- Toda historiografia deve partir dessas bases naturais e de sua transformação pela ação dos homens, no curso da história. (P. 10).

- Pode-se distinguir os homens dos animais pela consciência, pela religião e por tudo o que se queira. Mas eles próprios começam a se distinguir dos animais logo que começam a produzir seus meios de existência. (p. 10).

- ao produzirem seus meios de existência, os homens produzem indiretamente sua própria vida material. (P. 10-11).

- A maneira como os homens produzem seus meios de existência depende, antes de mais nada, da natureza dos meios de existência já encontrados e que ele precisam reproduzir. (P. 11).

- A maneira como os indivíduos manifestam suas vidas reflete exatamente o que eles são. O que eles são coincide, pois, com sua produção, isto é, tanto com o que eles produzem quanto com a maneira como produzem. O que os indivíduos são depende, portanto, das condições das condições matérias de sua produção (P. 11).

- [...] o aumento da produção pressupõe [...] o intercambio dos indivíduos entre si. A forma desses intercâmbios se acha, por sua vez, condicionada pela produção. (P. 11).

- As relações entre as diferentes nações dependem do estágio de desenvolvimento em que cada uma delas se encontra, no que concerne às forças produtivas, à divisão do trabalho e as relações internas. (p. 11).

- toda a estrutura interna de cada nação depende do nível de dês envolvimento de sua produção e de seu intercambio interno e externo. (P. 11).

- [...] qualquer força produtiva nova traz como conseqüência um novo aperfeiçoamento da divisão do trabalho. (p. 12).

- A divisão de trabalho no interior de uma nação gera, antes de mais nada, a separação entre trabalho industrial e comercial, de um lado, e trabalho agrícola, de outro; e com isso a separação entre a cidade e o campo e a oposição de seus interesses. Seu desenvolvimento posterior leva à separação do trabalho comercial e do trabalho industrial. (P. 12).

- [...] cada Novo estágio da divisão do trabalho determina, igualmente, as relações dos indivíduos entre si e no tocante à matéria, aos instrumentos e aos produtos do trabalho. (P. 12).

- A primeira forma da propriedade é a propriedade tribal. Ela corresponde àquele estágio rudimentar da produção em que um povo se alimenta da caça e da pesca, do pastoreio ou, eventualmente, da agricultura. (P. 12).

- Nesse estágio a divisão do trabalho é ainda muito pouco desenvolvida e representa apenas uma extensão maior da divisão natural que ocorre na família. A estrutura social se limita, por isso mesmo a uma extensão da família: chefes da tribo patriarcal, abaixo dele os membros da tribo e os escravos. (P. 13).

- a segunda forma de propriedade é a propriedade comunal e propriedade do estado, encontrada na antiguidade e proveniente sobretudo da reunião de varias tribos em uma única cidade, por contrato ou por conquista, e na qual subsiste a escravidão. Ao lado da propriedade comunal já se desenvolve a propriedade privada [...]. A divisão do trabalho já aparece aqui mais avançada, encontramos então a oposição entre cidade e campo e, mais tarde, a oposição entre os Estados que representam o interesse das cidades e aqueles que representam o interesse dos campos. E vamos encontrar no interior das cidades, a oposição entre o comercio marítimo e a indústria (P. 13-14).

- [...] o aumento da população cria, de maneira mais imperiosa, a necessidade de novos meios de produção. (P. 14).

- A terceira forma é a propriedade feudal ou a dos diversos estamentos. Enquanto a antiguidade partia da cidade e do seu pequeno território, a idade media partia do campo. (P. 15).

- À estrutura feudal da propriedade fundiária correspondia, nas cidades, nas cidades, a propriedade corporativa, organização feudal do ofício artesanal. Na cidade, a propriedade consistia principalmente no trabalho de cada indivíduo [...] (P. 16).

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