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Ideologia Alemã

Por:   •  18/5/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.648 Palavras (11 Páginas)  •  1.094 Visualizações

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Pontifícia Universidade Católica

Lorrana Stéfanie Faria Silva

A IDEOLOGIA ALEMÃ

  1. QUAL É A CRÍTICA DE MARX AOS HEGELIANOS? ESTABELEÇA UMA RELAÇÃO ENTRE OS VELHOS E OS NOVOS HEGELIANOS.

Crítica: Nenhum dos hegelianos ocorreu perguntar qual era a conexão entre a filosofia alemã e a realidade alemã, a conexão entre a sua crítica e seu próprio

meio material. Marx não partia de pressupostos de que a consciência determinava o ser social. Marx defendia que o ser social que terminava a consciência. Marx se baseava em pressupostos reais, indivíduos reais e suas condições materiais de vida produzias pelos próprios indivíduos reais.

Ao contrário dos hegelianos, Marx acreditava que o mundo das ideias era determinado pela existência física.

“Não é a consciência dos homens que determina o seu ser social (relações sociais de produção); É o seu ser social (relações sociais de produção) que determinam sua consciência.”

Jovens e velhos hegelianos concordavam na crença no domínio da religião, dos conceitos e do universal do mundo existente. A única diferença era que uns combatiam como usurpação o domínio que os outros aclamavam como legítimo.

Os jovens hegelianos consideravam os produtos da consciência (por eles tornada autónoma) como verdadeiros grilhões dos homens (os velhos hegelianos neles viam os autênticos laços da sociedade humana). Os jovens hegelianos propõe aos homens este postulado moral: trocar a consciência atual pela consciência humana, critica ou egoísta, removendo com isso seus limites.

  1. EXPLIQUE O QUE É PRODUÇÃO DA VIDA MATERIAL.

A produção da vida material é o que diferencia os seres humanos dos animais. A produção da vida material é a produção dos meios de vida. A vida material são os bens materiais necessários para a existência do homem. O modo de produção dos meios de vida depende da natureza dos meios de vida já encontrados. O que o indivíduo é está relacionado a aquilo que ele produz e como ele produz. “ O que os indivíduos são , portanto, depende das condições materiais de sua produção.”


  1. COMO MARX DEFINE O PODER SOCIAL?

Poder social é a força produtiva multiplicada que nasce da cooperação de vários indivíduos exigida pela divisão do trabalho, aparece a estes indivíduos, porque sua cooperação não é voluntária, mas natural, não como seu próprio poder unificado, mas como uma força estranha situada fora deles, cuja origem e destino ignoram, que não podem mais dominar e que, pelo contrário, percorre agora uma série particular de fases e de estágios de desenvolvimento, independente o querer e do agir dos homens e que, na verdade, dirige este querer e agir.

Resposta keller: Força produtiva mutipliada que nasce da cooperação natural de vários indivíuis e que é exigida pela divisão do trabalho. Esta força multiplicada é uma reação natural a cooperação entre os homens e independe do agir o querer desses homens. É o poder social que dirige o querer e o agir desses homens.

Pág 49.

  1. MARX NÃO SE PREOCUPA COM A NATUREZA INDIVIDUAL, POIS PARA ELE SÓ EXISTE O INDIVIDUO HISTORICAMENTE DETERMINADO. EXPLIQUE.

Pág 35-36

Os indivíduos determinados agem como produtores que atuam de um modo também determinado e estabelecem entre si relações sociais e políticas determinados. De modo que, a história nada mais é do que a sucessão de diferentes gerações em que cada uma elas explora os materiais, os capitais e as forças de produção que são a elas transmitidas pelas gerações anteriores. Assim, a história anterior influencia a história posterior e os indivíduos passam a possuir suas relações de produção, sociais e políticas determinadas pela história anterior.

  1. A DIVISÃO DO TRABALHO DOMINA OS HOMENS AO INVÉS DE SER CONTROLADA POR ELES. POR QUÊ? EXPLIQUE DETALHADAMENTE COMO MARX APRESENTA A DIVISÃO DO TRABALHO.

Segundo Marx, quando há uma separação entre os interesses particulares e o comum e, por conseguinte a atividade está dividida de forma natural. A própria ação do homem converte-se num poder estranho e oposto a ele, que o subjuga ao invés de ser dominado por ele.

A partir do momento em que o trabalho é distribuído, cada um dispõe de uma esfera de atividade exclusiva e determinada que lhe é IMPOSTA e  da qual não pode sair. O homem deve permanecer na sua função se não quiser perder seus meios de vida.

A divisão do trabalho coloca cada um em uma esfera de atividade exclusiva e determinada, ou seja, um grau crescente de industrialização.

De acordo com Marx, cada nova fase da divisão do trabalho determina igualmente as relações dos indivíduos entre si, no que se refere ao material, ao instrumento e ao produto do trabalho.

A divisão do trabalho leva, inicialmente, a separação entre o trabalho industrial e comercial de um lado, e o trabalho agrícola de outro, e com isso, A SEPARAÇÃO DA CIDADE E DO CAMPO e a oposição de seus interesses.

Ao se desenvolver mais, a divisão do trabalho se dá entre o trabalho comercial e o trabalho industrial. Através da divisão do trabalho entre diferentes ramos, surgem subdivisões entre os indivíduos que cooperam em determinados trabalhos. Estas subdivisões particulares é condicionada pelo modo elo qual se exerce o trabalho agrícola, indistrial e comercial (patriarcalismo, escravidão, estamentos e classes).


pág. 29

  1. MARX ASSOCIA O DESENVOLVIMENTO DA DIVISÃO DO TRABALHO COM AS DIFERENTES FORMAS DE PROPRIEDADE. EXPLIQUE.

A divisão do trabalho era originalmente, a divisão do trabalho no ato sexual e posteriormente a divisão em virtude e disposições naturais, necessidades, acaso etc. Segundo Marx, a divisão do trabalho torna-se realmente divisão a partir do momento em que surge uma divisão entre o trabalho material e o espiritual.

Propriedade: é o poder de dispor da força de trabalho do outro.

As diversas fases de desenvolvimento da divisão do trabalho representam outras tantas formas diferentes da propriedade.

A primeira forma de propriedade é a tribal

A divisão do trabalho encontra-se pouco desenvolvida e se limita a uma maior extensão da divisão natural no seio da família.

A segunda forma de propriedade é a comunal e estatal. 

Reunião de muitas tribos. Nesta fase, o trabalho está dividido entre cidade e o campo e, posteriormente, entre os Estados que representam o interesse das cidades e os que representam os interesses do campo; e no interior das próprias cidades a oposição entre o comércio marítimo e a indústria. Além das relações entre cidadãos e escravos estarem completamente desenvolvidas.

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