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A Implantação de gerência de configuração em empresa de desenvolvimento de software para gestão pública

Por:   •  15/4/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.150 Palavras (9 Páginas)  •  167 Visualizações

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Resumo do Artigo: Implantação de gerência de configuração em empresa de desenvolvimento de software para gestão pública: um estudo de caso

O processo de desenvolvimento de software está se tornando cada vez mais complexo, seja pelo aumento da complexidade da infraestrutura de tecnologia da informação ou pela dependência das organizações em relação aos serviços dispostos por estas tecnologias (Magalhães & Pinheiro, 2007). Pressman (1995, p. 735) afirma que “toda mudança no software tem potencial para introduzir erros ou criar efeitos colaterais que propagam erros”.

         Portanto é fundamental que o controle de mudanças seja bem definido, aliado ao processo de qualidade de software. Durante o ciclo de vida de um sistema, inúmeras versões serão desenvolvidas e liberadas aos clientes, sendo os processos de gerenciamento de configuração, aliados ao gerenciamento de qualidade, importantes para a manutenção da vida útil do software. Justifica-se também a adoção destes processos, pois é uma forma de garantir que as mudanças realizadas sejam controladas, previamente analisadas e aprovadas pelos responsáveis, devidamente testadas para que não interfiram negativamente nas funcionalidades já existentes e para que os usuários sejam informados das mudanças ocorridas.

Gerenciamento de configuração

O processo de gerenciamento de configuração define as atividades, mediante aplicação de procedimentos administrativos e técnicos, nas distintas fases do desenvolvimento do software, com o objetivo de identificar e controlar os itens entregáveis de um software e controlar as solicitações e realizações de mudanças, o armazenamento das versões e a distribuição dos itens do software em um release (Weber, Rocha, & Nascimento, 2001).

Os processos de gerenciamento de configuração são abrangentes e aplicados a todas as atividades de engenharia de software, contudo o gerenciamento de mudanças pode ocorrer a qualquer tempo, conforme afirma Pressman: É importante fazer uma distinção clara entre manutenção de software e gerenciamento de configuração de software. A manutenção é um conjunto de atividades de engenharia de software que acontece depois que o software é entregue ao cliente e posto em operação. O gerenciamento de configuração de software é um conjunto de atividades de controle e rastreamento que começa quando um projeto de desenvolvimento de software se inicia e termina somente quando o software é tirado de operação. (Pressman, 1995, p. 917).

Conforme Sommerville (2011) diversas circunstâncias podem requerer mudanças nos sistemas, sejam novas versões de hardware, novas plataformas de sistemas, concorrentes que implementam novas funcionalidades que precisam ser correspondidas, ou ainda novas necessidades dos usuários. Desta forma, “mudanças são feitas para o software e cria-se uma nova versão de um sistema. Portanto, a maioria dos sistemas pode ser pensada como um conjunto de versões, sendo que cada uma delas necessita ser mantida e gerenciada”. (Sommerville, 2011, p. 475).

Deste modo o gerenciamento de configuração de um produto de sistema de software envolve quatro atividades afins (Sommerville, 2011):  Gerenciamento de mudanças, gerenciamento de versões, construção de sistema e gerenciamento de releases.

As temáticas citadas anteriormente, estar relacionado informações à implantação de gerência de configuração em uma empresa de desenvolvimento de software para gestão pública, possuindo a sede em Santa Catarina. Há mais de vinte anos que a empresa realiza atividades no desenvolvimento de sistemas, principalmente na área de gestão pública, que atualmente existe mais de trezentos clientes e mais de 150 mil usuários ativos nos sistemas em todo território nacional. Todo os sistemas desenvolvidos foram criados para que possam implementar ação distintas e que ao mesmo possa lidar de forma simultânea.

O principal sistema da empresa é o produto de gestão integrada, que durante certo período foi desenvolvida em linguagem desktop, devido a necessidade da funcionalidade do sistema instalados nos clientes. Nos últimos cinco anos com a demanda do seu produto, deliberou-se o desenvolvimento um software propício a internet. Aos poucos o produto antigo está suspendido, na qual a equipe atual está sendo mantida em torno de seis funcionários, na qual eles realizam alterações regulares, correções dos problemas e fornecem suporte aos clientes. Após mais ou menos um ano de processo de análise, o sistema antigo foi totalmente interrompido, tendo concentração em um novo sistema, que o conhecimento e regras de negócio existentes são as únicas coisas que estão sendo reaproveitado, pois nem a base de dados não foram reutilizadas, dedicando em um sistema totalmente novo.

O novo sistema oferece aos órgãos públicos um servidor aplicado e monitorado para a aplicação e base de dados, tornando encarregado pelo pleonástico das cópias de backups e gerência deste âmbito exclusivo.  Desse modo, evitando o cliente redigir um suporte de tecnologia de informação inclusiva para esta finalidade, tendo somente acesso à internet. Com intenção de oferecer base no sistema da evolução dos produtos de software, a empresa possui um material interno exclusivo para o controle próprio. Desta forma, são monitoradas as versões do código fonte dos programas os requisitos de software, os paradigmas de dados, as demandas de alteração, a assistência ao cliente, etc.

No controle de código fonte, o programador ao precisar desempenhar alguma mudança em determinado arquivo, automaticamente é feita cópia do mesmo para a segurança do sistema e ao final das alterações é feita novamente nova cópia. O software de gestão integrada da empresa contém sua interface e a base de dados única, dessa forma todos os sistemas permutam os conhecimentos e fazem procedimentos entre si. Os grupos responsáveis por cada um dos sistemas e seus subsistemas, são desenvolvidas sobretudo por um coordenador, um ou mais analistas de sistemas, programadores, analistas de regras de negócio e analistas de testes, entendendo que no geral não contém mais de quinze integrantes.

Tendo em vista estabelecer um maior controle nas alterações do software, na liberação de releases, no procedimento de garantia de qualidade, nas revisões e inspeções e nos testes de releases, para a diminuição dos problemas gerados nos clientes, algumas modificações foram a partir de maio de 2015, como os processos que envolve gerência de configuração e gerência de qualidade. De acordo com alguns dados da empresa em março de 2015 aproximadamente 66% do tempo de produtivo da equipe eram gastos com reparações de enigmas no software, impedindo algum tipo de tentativa de recentes desenvolvimentos. E em fevereiro de 2016 aproximadamente de 36% do número anterior descendeu.

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