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A Informática E Os Problemas Escolares De Aprendizagem

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Por:   •  8/11/2013  •  1.740 Palavras (7 Páginas)  •  1.745 Visualizações

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Universidade do Estado da Bahia – Uneb

Departamento de Ciências Humanas – DCH – Campus IX

Curso de Especialização em Planejamento e Gestão Educacional

JANDIRA RODRIGUES

Resenha

WEISS, Alba Maria Lemme; CRUZ, Maria Lúcia Reis Monteiro. A informática e os problemas escolares de aprendizagem. 2. Ed. Rio de Janeiro: D&A editora, 1999.

Esta obra traz reflexões acerca da introdução da Informática Educativa no ensino-aprendizagem em meio aos pressupostos que envolvem o mundo globalizado, da “terceirização” do trabalho, pois é pelo computador que o profissional falará com o mundo.

A escola não poderá lidar apenas com informações prontas, acabadas, mas deverá preocupar-se mais, com a capacidade do aluno aprender. Para tanto, faz-se necessário, pensar no currículo, pois o mais importante não é a quantidade de conteúdos a serem ministrados, na maioria das vezes de forma obsoleta, e sim o conhecimento adquirido, tanto naquele momento quanto para as aprendizagens futuras.

Desta forma, a escola estará caminhando em busca de melhor qualidade na construção do conhecimento, integrando-se à Era do conhecimento do terceiro milênio.

Os computadores estão chegando a nossas escolas. Diante deles, encontram-se professores com sentimentos diversos: a satisfação de estar participando de uma realidade tecnologia, até pouco tempo futurística, a ansiedade por descobrir “tudo o que esta máquina pode fazer”, a sensação de não “levar jeito” com essas coisas ou, ainda, o medo de enfrentar as mudanças que chegam com a Informática Educativa.

A Informática tornou-se uma necessidade no mundo em que vivemos a escola na missão de preparar o indivíduo para a vida, sete a responsabilidade de não fechar os olhos para essa realidade.

Entende-se que a sociedade estar vivenciando a era do mundo globalizado, do conhecimento e, assim, necessita do sujeito prático, mas também crítico, flexível, proativo e a informática é parte integrante dessa formação.

Na contemporaneidade, percebe-se que as crianças já nascem mergulhadas nesse mundo tecnológico e seus interesses e padrões de pensamento já fazem parte desse universo. Neste contexto, vale questionar o papel da Escola e como ela vem conduzindo o processo de ensino aprendizagem, considerando que é seu dever preparar indivíduos críticos, aptos a exercer funções necessárias ao desenvolvimento da sociedade.

A Informática Educativa, implantada como o objetivo de enriquecer as atividades curriculares e extracurriculares, tende a estimular e desenvolver as funções intelectivas dos alunos.

Nas últimas décadas, têm acontecido movimentos oriundos de diversos pontos. No momento, vários projetos governamental de Informática são desenvolvidos para implantação crescente na rede pública de ensino. Existe hoje, uma “ebulição” da Informática Educativa, num processo crescente e contraditório na aquisição desta ferramenta, como deslumbramento, frustações, ganancias, progressos e reestruturações.

Sabe-se que algumas escolas decidem manter convênios com empresas de terceirização, outras, adquirem seus próprios equipamentos, contratam professores ou, ainda treinam sua equipe de sala de aula para utilizar o computador.

Entretanto, na maioria das vezes, especialmente no sistema publico de ensino, seja a nível estadual ou municipal, algumas escolas recebem os tão desejados equipamentos de informática, porém, ficam abandonados, servindo apenas de estática para o governo, já que na ponta do alciberg não há o interesse em dar continuidade ao processo. A exemplo da maioria dos municípios que não contratam profissionais para atender as necessidades da escola e dos educandos e quando contratam, deixam de efetuar o devido pagamento, ao ponto do professor desistir da atarefa que lhe foi proposta.

Por outro lado, o professor de sala de aula que deveria facilitar o processo de aprendizagem, fornecendo recursos para que o aluno aprenda, mediante o uso do computador, na sua maioria não querem se envolver com o ambiente tecnológico ou entendem o trabalho independente das atividades curriculares.

A Informática Educativa se utiliza de softwares, que variam em conteúdo e apresentação.

A concepção do computador como máquina de ensinar implica num papel em que o programa transforma o computador em professor, conduzindo a atividade do sujeito, no ensino de algo específico, dispensando a interferência de outras pessoas no processo.

Segundo o conceito de ferramenta educacional, o computador funciona como um poderoso recurso para o aluno usar no seu processo de aprendizagem formal e informal.

Vale ressaltar que neste processo, em um mesmo ambiente, diversos computadores podem ser interligados em rede, podendo gerar atividades que favoreçam a troca e a construção conjunta de ideias entre grupos de alunos, bem como a conexão via rede telefônica com a internet, que possibilita a Comunicação rápida e fácil de forma ampla, seja formando grupos de escolas, seja servindo-se do computador para consulta e criação de diferentes bancos de dados, ampliando o recebimento de informações.

Criança com abaixo rendimento escolar, diante do computador tendem a mostram-se mais participativas e interessadas. Outras, ditas hiperativas comportam-se com mais tranquilidade na aula de Informática. Segundo o texto, há também situações com incidentes de agressividade com a máquina, ou dificuldades específicas que se revelam a partir dessa experiência.

Diante disso, faz-se necessária sensibilidade para não estabelecer falsos limites à capacidade do aluno, por meio de rótulos como: “portador de dificuldade de aprendizagem”, pois a Informática Educativa, bem projetada e praticada, apresenta-se como um eficiente instrumento de prevenção das dificuldades no processo de aprendizagem do educando, seja criança dita normal ou com alguma deficiência.

É essencial que professor como mediador do conhecimento, oriente e incentive o educando quanto a interação com softwares educativos.

De acordo a teoria piagetiana o sujeito aprende, mesmo sem ser “ensinado”, uma veza que estar em constante atividade na interação com o ambiente, elaborando e reelaborando hipóteses que o expliquem.

Sendo assim, o professor deve exercer o papel de facilitador criativo, integrando conhecimentos e promovendo aprendizagens. No entanto, o professor precisa estar seguro de seu prazer e aprender e de

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