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A Inovação Das Práticas Pedagógicas Baseados Na Formação Continuada

Por:   •  26/9/2023  •  Trabalho acadêmico  •  2.417 Palavras (10 Páginas)  •  28 Visualizações

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FP101 – TEORIA DA APRENDIZAGEM E BASES METODOLÓGICAS DA FORMAÇÃO

TRABALHO CONV. ORDINÁRIA

Nomes e sobrenomes dos estudantes: Cláudia Aparecida de Oliveira Pereira; Jocimeire Pavarim; Liliam Paula Pêgo de Amorim e Rosângela Simone Penna Ribeiro Cuencas.

Usuários: BRFPMME5336395; BRFPMME476; BRFPMME4866999; BRFPMME4643756

Nome completo da professora: Kathilça Souza

Grupo: fp_mme_2023-06_pt_2

Data: 01 julho 2023

A INOVAÇÃO DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS BASEADOS NA FORMAÇÃO CONTINUADA.

Sumário

1        Os objetivos da ação formativa        2

2        O modelo de formação dos professores        3

3        Os tipos de modalidades formativas        4

4        Os conteúdos da formação        5

5        A duração da ação da formação        6

6    Referências Bibliográficas...............................................................................................7

        

  1. Os objetivos da ação formativa

Nos tempos atuais do século XXI, o maior desafio da formação de professores é trazer propostas que possam inovar a prática da maioria dos profissionais que atuam no ensino superior, principalmente dos cursos de licenciatura, que tem por objetivo formar novos professores. Para que essa proposta se torne realmente efetiva, tornando-se inovadora, produzindo os resultados esperados é preciso fazer com que os docentes universitários sejam capazes de refletir a respeito de sua prática, indo além da formação específica que lhes foi efetuada, e também mudar suas estratégias para que a formação de professores para os novos tempos faça a diferença no cotidiano das escolas.

Podemos perceber na prática essa necessidade de mudança quando vemos a sala de aula com o mesmo formato de tempos atrás, onde o quadro e o giz continuam sendo utilizados como principal ferramenta de aprendizagem. Percebendo isso, podemos dizer que o ponto fraco da maioria dos professores universitários, não está nos conhecimentos específicos de sua área, mas sim, na didática utilizada para que esse conhecimento chegue até os alunos. Com tudo isso percebe-se que a formação docente vai além daquelas estruturas que se mantém fechadas nos conteúdos sem sentido e na transmissão de conhecimentos focados apenas no professor.

Com tantas mudanças tecnológicas ocorridas no mundo de hoje, e vendo a necessidade de que o professor se adeque a esse novo olhar, o percebeu-se que este deve ser capaz de dominar esses conhecimentos específicos, utilizando-os em sala de aula para que possibilite um ensino mais dinâmico, adequado à realidade do mundo moderno. E como o avanço dessa tecnologia e dos novos modelos didáticos, cursos de formação continuada começaram a surgir, a fim de que o professor se atualize e tenha uma prática pedagógica realmente efetiva e coerente com a era digital.

Podemos perceber que as TICs estão presentes na maioria dos discursos de mudança no fazer pedagógico. “É inegável a amplitude do território em que estão sendo posicionadas as TIC. No limite, podem ser postas como elemento estruturante de um novo fazer pedagógico” (Kenski, 2001, citado por Barreto, 2003), sendo que, podemos observar que desde as salas tradicionais até o mais sofisticado dos ambientes de trabalho, a tecnologia está sendo colocada como essencial e presença obrigatória na educação.

Diante dessa necessidade de formação, percebemos que a faculdade de Química X, onde trabalham esses 27 professores, a maioria já se atentou para a necessidade de mudanças em sua prática pedagógica, sendo essa atitude de extrema importância para o início de um processo de mudança, visto que a grande maioria deles teve sua formação inicial baseada no tradicionalismo, sendo necessário que a mesma seja voltada para o trabalho com as novas tecnologias e demais necessidades do mundo contemporâneo.

O professor, na maioria das vezes, vê a necessidade de se atualizar, buscar novas metodologias, novos conhecimentos, mas devido ao seu esgotamento, à grande sobrecarga trazida pelo excesso de trabalho, o mesmo é obrigado a se acomodar, ou não tem condições de fazer algum tipo de atualização. Muitos também têm medo do “novo”, medo das mudanças ocorridas na sociedade atual, ou então usam as novas tecnologias como “muletas” para se apoiarem, sendo que não é esse o objetivo da atualização e nem do uso das tecnologias. O professor tem que ser aquele que sabe que pode aprender com o próprio aluno, sendo capaz de tirar proveito da realidade em que vive.

  1. O modelo de formação dos professores

Vemos que a necessidade da formação de professores vem sendo colocada como necessária desde o século XVII, onde foi instituído o primeiro estabelecimento destinado a esse fim. A partir daí, em vários países do mundo, surgiram centros de formação de professores, com o objetivo de prepará-los para um melhor exercício da função. No Brasil, esta preocupação surgiu, mais especificamente, logo após a independência, após aparecer a proposta de abrir as escolas para o ensino das massas.

Mesmo sendo falado e discutido ao longo da história, muitas mudanças aconteceram nos últimos tempos e o assunto formação de professores é sempre um desafio, principalmente neste século em que estamos vivendo, onde fazemos parte de uma sociedade excludente, tendo missão de transformar o espaço para que este se torne capaz de incluir a todos.  A formação de professores na atualidade deve ser capaz de articular teoria e prática para que se torne, de fato efetiva. Lima e Cosme (2018) nos dizem que “é imprescindível que haja uma articulação entre investigação, formação e práticas, isto é, que a teoria esteja apoiada em investigações realizadas em salas de aula”.

A cobrança exigida para a formação específica em nível superior para seguir na sala de aula trouxe cursos superiores de qualidades diferentes, mas que se apoiaram na visão tradicionalista, não se atentando a aspectos importantes na formação do futuro profissional da educação. Se a base da formação do profissional segue aquela metodologia específica, logicamente o profissional que está sendo formado seguirá a mesma linha

 A formação de professores para qualquer nível de ensino tornou-se um ato muito complexo nos dias de hoje, devido à grande evolução vivida pela sociedade em geral. A sala de aula parece estar “parada no tempo”. Para que isso possa se modificar, o professor, que segundo Tardif e Lessard (2007), citados por Lima e Cosme (2018), são a “matéria prima do processo educativo” deva ter uma formação baseada num processo de escuta da sua realidade e também de suas necessidades, não deixando de ser um grande desafio.

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