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A Ludicidade no Ensino da Matemática

Por:   •  13/3/2018  •  Projeto de pesquisa  •  2.100 Palavras (9 Páginas)  •  403 Visualizações

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Resumo:

A ideia da utilização de atividades lúdicas no processo de ensino aprendizagem é fazer com que os alunos interajam e realizem os exercícios propostos de forma prazerosa e não automática, uma vez que é mais natural para uma criança brincar do que estudar.

O trabalho apresentado tem como principal objetivo descrever a importância da ludicidade no processo de ensino e aprendizagem nas séries iniciais.

Os jogos e as brincadeiras representam uma significativa situação-problema, sendo que o professor assume o papel de mediador e cumpre a prática pedagógica com o intuito de avaliar os alunos e propor questões que potencializem a capacidade de compreensão dos  

conceitos matemáticos. A metodologia utilizada baseou-se no estudo de caso, num, universo de 16 alunos de ambos os sexos, com idades entre 6 e 7 anos e que estudam no Colégio Nossa Senhora Aparecida, unidade escolar da rede privada de ensino de Uruaçu, região norte de Goiás.

 No presente trabalho, o papel do professor é absolutamente relevante, pois é ele que orienta seus alunos nos jogos, organizando a dinâmica dos jogos e brincadeiras propostos.

A aplicação do lúdico nas aulas de matemática é uma possibilidade que pode ajudar na interação dos alunos e respeito entre o ganhador e perdedor, resultando numa prática educativa e recreativa como instrumento educacional, desenvolvendo assim o raciocínio lógico, físico e mental, além da socialização e relações interpessoais

Palavras-chave: Ensino; Ludicidade; Jogos; Matemática.

1. Introdução

Há muito tempo acredita-se que a matemática seja uma disciplina difícil, chata e sem alternativas para a aplicação teórica de forma prazerosa. Na tentativa de mudar este cenário, há que se fazer uma interferência no processo de ensino e aprendizagem de modo a detectar as deficiências e buscar metodologias que possibilitem o acesso a esse conhecimento por todos os estudantes e não somente aqueles que possuem facilidade em aprender.

Este trabalho é resultado de um estudo acerca da importância do uso do lúdico na educação infantil, que ressalta a realidade pedagógica de uma escola da rede privada no norte do estado de Goiás.

A pesquisa buscou analisar a utilização da ludicidade no ambiente escolar e como a atividade lúdica influencia a prática docente, além de avaliar se jogos e brincadeiras podem potencializar as descobertas matemáticas.

Num mundo globalizado, de constantes mudanças, onde a tecnologia avança a passos largos, é imprescindível que se desenvolva técnicas para alavancar o processo pedagógico e a construção do saber. Uma dessas técnicas é a utilização de jogos e brincadeiras no processo de ensino e aprendizagem, o que desperta o gosto de aprender, tornando uma tarefa relativamente difícil, que é ensinar matemática para crianças, em algo eficiente e prazeroso.

Na história da humanidade, jogos e brincadeiras sempre foram fundamentais para a formação das crianças, e a acompanham desde a Pré-História. De lá para cá, mudaram muito pouco. Os materiais são outros, mas a função é a mesma: divertir e ensinar.

Alguns achados mostram que a humanidade brincava muito antes de aprender a escrever, e que jogos como cinco-marias já eram conhecidos na Pré-História. "Desde que existem crianças, existem brinquedos", diz Cristina Von, autora de A História dos Brinquedos (Ed. Alegro). Eles traduzem a capacidade do homem de criar e reciclar. Não faltam exemplos de objetos que trocaram de função. Como o bumerangue, que nasceu como arma e virou brinquedo.

Falar das relações do homem com jogos, brinquedos e brincadeiras é voltar às civilizações da Antiguidade, como egípcia, babilônica, chinesa, asteca, dentre outras, onde já existia uma cultura lúdica. Há registros de brinquedos que eram, na verdade, miniaturas de objetos do universo dos adultos. “O homem brinca porque sua natureza é simbólica. Ele necessita fazer esse trânsito entre o material e o imaterial, de viver o ‘como se’, para se relacionar com a natureza, com o transcendente, consigo mesmo. Ao fazer isso, ele realiza sua essência de ser criativo, produtor e usuário de cultura”, explica Maria Célia Rabello Malta Campos, doutora em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano e presidente da Associação Brasileira de Brinquedotecas (ABBri).

Segundo a pesquisadora, bonecas e chocalhos, por exemplo, acompanham a humanidade desde seu início, com sua função e significado, transitando entre o lúdico e o sagrado. “Esses objetos eram usados (e ainda o são, nas sociedades tradicionais) em rituais xamânicos, como forma de comunicação com o transcendente, para espantar maus espíritos. Por isso, esses brinquedos também eram dados às crianças, como proteção”, esclarece.

O trabalho foi desenvolvido em capítulos. Nos dois primeiros, Introdução e Fundamentação Teórica, busca-se contextualizar teorias que evidenciem a utilização da ludicidade no processo de ensino e aprendizagem. Em seguida, há os procedimentos metodológicos, onde está definido o público-alvo, os sujeitos da pesquisa, instrumentos utilizados, além do processo de coleta e análise dos dados. Da mesma maneira, os dados obtidos na pesquisa são apresentados no decorrer do trabalho, englobando alunos e profissionais da educação que atuam na Educação infantil e que utilizam a ludicidade como ferramenta pedagógica no processo de ensino e aprendizagem.

Seguidas do desenvolvimento, estão as considerações finais.

2 . Fundamentação teórica

 2.1 A ludicidade na escola

O processo educacional é bastante complexo e nos exige cotidianamente que superemos os desafios que permeiam a sala de aula. Nesse sentido, podemos dizer que esses desafios nos obrigam a ter capacidade de busca de novas metodologias que nos auxilie nesse processo e de dinâmicas pedagógicas que sejam capazes de despertar o interesse do aluno pelo conteúdo proposto e que, com isso, desenvolva uma aprendizagem eficaz e significativa.

Dessa forma, o professor deve assumir o papel de protagonista na sala de aula e sempre buscar alternativas viáveis para a construção do conhecimento de seus alunos, uma vez que desempenha função determinante dentro da escola e na sociedade, pois ele é agente ativo na formação do cidadão. Além de ser um educador, atuando como gestor de aprendizagem, o professor tem influência para orientar e motivar seus alunos desde o primeiro contato com a escola. É ele quem facilita o acesso a informações e dados, ao conhecimento acumulado pela sociedade, conduzindo, avaliando e executando experiências, eventos e projetos para que a construção da aprendizagem seja completa desde os primeiros anos no colégio.

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