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A Matemática Do Amor

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Por:   •  15/11/2014  •  411 Palavras (2 Páginas)  •  206 Visualizações

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No final da tarde de uma sexta-feira chuvosa, há poucas coisas melhores do que se refugiar sob as cobertas e assistir bons filmes. Procurando por isso, aluguei Matemática do Amor, filme que me pareceu ser suave e emocionante. Confesso que a obra não atingiu minhas expectativas, mas também não chegou a frustrá-las. Matemática do Amor é um filme sensível, ideal para tardes chuvosas.

A obra conta a história de Mona Gray, que desde menina descobre sua paixão pela matemática. Quando, porém, o pai de Mona desenvolve uma doença psiquiátrica, a menina se tranca para o mundo, refugiando-se na companhia de seus números. Mona abandona tudo que gosta de fazer, amigos, música, filmes, como se fosse uma espécie de troca para ter o bem estar de seu pai restaurado. Essa ideia surge de uma história que seu pai contava quando era menina, um conto de fadas sobre como as pessoas precisam doar a si mesmas para obter a alegria de seus entes queridos. A garota cresce punindo-se cada vez que sente-se feliz com algo e a matemática é a única coisa que a conforta.

O comportamento da moça acaba preocupando sua mãe, interpretada pela brasileira Sonia Braga que aliás, está excelente no filme. Tentando fazer com que a filha se abra para a vida, a mãe a expulsa de casa e arranja para ela um emprego como professora de matemática. É interessante observar as mudanças que ocorrem quando Mona finalmente entra em contato com o mundo. As crianças da classe – principalmente Lisa, uma meiga menininha cuja mãe sofre de câncer -, e o encantador professor de ciências fazem com que a personagem cresça emocionalmente, enfrentando suas barreiras psicológicas.

Esta obra é interessante, mas poderia ter sido melhor trabalhada. Matemática do Amor tem muitas cenas enfadonhas e confusas. Além disso, o quesito visual poderia ter sido melhor explorado, pois tanto a fotografia quanto o figurino, deixam a desejar. Ainda assim, o roteiro original e o elenco talentoso melhoram a qualidade do filme.

Abandonando o esteriótipo de mocinha de comédia romântica, Jéssica Alba está magnífica. Chris Messina também pode ser citado como um ponto positivo no elenco. Em minha opinião, porém, quem realmente brilhou nas telas foi a pequena Sophie Nyweide, que apresentou uma personagem com uma enorme profundidade emocional de forma excepcional.

O filme discursa sobre emoções, mostra como tentamos nos apegar irracionalmente à racionalidade quando as coisas a nossa volta se tornam confusas. Doce e emocionante, é um filme que não me arrependo de ter visto.

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