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A Psicologia Pré-Cientifica

Por:   •  24/5/2018  •  Resenha  •  2.200 Palavras (9 Páginas)  •  1.034 Visualizações

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A Psicologia Pré-Cientifica

Certamente a psicologia existiu desde os princípios da história da humanidade. Quando os primeiros hominídeos andaram na postura ereta sobre o solo, enfrentando uma expectativa de vida, talvez, trinta anos, uma vida cercada de perigos e dificuldades inimagináveis nos dias de hoje, esses primeiros indivíduos sem duvida necessitavam de consolo, de tranquilização, de empatia e de orientação.

Com o passar dos séculos, ocorreu a especialização, levando a separação da medicina, da religião e da psicologia como profissões distintas, embora se possa facilmente sustentar que as três permanecem interligadas de varias maneiras na prática moderna.

Na verdade, existiam duas outras psicologias ainda existentes no século XIX: a psicologia que, como já foi dito tem estado conosco desde o alvorecer da história da humanidade, e a outra que existia, em grande parte, dentro das escolas e universidades, conhecida como filosofia mental.

Havia os frenologistas, que mediam a forma do crânio de seus clientes, procurando por saliências e cavidades que significavam talentos ou deficiências.

Uma Psicologia Publica

Hoje a psicologia parece estar em todos os lugares. É o assunto dominante em filmes, novelas, livros de auto-ajuda, revistas, tablóides, letras de musica sertaneja, programas de radio e na internet.

Frenologia

No século XIX, “ter a sua cabeça examinada” não significava a suspeição de alguma doença mental, mas. Sim, uma visita a um frenologista, que examinaria o formato da cabeça do cliente e, com base em varias medidas do crânio, faria descrições sobre a personalidade do individuo, suas habilidades e sua inteligência.

O que o frenologista fornecia não eram apenas as medidas craniais que identificavam os talentos e as disposições, mas, o que era mais importante, um plano de ação traçado para fortalecer as faculdades mais fracas e, assim, permitir uma vida mais feliz e mais bem sucedida.

A maioria dos relatos contemporâneos sobre a frenologia retrata seus praticantes como charlatões, que procuravam tomar dinheiro dos clientes fornecendo serviços que não tinham qualquer base cientifica, sendo, portanto, sem qualquer valor.

Fisiognomonia

Outra psicologia pseudocientífica muito popular no século XIX foi a fisiognomonia, a avaliação do caráter de uma pessoa, de seu intelecto e suas habilidades com base nos traços fisionômicos. A fisiognomonia, também chamada de caracterologia, começou no século XVIII, baseada no trabalho de um teólogo suíço, Johann Lavater (1741 – 1801).

Infelizmente, tanto a fisiognomonia quanto a frenologia também foram usadas para “validar” estereótipos étnicos e raciais.

Mesmerismo

Franz Anton Mesmer (1734 – 1815) foi um medico austríaco que, em 1775, descobriu que conseguia aliviar sintomas clínicos e psicológicos passando imas sobre o corpo de seus pacientes. Ele chamou seu procedimento de magnetismo animal, porem este se tornaria mais conhecido como mesmerismo.

O mesmerismo chegou ao Estados Unidos na década de 1830 e se espalhou por todo o Nordeste, onde os mesmeristas forneciam cura medica e também um programa psicológico para estimular o auto-aprimoramento.

De certa maneira, o mesmerismo foi a primeira psicoterapia secular nos Estados Unidos, uma pregação psicológicas para a grande América sem igrejas. Foi uma tentativa ambiciosa de misturar religião com psicoterapia, disseminando ideologias como a da filosofia da cura pela mente, o movimento do Novo Pensamento, a Ciência Cristã e o espiritualismo americano.

Espiritualismo

O espiritualismo, o Movimento do Novo Pensamento, a Ciência Cristã e a cura pela mente se desenvolveram na segunda metade do século XIX, sediados em grande parte nos estados da Nova Inglaterra.

O espiritualismo entrou em declínio na virada do século XX, mas ressurgiu em 1917 – 18 quando houve muitas mortes devido a epidemia de gripe espanhola e a Primeira Guerra Mundial.

Cura pela Mente

A cura pela mente tinha ligações diretas com o mesmerismo e espalhou-se de diversas formas por toda a América do Norte. Sua origem foi na Nova Inglaterra, em meados do século XIX, e o movimento é normalmente chamado de “cura pela mente” ou movimento “do novo pensamento”.

Quimby acreditava que muitas doenças tinham causas inteiramente mentais e outras doenças eram exacerbadas por condições da mente.

Assim Quimby acreditava qua a cura dependia dos poderes mentais do indivíduos e não das praticas medicas. Uma vez aprendido o “pensamento correto”, as pessoas seriam totalmente capazes de curar-se.

A filosofia de cura de Quimby difundiu-se entre milhares de praticantes da cura pela mente.

Quando a ciência da psicologia chegou à América do Norte para ocupar seus novos laboratórios nos anos 1880, viu-se em conflito com essa psicologia popular dos frenologistas, fisiognomonistas, mesmeristas, espiritualistas e curandeiros mentais.

O caminho para a filosofia mental

Lendo a maioria dos livros didáticos sobre a historia da psicologia, é fácil ter a impressão de que não existia uma psicologia acadêmica na América do Norte antes da chegada da ciência experimental da psicologia nos anos 1880. Os novos psicólogos experimentais se alojaram nos departamentos de filosofia porque não existiam departamentos de psicologia.

Empirismo Britânico

Em seu Essay, Locke negou a exitencia de qualquer idéia inata, inclusive a idéia de que os humanos nasciam com o conhecimento da existência de Deus. Nessa passagem, ele escreveu que todo conhecimento vem de apenas duas fontes: sensação, através de uma experiência direta com o mundo externo, e reflexão, que seriam as idéias vindas da interação de novas sensações e as idéias já existentes na mente, vindas de sensações anteriores ou de processos de pensamento independentes de quelquer sensação nova.

Estas idéias iniciaram uma abordagem empírica do estudo da mente que enfatizava a observação dos sentidos e, especialmente, a compreensão dos processos de percepção, aprendizagem, pensamento e memória.

Realismo Escocês

Reid foi autor de

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