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A Questão Da Pessoa Com Deficiencia

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Por:   •  24/5/2014  •  2.021 Palavras (9 Páginas)  •  235 Visualizações

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1- Introdução

Devido à falta de compreensão nas deferências entre os seres humanos desde da existência das civilizações, fez com que muitos deficientes fossem tratados de forma agressiva, sendo excluídos, descriminados ou exterminados. O significado de deficiência contida no senso comum é de insuficiência orgânica ou metal, um defeito que interfere na sua qualidade, desta forma a sociedade espelhada no senso comum trata os deficientes não dando importância as dificuldades que eles passam na sociedade, como o enfrentamento das barreiras arquitetônicas e a falta de acessibilidade causada por elas. Com a falta de importância da sociedade no século XXI percebemos que as condições de relacionamento dos deficientes são precárias e excludentes, por esta razão e por entender que todos têm o direito a dignidade, os assistentes sociais vem intervindo para poder solucionar essa desigualdade e com isso se faz necessário uma reflexão sobre a deficiência e os meios para a inclusão social.

2- Desenvolvimento

No Brasil milhares de portadores de deficiência estão sendo discriminados e excluídos, equivalentes a 45,6 milhões de portadores de necessidades especiais vivem no Brasil, dados do Instituto Brasileiro de Estatística (IBGE, 2010). O Brasil tem uma das melhores legislações do mundo para atendê-los, mais infelizmente fica apenas no papel.

As leis criadas sobre o assunto no país é considerada a mais importante, aparece na constituição, já foi regulamentada por leis especificas federais, estaduais e municipais, levando em consideração as regras da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), sendo que falta interesse do poder público para colocar as regras que são impostas em prática. A cultura de cada indivíduo é um dos empecilhos para a inclusão social desses deficientes, que é o preconceito, o não convívio com os portadores de necessidade especiais e a falta de conscientização da população. Com o nascimento de uma criança com necessidades especiais em um lar, muda completamente a rotina daquela família, que começa a ficar insegura, com complexo de culpa, rejeição e medo do futuro, calcula-se que 70% dos deficientes são mantidos fechados pela família, por não terem paciência para levá-los a passear ou realizar qualquer outra atividade na sociedade e as vias urbanas também é um problema para os deficientes físicos, como calçadas esburacadas, falta de elevadores, de rampas, de acessos especiais para cadeiras de rodas e carência de transporte adaptado, a única solução por enquanto fica apenas juridicamente.

A deficiência tem a ideia de variação de alguma característica corporal ou habilidade qualificada como lesão ou restrição. Por esse motivo os deficientes têm enfrentado vários desafios durante a sua vida, com as pesquisas realizadas pelo censo demográfico em 2010, aponta que 23,9% da população brasileira apresenta algum tipo de deficiência, onde foi apresentado o percentual de desigualdade na educação, a taxa de alfabetização ou que cursaram apenas o ensino fundamental incompleto de pessoas de 15 anos ou mais é de 61,1%, já os que não possuem nenhum tipo de deficiência a taxa é de 38,2%, no mercado de trabalho também a desigualdade dos 44 milhões e portadores de deficiência mais da metade 53,8% estavam fora do mercado de trabalho, a população com deficiência empregada representava 40,2%, já em relação a população sem nenhuma deficiência representava 49,2%, 9 pontos a mais dos percentuais, além de não estarem totalmente inseridos no mercado de trabalho, os deficientes não tem os melhores salários,46,4% da faixa populacional de deficientes ganhavam até um salario mínimo ou não tinha rendimento, já entre os que não possuem deficiência é de 37,1% (IBGE,2010).

A inclusão de deficientes em escolas ainda é um dos desafios; pois por falta de qualificação dos professores, falta de estrutura das escolas para poder receber esses deficientes e dificuldades para achar transporte adaptados nas grandes cidades, acabam intervindo na vida escolar das crianças, onde 95,2% dos portadores de deficiência de 6 e 14 anos frequentam as escolas. Levando em consideração que crianças sem deficiência investigada é de 97,1% nas escolas (IBGE 2010), podemos verificar também que a muitas dúvidas entre alunos, pais e professores de como lidar com a questão, com isso o professor tem tido dificuldades de comunicar-se ou planejar uma aula inclusiva, devido a essa dificuldade muitos deficientes estão em sala de aula com atividades limitadas.

Verifica-se também que as deficiências atingem a classe mais velha, onde 67,2% dos idosos com idade de 65 anos ou mais apresenta alguma deficiência, acidentes de transito e subnutrição são uns dos principais causadores de deficiência (IBGE,2010). Algumas instituições que prestam serviços para esses casos como AACD (Associação de Assistência à Criança Deficiente), afirma que principais fatores de imobilidade dos pacientes são paralisa cerebral, lesões medulares causados por armas de fogos, amputações e malformações congênitas. Esse aumento de cidadãos com deficiência já reflete no descaso das autoridades, sendo esse tema não objeto de preocupação na politica publica, pois devido as dificuldade para conseguir tratamentos ou reabilitação, falta de segurança nas vias publicas, atendimento precário nos hospitais e falta de conscientização da população, faz com muitos que estão com esse problema acabem desistindo e não indo mais as consultas nas entidades que prestam esse serviço, sendo uma questão lamentável esse entrave crucial as possibilidades de reabilitação.

Através das pesquisas realizadas por todo o território brasileiro, temos uma

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