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A Questão Da Pessoa Com Deficiencia

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Por:   •  10/5/2013  •  387 Palavras (2 Páginas)  •  553 Visualizações

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Com inúmeras terminologias usadas para se referir à pessoa com deficiência, ficamos sem saber qual o termo correto a usar. Muito mais importante do que o "termo" são as atitudes para com as pessoas, com ou sem deficiência. Mas não podemos deixar de pensar que termos incorretos ou pejorativos também são formas de preconceito e de desconhecimento. Ao vermos um homem na rua, com diabetes por exemplo, não nos referimos a ele como: "Olha ali um diabético!", ou "um canceroso", ou "um cardíaco". Ele é uma "Pessoa com diabetes", ou "uma pessoa com câncer", ou "uma pessoa com insuficiência cardíaca". A doença ou a deficiência não define uma pessoa, pois além da diabetes, do câncer, da surdez ou da doença, essa pessoa é um cidadão completo como eu ou você.

Usar ou não usar termos técnicos corretamente não é apenas uma questão ortográfica ou de uso restrito aos profissionais de educação e saúde. Na linguagem se expressa, voluntaria ou involuntariamente, o respeito ou a discriminação em relação às pessoas. Se desejamos uma sociedade inclusiva a terminologia correta é de extrema importância quando abordamos assuntos carregados de preconceitos, estigmas e estereótipos, como é o caso das deficiências e de algumas doenças.

As dicas abaixo podem ajudar, principalmente na hora da escrita, vale a pena dar uma olhadinha:

"Pessoa deficiente", "pessoa com deficiência", “PcD”, "pessoa portadora de deficiência", "PPD", "pessoa portadora de necessidades especiais", “pessoa com necessidades especiais”, “PNE”? Qual usar?

Até a década de 80 vários termos pejorativos eram usados para identificar a pessoa com deficiência ou com alguma doença: aleijado, inválido, defeituoso, paralítico, manco, incapacitado, nanico, retardado, mongolóide, mongol, ceguinho, mudinho, excepcional, leproso, tuberculoso, epiléptico, etc. A partir de 1981, eleito o Ano Internacional das Pessoas Deficientes, começa-se a escrever e falar pela primeira vez a expressão pessoa deficiente, como se antes, eles não fossem “pessoas”. Com o tempo acrescentaram o termo “portador”, que permaneceu até meados da década de 90. Bem, deficiência não se porta, se tem! Não carregamos a deficiência de um lado para outro como portamos um cinto e o retiramos quando queremos. A condição de ter uma deficiência faz parte da pessoa e esta pessoa não porta sua deficiência. Ela tem uma deficiência. Tanto o verbo "portar" como o substantivo ou adjetivo "portadora" não se aplicam a uma condição inata ou adquirida que está presente na pessoa.

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