A REPRODUÇÃO E A VARIABILIDADE GENÉTICA AO LONGO DA ESCALA EVOLUTIVA

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PLANO DA UNIDADE CURRICULAR

 “A REPRODUÇÃO E A VARIABILIDADE GENÉTICA AO LONGO DA ESCALA EVOLUTIVA”

Vânia Cardoso da Silva Morais

Uberlândia

Setembro, 2013

Plano da Unidade Curricular

1) IDENTIFICAÇÃO

Tema: A Reprodução e a variabilidade genética ao longo da escala evolutiva

Autor (a): Vânia Cardoso da Silva Morais

Bimestre/Ano: 4º/2013

2) OBJETIVOS

• Conhecer as concepções alternativas dos alunos em torno da reprodução e confrontá-las, através de estratégias pedagógicas, com os conhecimentos científicos sobre o tema;
• Relembrar como os diversos seres vivos se reproduzem e sua relação com variabilidade genética;
• Relacionar a biodiversidade e nível evolutivo de cada grupo de seres vivos com as estratégias reprodutivas bem como com a mutação;

3) JUSTIFICATIVA

Na reflexão sobre prática profissional, cabe ao educador aperfeiçoar e aumentar sua gama de conhecimentos e oportunidades. Cada disciplina é encarada como oportunidade de crescimento intelectual e partilha de saberes. Cada prática, tarefa desenvolvida ou atividade desenvolvida na escola pode e deve mostrar ao aluno a beleza da ciência quando está em favor da humanidade. Ética, compromisso e aprendizado palavras chaves na prática pedagógica.

Diante exposto, ao se estudar as concepções alternativas sobre ensino de ciências, percebe-se no ensino de Biologia existem muitas concepções alternativas, fato esperado pelo grande volume de conceitos da ciência que são trabalhados nesta disciplina. Quanto à reprodução, assunto deste plano, muitos alunos “tendem a atribuir o papel preponderante, na reprodução, ao homem. Dizem, por exemplo: “o marido dá a semente que se torna um bebê” (SANTOS,1991). Alguns autores citam que  “o conhecimento das concepções alternativas dos alunos é fato de grande importância para o planejamento das atividades pedagógicas, e também no processo de ensino e aprendizagem das ciências, estas concepções assumem o papel central, porque todo o trabalho realizado na aula deve fazer-se de tal modo que os alunos sejam estimulados a apresentar, questionar, testar as suas ideias, para que as mesmas sejam desenvolvidas ao invés de constituírem barreira à aprendizagem”(MENINO; CORREIA, s.d; OLIVEIRA, 2005; PAIVA; MARTINS, s.d).

Trabalhar o tema Reprodução e a variabilidade genética ao longo da escala evolutiva torna-se pertinente por permitir que alunos do 2º ano do Ensino Médio retomem seus conhecimentos sobre reprodução e ao confrontar tais conhecimentos com os conhecimentos científicos, tenham a oportunidade de construir novos conhecimentos. E ainda permite ao aluno fazer um paralelo entre a evolução dos seres vivos na Terra e seus tipos de reprodução.

4) METODOLOGIA DE ENSINO

 Os conteúdos – explicam as intenções educativas ( o que ensinar). Tudo que se tem que aprender para alcançar determinados objetivos.  Devemos falar de conteúdos de natureza variada: dados, habilidades técnicas, atitudes, conceitos, etc. Coll propõe a classificação dos conteúdos em: a) conceituais – englobam: fatos, conceitos, princípios (“O que se deve saber”); b) procedimentos: dizem respeito a técnicas e métodos (“O que se deve saber fazer”); c) Atitudinais: abrangem valores, atitudes, normas (“Como se deve ser”).  (ZABALA, 1998 p.1)

        Os conteúdos conceituais biológicos abordados nesta sequencia didática são gradativos, partindo dos Tipos de reprodução, a Reprodução e Evolução dos seres vivos (Variabilidade genética e mutação); Biodiversidade e Taxonomia. Já os Conteúdos Procedimentais adotados são: Construção de mapa conceitual; Confronto: concepções alternativas e conhecimento científico com o uso do Datashow; Projeto Monitoria e Avaliação bimestral; E por fim os Conteúdos atitudinais: são Estratégias pedagógicas: “Jogos biológicos” e “Cuidando da vida do outro”.

Durante o desenvolvimento de um projeto de ensino de ciências na Guiné-Bissau, Delizoicov (1982) e Angotti (1982) desenvolveram uma dinâmica para abordar em sala de aula, temas previamente definidos. Essa dinâmica, inspirada nas ideias de Paulo Freire é hoje denominada “Três Momentos Pedagógicos”. São eles: problematização inicial, organização do conhecimento e aplicação do conhecimento. Com a utilização dos Três Momentos Pedagógicos a abordagem dos problemas como geradores da necessidade de novos conhecimentos pode ser adotada em escolas cujo currículo, e consequentemente o programa de ensino, já esteja pré-definido (MARENGÃO, 2012, p.28).

Assim, a metodologia adotada será aulas baseadas nos três momentos pedagógicos. Sendo a aula inicial a problematização com uma abordagem geral sobre reprodução dos seres vivos. Elaboração de um quadro embasado no mapa conceitual de Novak, no qual os alunos receberão fichas contendo palavras sobre conceitos relacionados à reprodução e serão convidados a ordenar e a sequenciar estas palavras de acordo com seus conhecimentos acerca do tema e relembrando os principais os conteúdos de ensino estudados durante sua vida escolar.  

Após a problematização, a sistematização se dará através de estudo em grupo de manual sobre a Reprodução, e discussão comparando o mapa conceitual com o conteúdo apresentado no manual.

A aplicação se dará por meio de jogos biológicos, num sistema de monitoria, no qual os alunos são divididos em grupo e com os manuais de reprodução e dos jogos, escolhem um monitor que coordena e fiscaliza os jogos. Tais jogos são o Baralho Biológico Reprodução e o jogo Trilha da reprodução.

5) RECURSOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICO

Quadro, fita adesiva dupla face, fichas em cartolina e papel cartão, data-show, cartilha “manual de reprodução”, “baralho biológico”, “jogo de trilha”, caderno, canetas.

6) CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

• Reprodução e Evolução dos seres vivos (Variabilidade genética e mutação);
• Biodiversidade;
• Taxonomia;

7) AVALIAÇÃO

A Avaliação Formativa pela participação nas atividades propostas e Avaliação Somativa de final de bimestre.

8) BIBLIOGRAFIA

AMABIS & MARTHO.  Biologia dos organismos. Volume 2. São Paulo, Editora Moderna, 1995.

CHAVES, N. S.; Por que Ensinar Ciências Para as novas Gerações?, Ijui/RS: Editora Unijuí, nº77, jan/jun. 2007.

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