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A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

Por:   •  20/4/2017  •  Trabalho acadêmico  •  735 Palavras (3 Páginas)  •  179 Visualizações

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ALEXANDRE DE LIMA SILVA
TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
ERGONOMIA SÁUDE OCUPACIONAL
PROFESSOR MARIA LUÍZA CORRÊA MUNIZ
RECIFE-ETEASD(SANTO AMARO) - ETE ALMIRANTE SOARES DUTRA

RECIFE
NOVEMBRO/2016

Nos tempos da Revolução Industrial, a jornada de trabalho era abusiva e desumana, já que ela variava de 10, 12 ou até mesmo 18 horas de trabalho! O que fazia com que os empregados simplesmente não tivessem uma vida fora do ambiente fabril.

Fora isto, em uma época pré-legislação trabalhista, nas primeiras fábricas as condições de trabalho eram realmente insalubres, especialmente por causa da falta de cuidados para com a segurança, sendo que acidentes eram comuns, com mutilações de pessoas, entre outras coisas. As regras eram extremamente rígidas, especialmente no que se trata ao comportamento.

Outra característica do auge da Revolução Industrial era o emprego de famílias inteiras nas fábricas, sendo muito comum ver pais, mães e filhos trabalhando em condições desumanas para aumentar a parca renda familiar. Mulheres gestantes trabalhavam em fábricas até praticamente parir seus filhos, e crianças também eram comuns, lembrando que não havia uma legislação que proibisse o trabalho infantil naquela época. Com isso, as primeiras fábricas enriqueceram e muitos nomes importantes da indústria mundial puderam fazer fortuna à custa da exploração de famílias inteiras e à custa de salários baixíssimos. Antigamente as pessoas viam o emprego de uma maneira muito diferente da forma como atualmente nós vemos. Viam-no como um trabalho para a vida toda, como algo seguro e não como transitório. Inicialmente, é preciso referir que existem bastantes transformações na economia que surtiram efeito no trabalho, isto é, o emprego passou de estável a precário. Por outro lado, a formação alterou-se por completo, pois antes as pessoas não eram incentivadas a estudar, algo que mudou totalmente, podendo dar como exemplo a implementação da escolaridade mínima. Mas é preciso ainda referir que a formação das pessoas se alterou, pois, a aprendizagem outrora era adquirida através de um curso específico, e atualmente a aprendizagem faz-se ao longo da vida.

A nossa economia é baseada no conhecimento uma vez que mais de 70% da população se concentra no sector terciário e existe uma maior utilização das novas Tecnologias de Informação e Comunicação. Houve uma grande evolução, aumentando os trabalhadores mais qualificados e instruídos. Mas existe um problema na transição das antigas para as novas estruturas, colocando problemas de índole social, nomeadamente a exclusão social. Atualmente, vivemos uma crise econômica que veio afetar a nossa população. Existem cada vez mais empresas a falir e como tal o número de desempregos aumenta, mas isto não significa que não exista oferta de emprego e/ou saídas para quem está desempregado. A maioria das mulheres antes ocupava-se dos trabalhos domésticos devido à mentalidade da época e quando entraram no mercado de trabalho, a procura do emprego aumentou bastante. É importante ainda referir que existe um certo preconceito relativamente aos trabalhos menos qualificados, ou seja, há pessoas.

Algumas pessoas com de 40/45 anos tiveram bastantes dificuldades a acompanhar estas mudanças e acabaram por perder o “comboio” da evolução do trabalho, no que toca essencialmente a trabalhos que englobam as tecnologias.

No Brasil o trabalho livre e assalariado ganhou espaço após a abolição da escravidão no Brasil em 1888 e com a vinda dos imigrantes europeus para o País. Mas as condições impostas eram ruins, gerando no País as primeiras discussões sobre leis trabalhistas. As primeiras normas trabalhistas surgiram no País a partir da última década do século XIX, caso do Decreto nº 1.313, de 1891, que regulamentou o trabalho dos menores de 12 a 18 anos. Em 1930 quando Getúlio Vargas cria o Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio. A Constituição de 1934 foi a primeira a tratar de Direito do Trabalho no Brasil, assegurando a liberdade sindical, salário mínimo, jornada de oito horas, repouso semanal, férias anuais remuneradas, proteção do trabalho feminino e infantil e isonomia salarial. Após o fim da ditadura em 1985, as conquistas dos trabalhadores foram restabelecidas.

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