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A Relação Patrocínio X Atleta

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Por:   •  20/5/2014  •  5.368 Palavras (22 Páginas)  •  376 Visualizações

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Linha de Pesquisa: Marketing

Tema: A Relação Patrocínio X Atleta e suas variáveis

Empresa: Alliance Jiu-Jitsu.

1. Problema de Pesquisa

Antigamente o Vale-Tudo era praticado por atletas amadores e visto com certo preconceito pela sociedade, foi um longo caminho até a popularização do esporte, que culminou na expansão do UFC, e nessa ascensão do esporte, pode-se destacar o lutador Anderson Silva, que anteriormente era apenas mais um praticante do esporte, sendo reconhecido por poucos seguidores da modalidade, completamente diferente do atual cenário onde ele se destaca como um dos maiores ídolos da atualidade, dono de um dos rostos mais conhecidos do Brasil, repleto de patrocínio e estrela de diversas campanhas.

O mundo está cheio de profissionais brilhantes nas mais diferentes áreas que nunca foram reconhecidos e que certamente nunca o serão. O mundo está repleto de trabalhos maravilhosos escondidos nas gavetas e de profissionais incríveis que nunca chegarão aos seus 15 segundos de fama. E isso não é uma questão de justiça ou de injustiça, de azar ou de sorte, mas é uma questão física: falta de espaço na mente do público. A mídia voraz por novos ídolos, mas é implacável em derrubá-los para erguer outros no lugar. (CARDIA, 2004, p.206).

Em contrapartida no futebol o cenário é bastante diferenciado, pois o esporte é muito mais popular ao redor do mundo. Já no começo da carreira alguns atletas possuem contrato profissional, e com isso conseguem um caminho mais acessível para se deslocarem e alcançarem o espaço na mídia mais rapidamente.

O jogador Kaká é um exemplo a ser citado, pois desde o início de sua carreira contou com forte investimento, e uma ótima estrutura, se consolidando no cenário futebolístico, tornando-se um ídolo nacional desde suas primeiras conquistas.

Com base no que foi explorado pergunta-se: Patrocínio x Atleta, qual a relação de influência no desempenho.

2. Objetivo Geral

Analisar o desempenho competitivo do atleta patrocinado e não patrocinado.

3. Objetivos Específicos

Demonstrar o impacto do patrocínio na imagem do atleta.

Analisar as diferentes formas de patrocínio.

Identificar os motivos que levam uma empresa a investir no atleta.

4. Justificativa

Este tema foi escolhido a partir do interesse em comum demonstrado pelos membros do grupo, o esporte, aliando as ferramentas de marketing visando uma melhor compreensão sobre o mercado de patrocínio que está ao nosso redor. O mundo do esporte vive em mudança e vem sofrendo inovações constantemente, sendo deflagrado como uma guerra de marcas e imagens. Um cenário que movimenta bilhões mundialmente, mas que em contrapartida no Brasil ainda segue discreto, pois há muito potencial desperdiçado devido à falta de estrutura e ao pouco retorno do que se é investido.

5. Embasamento Teórico

5.1 Patrocínio Esportivo: O início de uma grande jogada

Quando se fala de patrocínio, é inevitável não se falar de marketing, pois o primeiro é bem mais que apenas uma parte do segundo.

De acordo com Cardia (2004), o relacionamento entre as empresas e os esportes começa a se formar em meados do século XIX, com a expansão urbana, agregado as melhorias estruturais e o avanço da imprensa esportiva tanto na Europa quanto nos EUA, impulsionados pelos esportes ditos modernos como futebol, atletismo e corrida de cavalos.

Cardia (2004), ainda cita que coube ao britânico John Wisden no ano de 1850 a ideia de patrocinar um anuário sobre críquete, associando o esporte a sua marca de confecções masculinas. O surgimento da Wisden’s Criccter’s Almanack foi um marco no cenário, sendo copiado por outros na sequência como o Barclays Bank com o seu League Club Directory. Não demorou que essa tendência cruzasse o atlântico. Em 1940 nos Estados Unidos, a Spalding fabricante de artigos esportivos lançou seu “Spalding’s Official Athletic Manual”, que nada mais era que dezenas de páginas anunciando seus produtos com os resultados das provas dos jogos olímpicos de Sant Louis. Aliás, nos primeiros jogos olímpicos modernos o patrocínio contemporâneo tomou forma, a Kodak para apoiar o comitê organizador dos jogos, ganha o direito de estampar sua logomarca nos programas oficiais. Nos jogos de Estocolmo na Suécia em 1912, aparece termo “receita extraordinária”, para ter direito a explorar e comercializar com as fotos das competições, a empresa Grand Berg Industrial Art Company desembolsou U$ 3.600,00.

6. A História do esporte no mundo

Segundo Leite (2008), o homem está ligado ao esporte desde os primatas, quando fugiam de animais predadores, lutavam por áreas e disputavam a liderança. Acredita-se que depois da alimentação, a forma mais antiga de atividade humana é a que hoje se conhece por esporte.

Inicialmente, a prática esportiva estava ligada aos exércitos e às guerras, aprimorando e desenvolvendo a força física do soldado, além de significar mais chances de vitória. Atividades como Kung-fu, na China e a luta corpo a corpo ou com espadas com os egípcios, reforçam essa teoria.

Escavações feitas na Grécia revelaram que, por volta de 2.500 a.C, os micênicos haviam formado uma civilização em que se cultivavam tanto as artes como os jogos.

Na Idade Média, com a força do Cristianismo, que pregava mais a purificação da alma do que a do corpo, o esporte ficou estagnado. Na Renascença (século XVI e XVII), com o surgimento do Humanismo, a Educação Física foi revivida.

Leite (2008), ainda relata que as bases dos conceitos modernos de esporte surgem na Europa do século XVIII, quando a Educação Física volta a ser sistematizada. No século seguinte, em Oxford (Inglaterra), se dá a reforma dos conceitos desportivos, com a definição das regras para os jogos. A padronização dos regulamentos das disputas favorece a internacionalização do esporte. No fim do século XIX, há três linhas doutrinárias de atividade física: a ginástica nacionalista (alemã), que valoriza aspectos ligados ao patriotismo e à ordem; a ginástica médica (sueca), voltada para fins terapêuticos e preventivos; e o movimento do esporte (inglês), que introduz a concepção moderna de esporte

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