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A violência contra a mulher

Por:   •  4/10/2016  •  Artigo  •  3.869 Palavras (16 Páginas)  •  197 Visualizações

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VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER

Juliana de Brito Luiz

Adriano Souza Gelesnske

Resumo: A violência contra as mulheres é uma questão que vem ultrapassando o tempo, e acontece de diferentes formas distintas, com atos que comprometem a integridade física e psicológica de quem sofre esses tipos de violência, ao analisar o comportamento das mulheres frente à violência sofrida, percebe-se que com o passar dos anos as mulheres vem tomando as rédeas de suas vidas, lutando contra a violência que sofrem desde os primórdios da humanidade, porém sabe-se que sozinhas elas não conseguem vencer essa batalha, assim buscam ajuda das autoridades e proteção da segurança pública de seu país, que na maioria das vezes falham nas suas obrigações e a violência contra as mulheres permanecem levando muitas vezes a morte de quem vinha sofrendo violência à tempos.

Palavras chaves: violência, mulher, segurança.

INTRODUÇÃO

A violência contra a mulher na maior parte de sua historia, tem um reflexo direto da ideologia patriarcal, que marca explicitamente os papéis e as relações de poder entre homens e mulheres desde os primeiros relatos da humanidade. O machismo presente na sociedade atualmente vem disfarçado, muitas vezes vem mascarado de forma implícita, colocando a mulher como objeto de desejo e de propriedade do homem, o que na maioria das vezes alimenta vários tipos de violência contra a mulher.

A violência contra a mulher vem sendo discutida internacionalmente, com a intenção de elaborar políticas publicas capazes de combater à violência com mais eficiência. Ainda não se conseguiu adquirir medidas capazes de acabar com as injustiças sofridas pelas mulheres e esse quadro de violência é uma realidade presente em todas as sociedades e com todas as faixas etárias.

Contudo as mulheres vêm adquirindo mais espaço no mundo através dos tempos, conquistando direitos jamais imaginados, ocupando cargos de confiança em empresas públicas e privadas, cargos esses ocupados somente por homens anteriormente, mais na realidade ainda existem muito preconceitos e as mulheres continuam sendo alvo de violência o tempo todo, tanto na sociedade quando no meio doméstico, que é onde elas enfrentam maiores tipos de violência, sendo assim a luta cotidiana pelo respeito e travada incansavelmente por todas as mulheres.

Hoje as mulheres podem escolher o que querem fazer de suas vidas, se querem trabalhar fora ou apenas cuidar da casa e dos filhos, escolha esta que há anos atrás não existia pelo fato de que as mulheres eram criadas com a finalidade de cuidar dos filhos e do marido sendo sempre submissas as questões do matrimonio e aos homens cabia o papel de trabalhar para manter a casa. Esses direitos adquiridos durante os séculos faz com que a mulher na maioria das vezes assuma papeis que a levem ao cansaço exaustivo, pois elas trabalham fora, e ainda tem culturalmente, a “obrigação” de cuidar dos filhos.

Ao abordar a violência contra as mulheres entram em questão vários fatores, que devem ser minuciosamente trabalhados na sociedade para agirem de maneira consciente, pois tudo começa na forma como a mulher e vista pela sociedade. Para isso o mundo deve passar por um processo de conscientização, iluminando essas mentes machistas e atrasadas que ainda existe.

O FEMINISMO E A BUSCA POR DIREITOS

Para compreender a complexidade da violência contra a mulher, se faz necessário saber a trajetória da luta enfrentada por elas através dos tempos. As mulheres antigamente não tinham direito ao voto, não tinham voz na sociedade e não podiam opinar nem mesmo nas suas próprias vidas, vivia primeiro o que seus pais escolhiam pra suas vidas e depois a margens de seus maridos, eram criadas com o intuito de procriar e cuidar de suas casas. Insatisfeitas com a situação de opressão se organizaram socialmente e assim surgiram os primeiros movimentos feministas, com o objetivo de lutar pela igualdade entre os gêneros, essa era a afirmação das campanhas pelos direitos das mulheres.

A primeira fase desses movimentos feministas, ocorreu no século XIX, com o objetivo principal de igualar o direito entre os gêneros, acabando com os casamentos arranjados e colocando fim da ideia de que o homem tem a posse de sua esposa e filhos. Estas primeiras iniciativas tinham o objetivo de influência política, social e econômica, pois se destacaram campanhas que defendiam a liberdade sexual e o direito ao livre relacionamento, sem constrangimento ou repressão da parte da família ou da sociedade.

A segunda fase ocorreu entre a década de 60 e 80. Onde já se havia conquistado alguns direitos, nesse momento o foco era a igualdade de direitos contra a discriminação, elas tentavam mostrar para sociedade que poderia exercer funções antes ocupadas apenas por homens e lutavam para serem donas das suas vidas e terem respeito por isso, buscavam a Libertação das mulheres.

A terceira fase teve início na década de 90, as feministas dessa fase tinham objetivos políticos além dos sociais e frequentemente desafiavam os termos sobre o que é ou não bom para as mulheres, buscavam a igualdade social e política, além de respeito de opinião e uma nova visão sobre o papel da mulher na sociedade.

Atualmente, o feminismo possui várias correntes de pensamento, fato que dificulta pensá-lo como uma unidade, as mulheres evoluíram tanto no modo de pensar que discordam de tudo que não é bom para si mesmas e para a sociedade que representam. Diferentes opiniões foram formando-se, ao longo do tempo e dentre elas destacamos o direito de igualdade sem prevalecer a diferença entre gêneros.

É possível entender que toda essa luta através dos tempos e que continua ate hoje tem o objetivo de igualdade de gêneros, as mulheres em geral, não querem ser tratadas como homens, querem ser mulheres tratadas como mulheres, porém querem o respeito e querem ter os mesmos direitos que os homens. Elas mostram seus valores sociais, contribuindo para a vida política, familiar e social, e apenas desejam o fim da opressão masculina, transmitida culturalmente através das gerações machistas e de uma sociedade opressiva.

OS TIPOS DE VIOLÊNCIA SOFRIDOS PELAS MULHERES

Segundo dados relatados pela secretaria de segurança pública e pela e a central de atendimento a mulher o 180, em 2015 cerca de 38,72% das mulheres brasileiras sofreram algum tipo de violência, esses dados foram baseados em denuncias feitas

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