ACESSO SERVIÇO SAÚDE DO CAMPO

ACESSO SERVIÇO SAÚDE DO CAMPO

Breno Costa Moreira^[1]

Hellen Rocha Freire^[2]

Resumo

O presente trabalho tem como objetivo mostrar a analise e informações obtidas através de instrumento de pesquisa, entrevistas e observações do cotidiano de trabalho e vida no assentamento. Com principal finalidade, analisar os empecilhos de acesso à saúde dos (as) moradores (as) rurais do Assentamento Santa Maria no município de Mata de São João, Bahia. As barreiras organizacionais foram as mais evidenciadas  com relação do deslocamento ao serviço médico destaque ao tempo que se leva para a obtenção da consulta e exames, a formação dos profissionais de saúde desvinculada da realidade das condições de vida e saúde da população, o despreparo das equipes de saúde para lidar com as especificidades da população do campo.

Palavra-Chave: Condição de vida e saúde, Assentamento rural, Acesso à saúde, Dificuldades.

Introdução

Muitos são os desafios enfrentados pela população do campo por garantia de condições de vida e saúde, que passa pela estrutura fundiária brasileira fortemente desigual, pelas de moradias inadequadas, falta de saneamento básico, baixa renda, entre outros, que se somam à iniciante participação dessa população na construção de políticas públicas (Brasil, 2013).

Em resposta a esses desafios, observa-se um encontro crescente entre diferentes atores na construção de experiências articuladas ao protagonismo dos movimentos sociais do campo, seja no âmbito da saúde ambiental, da valorização de práticas e conhecimentos tradicionais ou da promoção e educação em saúde.

A falta de acesso à rede de abastecimento de água e esgoto e aos serviços de coleta de lixo pode contribuír para a proliferação de doenças infecciosas e parasitárias. (Scopinho, 2010)

A precariedade das condições de trabalho e vida no meio rural, a inexistência e a dificuldade de acesso aos serviços de saúde e à assistência especializada, as barreiras culturais e a falta de informação contribuíam para agravar ainda mais a situação (Scopinho, 2010). E, ao mesmo tempo, constituíam os mais importantes desafios a serem superados na luta pela defesa da saúde do trabalhador rural brasileiro.

O objetivo do texto é apresentar os desafios enfretados pelos assentados para procura de serviço médico de qualidade.

Metódo

Essa pesquisa é de caracteristica descritiva qualitativa, na qual se baseou no instrumento, na analise as barreiras de acesso à saúde dos (as) trabalhadores (as) rurais do Assentamento Santa Maria e nas observações cotidianas da vida dos mesmos.

O Assentamento em Santa Maria

O assentamento localiza-se em Mata de São João numa região rural onde não existe uma rede de serviços públicos de saúde estruturada. No pequeno município que o abriga - típica cidade - a infraestrutura de atenção básica é razóavel. A população rural não tem inclusão formal no sistema de saúde municipal e, segundo os assentados, o PSF rural ainda não foi implantado por falta de recursos financeiros.

Os obstáculos ao acesso à saúde

É nitido a dificuldade relacionada ao transporte e as complexidades encontradas no atendimento à saúde em determinadas especializações médica aos assentados. Por muitos não possuírem outro plano de saúde e serem dependentes apenas do Sistema Único de Saúde (SUS).                          Mesmo com à ida periodica do Agente Comunitario de Saúde (ACS), hà demandas que não são atendidas.      A falta de um agente de endemias na população rural colabora para a falta de medidas preventivas no que se diz respeito à proliferação de algumas doenças. Dessa forma, contribui para defasagem do cuidado à saúde.

Tabela 1: Grupo etário e consulta médica feita pelo SUS
		A consulta médica foi feita pelo SUS?
		Sim	Não	Não sei	Total
Qual o grupo etário?	adulto	15	0	1	16
idoso	14	1	1	16
	Total	29	1	2	32

Tabela tirada do Intrumento de pesquisa

Podemos notar na tabela uma presença massiva de pessoas que utilizam do serviço médico público mesmo não sendo muito bem estruturado para receber a demanda que o assentamento possui.

Compreensão sobre saúde e o seu acesso para MST

A saúde deveria ser o resultado de políticas econômicas e sociais voltadas para a equidade, que tanto possam garantir o acesso dos trabalhadores aos meios de produção, aos direitos sociais e aos bens de consumo coletivos quanto cultivar valores de justiça, equidade e organização política. Considerando as várias dimensões da vida humana implícitas nesta idéia de saúde.           É consequente os assentados recorrerem a um conjunto de práticas para cuidar da saúde que incluíam desde a busca de atenção nos serviços localizados no entorno até as práticas religiosas, passando pelo uso de plantas medicinais e pelas propostas que valorizam as atividades socioculturais, o lazer e o esporte.