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ANÁLISE DA POLÍTICA DE INVESTIMENTO EM CULTURA DA EMPRESA VALE

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Por:   •  26/5/2014  •  2.868 Palavras (12 Páginas)  •  600 Visualizações

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1- INTRODUÇÃO

O presente trabalho irá destacar que a cultura exerce um papel

importante não só para sociedade, mas para as organizações. A cultural é mais

que evolução histórica de valores, identidades, crenças ou costumes, é uma

ponte para a promoção da cidadania e que organizações têm como intuito

adotá-la como incentivo que contribuirá para o bem coletivo agregando valores

positivos a sua marca.

Dessa forma a cultura ganha força no mundo corporativo, devido ás leis

de incentivo, sendo um fator estratégico positivo para o posicionamento no

mercado. Para isso, várias leis de incentivo foram criadas pelo governo a fim

de que as empresas adotem, criem projetos culturais e com isso também

ganhem alguma isenção fiscal, além da construção de uma imagem de

responsabilidade social.

A empresa analisada para esta pesquisa foi a Vale, mineradora

brasileira de grande porte, presente em mais de 30 países. A mesma tem a

Política de Patrocínio a Cultura que é compreendida como uma ação de

comunicação de relacionamento com a comunidade, com o objetivo de

oferecer benefícios de qualidade vinculados ao cumprimento de sua missão e

valores.

Com base nos textos de referência dos autores Aurio Lúcio Leocádio,

Renato Marchetti, Ana Carla Fonseca Reis e Marcos Barreto busca-se uma

compreensão mais aprofundada sobre a política de investimento cultural da

empresa. Serão avaliadas se suas ações oferecem claro beneficio à imagem

da Vale e se a empresa realmente contribui para o desenvolvimento cultural da

sociedade.2 - A VALE

A Vale é uma mineradora global, com sede no Brasil que emprega mais

de 195 mil pessoas nos cinco continentes. Brasileira, criada para a exploração

das minas de ferro na região de Itabira, no estado de Minas Gerais em 1942 no

governo Getúlio Vargas, a Vale é hoje uma empresa privada, de capital aberto,

com sede no Rio de Janeiro, e possui ações negociadas em diversas Bolsas de

Valores.

Opera em 13 estados brasileiros e nos cinco continentes e possui mais

de dez mil quilômetros de malha ferroviária e nove terminais portuários

próprios. É a maior empresa no mercado de minério de ferro e pelotas (posição

que atingiu em 1974 e ainda mantém) e a segunda maior produtora integrada

de manganês e ferroligas, além de operar serviços de logística, atividade em

que é a maior do Brasil.

Sua missão é transformar recursos naturais em prosperidade e

desenvolvimento sustentável, sua visão é ser a empresa de recursos naturais

global número um em criação de valor de longo prazo, com excelência, paixão

pelas pessoas e pelo planeta e seus valores são: vida em primeiro lugar,

valorizar quem faz a nossa empresa, cuidar do nosso planeta, agir de forma

correta, crescer e evoluir juntos e fazer acontecer.

A história da Vale está intimamente ligada à construção da Estrada de

Ferro Vitória-Minas, durante a qual os engenheiros ingleses envolvidos em seu

projeto tomaram conhecimento da existência de uma grande reserva de

minério de ferro em Minas Gerais. Vários grupos de investidores internacionais

adquiriram extensas glebas de terra próximas a Itabira e, em 1909, se reuniram

fundando o “Brazilian Hematite Syndicate", um sindicato que visava a

explorá-las. Em 1910, no XI Congresso Geológico e Mineralógico, realizado em

Estocolmo, na Suécia, essas reservas foram estimadas em dois bilhões de

toneladas métricas.

Em 1911, o empresário estadunidense Percival Farquhar adquiriu todas

as ações do “Brazilian Hematite Syndicate” e mudou seu nome para Itabira

“Iron Ore Company”. Farquhar fez planos para que a “Itabira Iron Ore

Co.” exportasse 10 milhões de toneladas/ano de minério de ferro paraos Estados Unidos, usando navios pertencentes a seu sindicato, que trariam

carvão dos EUA ao Brasil, tornando assim o frete mais econômico. Esse plano

antecipava em mais de 40 anos um conceito que, modificado e atualizado, viria

a se tornar realidade, sob a direção de Eliezer Batista, na década de 1960,

quando da inauguração do Porto de Tubarão.

Percival Farquhar não logrou sucesso. Embora pudesse contar com a

simpatia do presidente Epitácio Pessoa, que lhe deu uma concessão conhecida

como Contrato de Itabira de 1920, Farquhar encontrou ferozes opositores a seu

projeto, dentre eles o presidente do estado de Minas Gerais (então quase

autônomo), Artur Bernardes, que depois se elegeria presidente da República.

Décadas de debates acalorados se seguiram, com o país praticamente

dividido

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