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ANÁLISE DE COMO SE OBTER UMA PRODUÇÃO ECOEFICIENTE DOS RESÍDUOS SÓLIDOS EM HOSPITAIS: ESTUDO DE CASO DO HOSPITAL ANTÔNIO DOS SANTOS

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Por:   •  13/9/2014  •  7.642 Palavras (31 Páginas)  •  673 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUI

UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL- UAB

NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - NUCEPE

ANÁLISE DE COMO SE OBTER UMA PRODUÇÃO ECOEFICIENTE DOS RESÍDUOS SÓLIDOS EM HOSPITAIS: ESTUDO DE CASO DO HOSPITAL ANTÔNIO DOS SANTOS

MARILENE DE ABREU LIBÂNIO

TERESINA-PI

SET 2014

MARILENE DE ABREU LIBÂNIO

ANÁLISE DE COMO SE OBTER UMA PRODUÇÃO ECOEFICIENTE DOS RESÍDUOS SÓLIDOS EM HOSPITAIS: ESTUDO DE CASO DO HOSPITAL ANTÔNIO DOS SANTOS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado a NUCEPE da Universidade Estadual do Piauí como parte dos requisitos para a obtenção do título de Especialista em Biodiversidade e Conservação.

TERESINA-PI

SET 2014

FOLHA DE APROVAÇÃO

ANÁLISE DE COMO SE OBTER UMA PRODUÇÃO ECOEFICIENTE DOS RESÍDUOS SÓLIDOS EM HOSPITAIS: ESTUDO DE CASO DO HOSPITAL ANTÔNIO DOS SANTOS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado a NUCEPE da Universidade Estadual do Piauí como parte dos requisitos para a obtenção do título de Especialista em Biodiversidade e Conservação.

APROVADO(A) EM __/__/__

BANCA DE APROVAÇÃO

Banca examinadora

___________________________________________________________________________

Banca examinadora

___________________________________________________________________________

Banca examinadora

Coordenação dos Cursos de Pós-Graduação

LISTA DE QUADROS

Quadro 1: Razões pelas quais não se adota a PML..................................................................12

SUMÁRIO

1INTRODUÇÃO .................................................................................................................6

2 TEMA.................................................................................................................................7

3 DELIMITAÇÃO DO TEMA...........................................................................................7

4 PROBLEMA DE PESQUISA..................................................................................................7

5 JUSTIFICATIVA..............................................................................................................7

6 OBJETIVO GERAL.........................................................................................................9

6.1 Objetivo Específico..........................................................................................................9

7 A EDUCAÇÃO AMBIENTAL......................................................................................10

7.1 A gestão dos recursos naturais......................................................................................10

7.2 A produção mais limpa dos produtos e serviços e a ecoeficiência................................11

7.3 O que seria a ecoeficiência?..........................................................................................13

7.4 A relação da ecoeficiência e a produção mais limpa.....................................................14

7.5 O que seria os resíduos sólidos nos serviços de saúde?................................................15

7.6 Como manejar esses recursos nos serviços de saúde?..................................................16

7.7 Algumas leis que regem os resíduos sólidos nos serviços de saúde..............................17

7.8 Funcionamento de aterros sanitários..............................................................................19

8 METODOLOGIA...........................................................................................................20

8.1 Tipos de pesquisa...........................................................................................................20

8.2 Abordagens da pesquisa................................................................................................20

8.3 Campo de pesquisa.........................................................................................................20

8.4 Sujeitos de pesquisa........................................................................................................20

8.5 Os instrumentos de pesquisa..........................................................................................21

8.6 Análises dos dados.........................................................................................................21

9 CRONOGRAMA............................................................................................................22

10 CONCLUSÃO...............................................................................................................23

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................................24

ANEXOS.............................................................................................................................26

A Siglas................................................................................................................................26

B Questionários....................................................................................................................27

Introdução

Este trabalho procura demonstrar o quão é importante a educação para com o atendimento da conservação da biodiversidade e das suas formas de conservação do meio ambiente em que se vive. Diante disto é preciso sempre buscar novas formas de conhecimento que sejam efetivas na construção de um ambiente saudável na convivência entre as pessoas.

Nisto, estão envolvidos as pessoas que buscam por melhorias nas suas estruturas domésticas ou de trabalho. Por isto é preciso uma conscientização para não deixar a evolução do conhecimento tomar conta de superestruturas que não tragam melhorias eficientes para o cotidiano entre as pessoas.

O tema apresentado busca por novas formas que sustentem as demandas por melhorias nas condições de vida para o meio ambiente. E delimitando o tema tem-se a preocupação de saber como orientar sobre a customização em se resguardar o meio ambiente. Na formulação do problema tem a indagação de como estão sendo geridos os resíduos sólidos nos serviços de saúde do hospital Antonio dos Santos. Na justificativa se afirma a relevância que se deve ter com a correta automação dos recursos retirados da natureza.

Já com o objetivo geral se pode observar a preocupação em saber se as normas adotadas pela instituição estão de acordo com as normas emanadas pelos órgãos superiores a hierarquia governamental. E os objetivos específicos estão ditados como passam os resíduos em uma sequencia lógica de manuseio. Se administração hospitalar sabe realmente administrá-los. Se esta administração é feita dentro da perspectiva ambiental e de descrever as estratégias de gerencia para se aprimorar efetivamente os serviços de saúde do hospital Antonio dos Santos.

Nos outros capítulos se pode perceber a educação ambiental que se deve ter, nesta o capítulo sétimo, no oitavo se apresenta a metodologia que irá ser empregada, no nono o cronograma de apresentação física deste trabalho, no décimo a conclusão deste trabalho, no décimo primeiro as referências bibliográficas e no último capítulo se encontra os anexos que fizeram parte da pesquisa como siglas e os questionários.

2 TEMA

ANÁLISE DE COMO SE OBTER UMA PRODUÇÃO ECOEFICIENTE DOS RESÍDUOS SÓLIDOS EM HOSPITAIS: ESTUDO DE CASO DO HOSPITAL ANTÔNIO DOS SANTOS.

3 DELIMITAÇÃO DO TEMA

Este tem como foco a verificação dos recursos que serão empregados nos serviços de saúde do hospital Antonio dos Santos, visando saber onde são alocados os recursos customizados e como fazer para não afetar na conservação e na biodiversidade que rodeia o hospital aqui comentado.

4 PROBLEMA DE PESQUISA

Os Serviços administrativos estão atingindo seus objetivos organizacionais, pelo qual é esperado no processo de gerir eficientemente os Resíduos Sólidos em seus Serviços de Saúde, do Hospital Antônio dos Santos? (ACEVEDO; NOHARA, 2009, p.26)

5 JUSTIFICATIVA

A questão ambiental ou o comprometimento que cada empresa tem que ter com a preservação e conservação dos recursos naturais, se fazem hoje, e a cada dia, mais que de primordial importância no processo de gerir os produtos, procurando formas de minimizar a quantidade e a customização do material utilizado, trazendo com isso lucros e a sustentabilidade deste processo (DIAS, 2006, p.89).

Desde em que foram criados mecanismos mais sofisticados de industrialização, já havia a necessidade desta conscientização com os recursos ambientais, e o que não havia era um projeto, desde logo, complementar que aliassem produtos a uma preocupação de que as matérias-primas precisavam ser renovadas ou economicamente utilizadas, desde então. Não existia a concepção dos 3R, Reproduzir, Reduzir e Reciclar os recursos utilizados na produção dos produtos industrializados. Hoje é visível, ao público, o caos que se tornou, por causa desta falta de planejamento em gerir esses recursos primários, não houve a preocupação de renovar determinadas matérias-primas, como a madeira, celulose, borrachas, água potável e marítima, algodão, plantio, insumos, alimentos, minérios, petróleo, carvão mineral e vegetal, produtos que compõem a biomassa, por exemplo. Uma das maiores catástrofes ambiental que isso trouxe foi o aquecimento do planeta, que é consequência da falta de planejamento e uma infraestrutura adequada de como se explorar e conservar o meio ambiente. A globalização da economia também acarretou grandes desgastes ambientais, pois a facilidade de comprar hoje é muito maior, do que a do século XX, por dispor de sistemas de informação que facilitam a acessibilidade de contato com empresas comerciais, em todo o mundo, que no caso a internet é essa forma de ligação eletrônica entre consumidor e empresa (STRAUCH, 2008, p.37).

Com essa globalização da economia novos conceitos e práticas gerenciais surgiram, houve uma redefinição dos conceitos, ajustes e planos a serem traçados, o que se espera é que cada forma de empresa se adequei às normas procedimentos e obrigações administrativas que as empresas se comprometessem a cumprir, e com isso essa prática de reconduzir os recursos naturais, seria atendida e assim as empresas teriam a sustentabilidade de um sistema que futuramente pudessem trazer menores prejuízos à fauna, a flora e a própria empresa (DIAS, 2006, p.90).

Cabe então, a gerencia hospitalar procurar ser o mais eficiente e eficaz possível, no que diz respeito a planos, metas e objetivos a serem alcançados juntamente com seus colaboradores, atendendo ao manuseio dos Resíduos Sólidos deste hospital, de acordo com leis, regulamentos de órgãos deliberativos como a Anvisa, Conama, IBAMA, CCIH dentre outros (REFORSUS, 2001, p.25).

Todos esses órgãos têm sua parcela de contribuição para com os regimentos dos Resíduos Sólidos nos serviços de saúde dos hospitais brasileiros. A Anvisa com as resoluções de nº 33 de 25 de fevereiro de 2003, a de nº 343 de 13 dezembro de 2002, a de nº 351 de 20 de dezembro de 2002, o Conama com as de nº 006 de 19 de setembro de 1991, 005 de 5 de agosto de 1993, 283 de 12 de julho de 2001,275 de 25 de abril de 2000 , o IBAMA com a lei 9.605 de 12 de fevereiro de 1998 , são algumas que são mais utilizadas pelas entidades de saúde, existindo também outros órgãos que ajudam no processo judicial, por exemplo o CCIH, Cosema, Ministério do meio ambiente e da saúde (SCHNEIDER,2004, p.129).

Um bom gerenciamento de Resíduos Sólidos nos Serviços de Saúde dos hospitais, trazem benefícios que geram lucros, renome, qualidade dos serviços e produtos, conceituação no mercado, padronização, aumento da produção de serviços, que irão somar-se para que o crescimento e desenvolvimento desta entidade continuem, e com isso respalda-se aqui o grau de satisfação de seus clientes e funcionários que são os contribuintes na geração dos Resíduos Sólidos nos Serviços de Saúde (REFORSUS, 2001, p.89).

6 OBJETIVO GERAL

Analisar as adequações junto à problemática ambiental, se o gerenciamento feito pela entidade atende dentro da gestão administrativas atuais, aos preceitos e normas de como gerir os Resíduos Sólidos nos serviços de Saúde (ACEVEDO; NOHARA, 2009, p.29):

6.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS (ACEVEDO; NOHARA, 2009, p.29):

1- Pesquisar dentro do processo organizacional, a sequencia, pelas quais passam os Resíduos Sólidos nos Serviços de Saúde, do Hospital Antonio dos Santos, deste o uso dos produtos e seu manuseio até o destino final, o aterro sanitário.

2- Relacionar a importância em se ter uma boa administração dos Resíduos Sólidos nos serviços de Saúde dessa organização hospitalar.

3- Averiguar como os Resíduos Sólidos são manuseados e administrados dentro da perspectiva ambiental.

4- Descrever o planejamento e as estratégias da Gerência, quanto ao atendimento e satisfação nos resultados obtidos dos Resíduos Sólidos desta entidade de saúde, Hospital Antonio dos Santos.

7 A EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Hoje em dia, com o mundo globalizado, é observável, cada vez mais, a crescente preocupação, com a preservação do meio ambiente, suas formas de extração da matéria-prima, uso e restos de materiais que são abandonados ou jogados em qualquer lugar, sem nenhuma prevenção que não agridam os recursos da fauna e da flora (KINLAW, 1997, p.11).

Isso porque a educação ambiental está cada vez mais abrindo portas, para que o desenvolvimento econômico respeite as leis ambientalistas, como também implante novas técnicas e produtos que assegurem um maior rendimento que beneficie a matéria-prima e suas formas de usar o produto acabado e os resíduos deixados no processo de transformação. E isso está sendo ensinado aos poucos, através de um processo de conscientização sobre a importância da disciplina que cada um tem que ter, na hora de superar limites e contribuir para uma Educação Ambiental que “é um processo de aprendizagem, longo e contínuo”, que:

1)Procura aclarar conceitos e fomentar valores éticos, de forma a desenvolver atitudes racionais, responsáveis entre os homens;

2)Visa instrumentalizar os indivíduos, dotando-os de competência para agir consciente e responsavelmente sobre o meio ambiente (KINLAW, 1997, p.12).

7.1 A gestão dos recursos naturais

Têm por objetivo assegurar seu bom funcionamento e seu melhor rendimento, mas também sua perenidade e seu desenvolvimento. Existem aqui duas idéias importantes

(STRAUCH; ALBUQUERQUE, 2008, p.29):

a) Esses bens são suscetíveis de serem apropriados por pessoas, mas eles podem ser separados dessas pessoas a ponto de sua administração poder ser confiada a um terceiro.

b) Repousando sobre a relação entre um sujeito, e um objeto, a relação de gestão pressupõe que o vir-a-ser do objeto, incluindo-se aqui sua destruição, submete-se aos projetos, usos e preferências do sujeito, o que manifesta a concepção plenamente desenvolvidado direito de propriedade que é, de forma última, um direito de destruir.

Por exemplo, no domínio da água, trata-se de dispositivos instalados visando assegurar sua disponibilidade, tanto em termos de qualidade quanto de quantidade, considerando-se as necessidades e os usos correntes desse recurso. O nível da demanda pelo uso, a localização dos recursos e das necessidades, as práticas correntes de captação e dejecção, as obras e redes existentes, as instituições e mecanismos de financiamentos estão incluídos no rol das variáveis mais importantes a serem consideradas. Aqui, a gestão tem por objetivo satisfazer os diversos tipos de demanda com o menor custo, limitar certos efeitos negativos ou excessivos e levar em conta os interesses dos diversos fatores sociais ou institucionais na medida de seu peso social ou de suas possibilidades de ação (STRAUCH; ALBUQUERQUE, 2008, p.29).

7.2 A produção mais limpa dos produtos e serviços e a ecoeficiência

Obter uma produção mais limpa dos produtos e serviços e a sua ecoeficiência estes têm como objetivo sustentável conseguir que os recursos naturais transformem-se efetivamente em produtos e não gerar resíduos (DIAS, 2006, p.127).

No ano de 1989, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente PNUMA (em inglês, United Nations Environmental Program-UNEP), criou o conceito de produção mais limpa para definir a aplicação contínua de uma estratégia ambiental preventiva e integral que envolve processos, produtos e serviços, de maneira que se previnam ou reduzam os riscos de curto ou longo prazo para o ser humano e o meio ambiente. A PML, em resumo adota os seguintes procedimentos (DIAS, 2006, p.127):

• Quanto aos processos de produção: conservando as matérias-primas e a energia, eliminando aquelas que são tóxicas e reduzindo a quantidade e a toxidade de todas as emissões e resíduos.

• Quanto aos produtos: reduzindo os impactos negativos ao longo do ciclo de vida do produto, desde a extração das matérias-primas até sua disposição final, através de um design adequado aos produtos.

• Quanto aos serviços: incorporando as preocupações ambientais no projeto e fornecimento dos serviços.

Em que a PML, poderia se enquadrar dentro desses produtos e serviços oferecidos nos hospitais são quanto a estes adotarem esses procedimentos, desde na qualidade e forma de utilização dos recursos dentro dos serviços de saúde, de produtos que fossem tóxicos ao meio ambiente e que pudessem deixar alguns resíduos químicos, que juntamente com a água, fossem jogados pela rede de esgoto, diretamente aos rios (DIAS, 2006, p.128).

Isso seria uma estratégia administrativa que em vez de ser, não só um controle da contaminação, mas uma maneira de dar sustentabilidade ao seu negócio, capaz de prevenir maiores prejuízos ambientais futuramente (DIAS, 2006, p.129).

Um bom exemplo disso seria: A contaminação da água e sua forma de tratamento especialmente aqui em Teresina, comparando entre as capitais brasileiras, ainda é um sistema rudimentar, quando comparada com a Sabesp (SP), por ex: que a capital paulista, possui milhões de habitantes, porém a qualidade da água é melhor. E aqui em Teresina, ainda onde é uma cidade de médio porte, em relação a São Paulo, mas que poderia oferecer a população, uma água de melhor qualidade, pois esta não satisfaz suficientemente a todos, e assim contribuem com seus índices de contaminação para com os rios, Poti e Parnaíba (Rev. VEJA,2000, p.23).

De acordo com o PNUMA, O programa para a Produção Mais Limpa, Busca (DIAS, 2006, p.127):

• Aumentar o consenso mundial para uma visão de produção mais limpa.

• Apoiar a rede de organização dedicada á promoção de estratégias de produção mais limpa e a ecoeficiência.

• Ampliar as possibilidades de melhoria ambiental das empresas mediante a capacitação e a educação.

• Fornecer assistência técnica.

Estudos realizados nos EUA e divulgados pelo PNUMA apontam várias razões políticas, financeiras e técnicas pelas quais não se adota a Produção Mais Limpa:

Quadro 1: Razões pelas quais NÃO se adota a PML

Razões %

POLÍTICAS (60%) Resistência burocrática 20

Tendências conservadoras 10

Legislação descoordenada 10

Sensacionalismo dos meios de comunicação da massa 10

Ignorância do público/falta de informação 10

Subsídios para disposição 10

Escassez de Fundos 10

FINANCEIRAS (30%) Vinculado à industria de resíduos 10

Falta de informações centralizadas confiáveis 05

TÉCNICAS (10%) Falta de apoio ao aplicar minimização dos resíduos às necessidades individuais 05

TOTAL 100

Fonte: PNUMA. Disponível em: < (WWW.unep.org)>.

7.3 O que seria a ecoeficiência?

A ecoeficiência atinge-se através da oferta de bens e serviços a preços competitivos, satisfazendo as necessidades humanas e contribuindo para uma boa qualidade de vida, amenizando o impacto e a intensidade de utilização de recursos ao longo do ciclo de vida. Procura-se atingir um nível que pelo menos, respeite a capacidade de sustentação estimada para o planeta (DIAS, 2006, p.130).

Esse conceito tem três objetivos centrais:

1- Redução do consumo de recursos: inclui minimizar a utilização de energia, matéria, água e solo, favorecendo a reciclagem.

2-Redução do impacto na natureza: minimizar emissões gasosas, descargas líquidas, eliminação de desperdícios e a dispersão de substâncias tóxicas.

3-Melhoria do valor do produto ou serviço: o que significa fornecer mais benefício aos clientes, através da funcionalidade, flexibilidade e modularidade do produto, oferecendo serviços adicionais e menor utilização dos recursos (DIAS, 2006, p.130).

No ano de 1992, O Conselho Empresarial para O Desenvolvimento Sustentável em seu informe denominado “Mudando o Curso” ou (WBCSD) identifica sete fatores para alcançar com êxito a ecoeficiência (DIAS, 2006, p.131):

1-Reduzir a intensidade de uso de materiais.

2-Diminuir a demanda intensa de energia.

3-Reduzir a dispersão de sustâncias tóxicas.

4-Incentivar a reciclagem dos materiais.

5-Maximizar o uso sustentável dos recursos renováveis.

6-Prolongar a vida útil dos produtos.

7-Incrementar a intensidade de serviços.

Então se acredita que os hospitais podem e devem procurar adotar medidas cautelosas que surpreendam a concorrência, inovem o mercado, e satisfaçam os clientes, que hoje em dia estão dando prioridades a projetos, empresas e a empreendedores que valorizem e respeitem o ecossistema, começando pela forma de oferecer seus serviços, utilização das matérias-primas, uso e manuseio de produtos que sejam protegidos pela norma ambiental (DIAS, 2006, p.131).

O hospital, usando todas essas prevenções já pode utilizar um Marketing Verde ou Ecológico, que é aquele onde hospital procura passar a idéia da diferenciação em usar determinado tipo de um produto, entre as marcas concorrentes no mercado, consolidando aquela de melhor opinião (DIAS, 2006, p.142).

È nessa hora que os hospitais têm que demonstrar a diferenciação e a diversificação dos serviços que eles possuem e oferecem seu grau de responsabilidade, quais os produtos mais benéficos, quanto ao uso, e é neste momento que os hospitais apresentam um marketing verde que sustente as exigências do consumidor (DIAS, 2006, p.143).

7.4 A relação da Ecoeficiência e a da Produção Mais Limpa

O traço específico da Ecoeficiência em relação á Produção Mais Limpa é buscar ir mais além do aproveitamento sustentável dos recursos e da redução da contaminação, destacando a criação de valor agregado tanto para os negócios, como para a sociedade em geral, mantendo os padrões de competitividade. De acordo com WBCSD/PNUMA: (DIAS, 2006, p.134).

“Ao aumentar o valor dos bens e serviços que criam, as empresas maximizarão a produtividade dos recursos, ganharão benefícios profundos com o qual gratificarão aos seus acionistas, e não somente minimizarão a quantidade de resíduos ou contaminantes”. (WBCSD/PNUMA, 1998 apud DIAS, 2006, p.135).

Também os dois conceitos são partes integrantes de uma macro visão da produção e consumo sustentáveis:

“Produção e uso de bens e serviços que atendem ás necessidades básicas do homem, melhorando a qualidade de vida, e ao mesmo tempo minimizando o uso dos recursos naturais, os materiais tóxicos e as emissões de resíduos por todo o ciclo de vida, sem comprometer as necessidades das gerações futuras.” (Coelho, 2009, p.135 apud DIAS, 2006, p.135).

Então mesmo que os hospitais procurem adotar medidas que não afetam o meio ambiente, estas estarão apenas fazendo sua parte. É preciso que os restantes das entidades que usufruem dos recursos naturais tomem uma consciência sustentável, pois só se garante o sucesso do negócio, se a continuidade deste for promissora, em todos os seus sentidos, e que seu crescimento, seja parte de um processo, que respeitem todas as normas, que uma organização tem que avaliar, não só por ex. produzir ao máximo que puder, sem nenhum interesse com as formas de extração da matéria-prima, e com os resíduos que sobram dos serviços ou dos produtos acabados, despachando-os estes, para fora do recinto, somente com o intuito de livrar-se deles. (DIAS, 2006, p.133).

Quando se pensa em gerenciar, se tem a ideia de conduzir bem os planos e metas organizacionais, e que estes são gerados com o menor custo possível.

Com o gerenciamento dos Resíduos Sólidos nos Serviços de Saúde, não é muito diferente, levando em consideração com o tipo de produto a ser trabalhado, com quem se trabalha e como a organização a qual presta serviços é útil, organizada, procurada e acessível aos clientes (DIAS, 2006, p.134).

7.5 O que seria gerir os Resíduos Sólidos nos Serviços de Saúde?

Gerenciar é por em prática ações que foram planejadas, a curto, médio e longo prazo, através de estratégias administrativas, que conforme o gerenciador depende de sua capacidade de persuasão, tomar decisões, liderar e também coordenar os recursos humanos disponíveis procurando satisfazer, motivar e incentivar as pessoas (REFORSUS, 2001, p.89).

Nesse sentido entende-se que:

Gerenciar Resíduos Sólidos nos Serviços de Saúde “é um plano de ação a ser executado, contendo práticas que minimizem a quantidade, melhorem a qualidade dos produtos e serviços, obtendo com isso melhores lucros”. O ideal seria que houvesse dentro dos parâmetros organizacionais o equilíbrio econômico e ambiental destes produtos e serviços, para que a organização, nem o ambiente obtenham prejuízos (REFORSUS, 2001, p.89).

Gerenciar Resíduos em serviços de saúde, não é tarefa fácil, pois dependem e estão envolvidos em aspectos que precisam ser levados em consideração, tais como (REFORSUS, 2001, p.90):

a) Os aspectos legais, redigidos pelo município, estado e país.

b) Condições socioeconômicas da população em que a organização está inserida.

c) A renda per - capita e a má distribuição da renda são fatores que determinam muito, o uso desses produtos e serviços, veja por que:

Primeiro, uma população onde há uma boa distribuição de renda per - capita, existem melhores estados das pessoas, na educação, habitação, alimentação e principalmente na saúde, pois um indivíduo saudável é uma reação dos outros fatores (REFORSUS, 2001, p.90).

Segundo, porque uma pessoa com todos esses fatores preservados, com hábitos de higiene no lar, na rua, com si mesmo e educado para isto é mais fácil de conduzir suas ações para uma vida saudável, amenizando com isso os serviços de saúde, evitando lotar hospitais, seus leitos e enfermarias, como também deixando o risco de contaminar outras pessoas com doenças infectocontagiosas, bacterianas, viroses e radioativas. Também iria afetar a quantidade de serviços no interior do hospital e seus gastos, às vezes supérfluos, com materiais hospitalares.

Controlaria melhor todas as formas de Resíduos, químicos, biológicos, radioativos e inertes.

d) Saneamento básico e habitação digna diminuiriam demasiadamente o risco das pessoas em se contaminar, com a falta de rede de esgoto, água encanada, lixões, vírus e bactérias que se contraírem ao ar livre e demais epidemias.

e) A conscientização educacional também é preponderante, no controle de doenças, causadas ás vezes, só pelo descuido de saber as formas de como se prevenir de determinadas doenças e infecções.

7.6 Como manejar esses Resíduos Sólidos nos Serviços de Saúde?

Comumente associados à denominação “Lixo Hospitalar”, representam uma fonte de riscos à saúde e ao meio ambiente, devido principalmente à falta de adoção de procedimentos técnicos adequados no manejo das diferentes frações sólidas e líquidas geradas como materiais biológicos contaminados, objetos perfurocotantes, peças anatômicas, substâncias tóxicas, inflamáveis e radioativas (REFORSUS, 2001,p.45).

Os riscos mencionados envolvem, em primeiro plano, o pessoal que manuseia os Resíduos intra e extra-estabelecimento gerador. Não menos significativos são os riscos que podem afetar a comunidade hospitalar e, em especial, o grupo constituído por pacientes em tratamento que, em razão do estado de doença, se encontram com suas defesas comprometidas (REFORSUS, 2001, p.45).

Eliminar ou reduzir a maior quantidade de resíduos em serviços de saúde é a meta de qualquer administrador. Os Resíduos podem abrigar organismos produtores de doenças, tornarem-se poluentes do ar e da água e apresentar sérios riscos à segurança, tanto para o público como para os profissionais envolvidos em seu manejo (REFORSUS, 2001, p.29).

Classificação dos Resíduos em Serviços de Saúde (REFORSUS, 2001, p.29):

Grupo A: Resíduos com risco biológico.

Ex: bolsas de sangue, peças anatômicas, lâminas de barbear, agulhas, bisturis, etc.

Grupo B: Resíduos com risco químico.

Ex: medicamentos vencidos, contaminados, mercúrio, termômetros, etc.

Grupo C: Rejeitos radioativos.

Ex: contaminados com radionuclídeos, como seringas, equipos, luvas, etc.

Grupo D: Resíduos comuns.

Ex: papéis, restos de alimento, garrafas, etc.

7.7 Algumas leis que regem os Resíduos Sólidos em Serviços de Saúde.

A preocupação legal no Brasil, com Resíduos Sólidos, teve inicio em 1954, com a lei federal nº 2.312, que no art. 12 diz: “a coleta, o transporte e o destino final do lixo deverão processar-se em condições que não tragam inconvenientes à saúde e ao bem estar público” (REFORSUS, 2001, p.34).

Em 1961 criou o Código Nacional de Saúde, e na década de 70, o Ministério do Interior, elaborou a Portaria nº 53, de 01/03/79, que dispõe sobre Resíduos Sólidos, provenientes de todas as atividades humanas, como forma de prevenir a poluição do solo, do ar e das águas (REFORSUS, 2001, p.34).

Esta determina que os Resíduos Sólidos de natureza tóxica, bem como os que contêm substâncias inflamáveis, corrosivas, radioativas e outras consideradas prejudiciais, devem sofrer tratamento ou acondicionamento adequado no local de produção, e nas condições estabelecidas pelo órgão estadual de controle da população e de preservação ambiental (REFORSUS, 2001, p.34).

Com a Constituinte Federal de 1988, os Resíduos passam a ser matéria constitucional (REFORSUS, 2001, p.34):

No art.23- verifica-se que é da competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

V-“organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, que têm caráter essencial” (REFORSUS, 2001, p.34).

VI-“proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas” e o art.20 determina que ao Sistema Único de Saúde compita, além de outras atribuições, nos termos da lei.

V-“organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, que têm caráter essencial” (REFORSUS, 2001, p.34).

VII – “participar da formulação política e da execução das ações de saneamento básico”: VIII-“colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho”. E no art. 30 que compete aos municípios. V-“organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, que têm caráter essencial” (REFORSUS, 2001, p.34).

Na área de Resíduos Sólidos nos serviços da área de Saúde, principalmente devido ao crescente aumento da complexidade dos tratamentos médicos e o manejo inadequado dos Resíduos gerados, como a queima a céu aberto e disposição em lixões, entre outros ( REFORSUS, 2001, p.34).

Em 1981 foi criado o Conama, órgão consultivo e deliberativo do Sistema Nacional do Meio Ambiente criado pela lei federal nº 6.938, de 31/08/93, que dispõe sobre o gerenciamento dos Resíduos Sólidos oriundos dos serviços de saúde, portos, aeroportos, terminais ferroviários e rodoviários (REFORSUS, 2001, p.34).

A resolução do Conama nº 05/93 traz alguns aspectos importantes a seguir (CARDOSO, 1999 apud REFORSUS, 2001, p.33):

Define Resíduos sólidos como Resíduos nos estados sólidos e semi-sólidos, que resultam de atividades da comunidade de origem, industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola de serviços e de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável seu lançamento na rede pública de esgoto ou corpos d’água, ou exijam para isso soluções técnicas e economicamente inviáveis, em face de melhor tecnologia disponível. É importante ressaltar que quando se diz “resíduo sólido”, este pode não se encontrar em seu estado sólido (REFORSUS, 2001, p.34).

As resoluções ainda 358 do Conama trazem mais informações sobre os resíduos sólidos na área de serviços de saúde, e como também a resolução nº 283 do Conama, e normas da ABNT, tais como: NBR 10.004, de setembro de 1987, NBR 12.810 de 12 de janeiro de 1993, dentre outras (REFORSUS, 2001, p.34).

Outras leis ambientais, que também cabem dentro das normas de resíduos sólidos em serviços de saúde:

A lei nº 9.605, denominada Lei de Crimes Ambientais, sancionada em 12/02/1998 e regulamentada por meio do Decreto Federal nº 3179, de 21/09/99.

Destaca-se o art. 60 – construir, reformar, ampliar, instalar ou fazer funcionar, em qualquer parte do território nacional, estabelecimentos, obras, ou serviços efetiva ou potencialmente poluidores, sem licença ou autorização dos órgãos ambientais competentes ou contaminando as normas legais e regulamentares pertinentes (REFORSUS, 2001, p.35).

Pena: detenção de um a seis meses ou multa ou ambas as penas cumulativamente.

A multa, especificada na lei, vai de R$ 500 a R$ 10 milhões.

A Anvisa é um órgão deliberativo federal que inspeciona e dita normas e leis, para que as instituições que trabalhem com resíduos, conservação e limpeza de ambientes, fazendo estes visitas aos locais, onde a lei obrigue que sejam utilizadas suas normas de conservação de ambientes limpos, em bom estado de funcionamento e que não tragam malefícios para a sociedade, como: epidemias, pragas, infecções, viroses, doenças bacterianas, verminoses e doenças como a AIDS, por exemplo. Esta tem o dever de inspecionar essas instituições, de acordo com o grau de necessidade. Nos hospitais, os setores de resíduos sólidos nos serviços de saúde é feita a inspeção a cada 06 (seis) meses, e caso haja infração, é repassada a multa, ou até mesmo o fechamento provisório ou definitivo do local. Este órgão possui unidades centrais em todas as capitais e grandes cidades do país (SCHNEIDER, 2008, p.80).

7.8 Funcionamentos de aterros sanitários.

O Destino final de todo o manuseio com os resíduos sólidos do hospital, agora é hora de procurar as melhores formas de isolamento deste lixo hospitalar. Isto é o confinamento dos resíduos, no menor volume possível (por meio da compactação realizada por tratores seteiros ou rolos compactores) e no isolamento dos detritos em relação ao ar livre, mediante sua cobertura diária com uma camada de solo preferencialmente argila (SCHNEIDER, 2008, p.107).

Um aterro sanitário deve ter as seguintes características (SCHNEIDER, 2008, p.108)

• Célula de segurança em terreno adequadamente impermeabilizado, a fim de evitar contaminação do solo em particular, do lençol freático;

• Ambiente totalmente cercado (altura mínima de 2,5 metros) e vigiado 24 horas por dia para evitar a entrada de pessoas não autorizadas;

• Dispor de um sistema de coleta e tratamento das águas de lixiviação antes de seu lançamento;

• Dispor de sistema adequado de gases produzidos e posterior liberação na atmosfera;

• Dispor de sistema de proteção das águas subterrâneas;

• Dispor de sistema de drenagem de águas pluviais;

• Dispor de sistema de monitorizarão do lençol freático e do tratamento de líquidos percolados (SCHNEIDER, 2008, p.107).

8 METODOLOGIA

8.1 Tipos de Pesquisa

A pesquisa possui caráter Exploratório. A Exploratória tem por objetivo proporcionar maior entendimento com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito ou a construir mais variáveis hipotéticas, ou seja, estas pesquisas têm o principal objetivo de aprimorar ideias ou a descoberta de investigações (ACEVEDO; NOHARA, 2009, p.47).

8.2 Abordagens da Pesquisa

A abordagem utilizada para a realização da Pesquisa será quantitativa e qualitativa, pois se espera do pesquisador a coleta sistemática de informação que podem ser quânticos e qualitativos, em condições de controle, além da análise dessa informação por meio de procedimentos estatísticos e de especialistas em qualidade. Esse tipo de pesquisa enfatiza o raciocínio lógico, as regras da lógica, os atributos mensuráveis da experiência humana e a objetividade na coleta e análise de informação. Através de aspectos órgãos que reconhecem a qualidade do objeto de estudo, é oportuno obter e comparar diferentes tipos de produtos em análise, para poder qualificar as condições em que se encontra a amostra especificada (ACEVEDO; NOHARA, 2009, p.58).

8.3 Campo de Pesquisa

Entende-se por Campo de Pesquisa um espaço que irá ser usado, para determinar uma realidade empírica a ser a objeto de estudo e observação a partir do objeto da investigação (ACEVEDO; NOHARA, 2009, p.58).

Para o ambiente de realização da pesquisa serão escolhidos diferentes tipos e classes de pessoas, e o campo será o local onde os pacientes aguardam os serviços de saúde, como também os espaços onde os profissionais do Hospital Antonio dos Santos que fica localizado a Rua Simplício Aguiar nº 218, centro na cidade de Beneditinos-PI, serão feitas pesquisas onde os profissionais atendem seus pacientes, isto caso seja permitida pela direção do hospital, e uma quantidade que atenda aos dados estatísticos aceitos atuais no mercado, de forma que se obtenha um resultado satisfatório para a pesquisa, no ramo de Resíduos Sólidos de serviços de saúde. (Fonte: Direta, 2014).

8.4 Sujeitos de Pesquisa

Os sujeitos de Pesquisa será a clientela, do Hospital Antônio dos Santos, dentre eles pessoas de diferentes classes sociais, educacionais, econômicos, e outros tipos de liberais sociais. Dentro de uma porcentagem que atenda aos padrões permitidos para pesquisa. Ainda atenderá os profissionais que atuam no hospital, médicos, enfermeiros (técnicos e auxiliares), assistentes administrativos, zeladores (serviços gerais), nutricionistas e outros gestores (ACEVEDO; NOHARA, 2009, p.58).

8.5 Os Instrumentos de Pesquisa

Os instrumentos de pesquisa que servirão para a realização da pesquisa será a análise de Questionários, onde haverá neste, perguntas pertinentes sobre a falta de preocupação com os resíduos químicos, e com a solução a ser empregada (Fonte: Direta, 2014).

Formulário ou questionário é um documento com um conjunto de questões, cujas respostas podem ser preenchidas pelo entrevistado ou pelo pesquisador, a partir das respostas do entrevistado, ou gravadas com o seu consentimento (ACEVEDO; NOHARA, 2009, p.53).

Têm-se também o importante apoio de referências de autores bem conceituados no assunto e encontrados em acervos bibliotecários como a UFPI, UESPI, FAP e em outros documentários contidos em jornais e revistas de grande circulação como: Jornal Meio-norte, revistas da área de saúde, Veja etc. Como também eletrônicos provenientes de sites na internet, IBAMA, Anvisa, Conama, MS, OMS, etc. Essas fontes fazem parte de roteiros de informações que ajudam na pesquisa e no enriquecimento das informações formuladas (Fonte: Direta, 2014).

Serão utilizados também computadores, software e máquinas fotográficas, para documentar alguns tipos de fatos que comprovem a veracidade das informações. (Fonte: Direta, 2014).

Serão demonstrados também estudos de casos, onde são perceptíveis e reais, os fatos aqui analisados e já acontecidos em outra esfera do conhecimento (Fonte: Direta, 2014).

8.6 A Análise dos Dados

Os dados serão analisados através dos dados estatísticos, das observações dos questionários, da pesquisa bibliográfica feita e das constatações feitas pelo pesquisador no

Hospital. (Fonte: Direta, 2014).

9 CRONOGRAMA

Atividades MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

Definição

Do tema e elaboração do projeto

X

X

Revisão do trabalho e entrega do projeto

X

X

Realização da pesquisa de campo

X

Estudo bibliográfico aprofundado sobre o tema

X

Redação do assunto e revisão da matéria

X

X

X

Análise e discussão sobre os dados

X

X

Conclusão X

Entrega do

TCC

X

Defesa da monografia

X

CONCLUSÃO

Todos esses cuidados gerenciamentos dos resíduos sólidos dos serviços de saúde tendem a serem concretos, quando há uma interação entre as pessoas com as quais se trabalha, ou seja, saber gerenciar os recursos humanos da organização, dando treinamentos e capacitação, para que a execução no manuseio desses serviços seja, por fim, um sucesso.

O bom seguimento das normas legais e procedimentos administrativos dentro de plano de gerenciamento nesta área, inovações tecnológicas, nos processos, menor customização desses resíduos para a organização hospitalar, trazem menos resultados que analisam a capacidade e competência dos gestores, como também lhe dar respaldo dentro dos setores organizacionais, já que um sofre uma interdependência em relação aos outros setores. A contabilidade, produção, compras, estoques, sistemas de informação, direção e gerência são alguns que necessitam muito das informações desse gestor, e dentro destas, ver se a melhor forma de reduzir os resíduos, como também todos os custos envolvidos com os resíduos (SCHNEIDER, 2004, p.117).

Para melhor se adequar as normas do meio ambiente se faz necessário a aplicação deste, em consonância com as disposições em que a lei manda e com os dados em que foram coletados na pesquisa de campo.

Com isto é importante frisar que as contradições que serão constatadas neste, terão que ser minuciosamente estudadas e encontradas as soluções para os devaneios, em que o hospital possa se engajar dentro das questões que envolvam a conservação e a biodiversidade que o hospital venha ter que respeitar.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ACEVEDO, Cláudia Rosa; NOHARA, Jouliana Jordan. Monografia no Curso de Administração. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2009.

ALMEIDA, Luciana T. Instrumentos de política ambiental; Debate internacional e questões para o Brasil. Monografia de Mestrado. Instituto de Economia/Unicamp.

BRASIL – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 10.004, Classificação de Resíduos Sólidos quanto aos riscos potenciais ao meio ambiente e a saúde pública. São Paulo, 1987.

BRASIL – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 12.810, Procedimento de coleta de resíduos de serviços de saúde. São Paulo, 1993.

BRASIL – Resolução Anvisa n. 33/03.Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. Diário oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, p.12. fev. 2003.

BRASIL - Resolução Anvisa n. 343/02. Dispõe que o sangue e seus componentes devem ser coletados, processados e transfundidos sob a mais alta qualidade. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, p. 20. jan. 2003.

BRASIL - Resolução Anvisa n. 306/04. Dispõe sobre o regimento técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. Diário oficial da República Federativa do Brasil, p.15. dez. 2004.

BRASIL - Ministério da Saúde, Secretaria Executiva. Projeto Reforsus à Reorganização do Sistema Único de Saúde. Gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. Brasília – DF: Ed. Artevisual, 2001.

BRASIL - Resolução do Conama n. 06/91. Estabelece critérios para a desobrigação da incineração ou qualquer outro tratamento de queima dos resíduos sólidos provenientes de estabelecimentos da saúde, portos e aeroportos. Diário oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, p.24.063.out.1991.

BRASIL – Resolução Conama n.05/93. Dispõe as normas mínimas para tratamento de resíduos sólidos oriundos de serviços de saúde, portos e aeroportos e terminais rodoviários e ferroviários. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, n.166, ago.1993, seção I, 12.997 p.

BRASIL – Resolução Conama n.283/01. Dispõe sobre o tratamento e a destinação final dos resíduos de serviço de saúde. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, out. 2001.

BRASIL – Lei Federal n. 9.605/98. Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente e dá outras providências. Diário oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, out.2001.

BRASIL – Lei Federal n. 6.938/93. Dispõe sobre o gerenciamento de resíduos sólidos no serviço de saúde portos e aeroportos. D. O. U., Brasília – DF, ago.1993.

CAVALCANTI, Clóvis. Desenvolvimento e Natureza:estudos para uma sociedade sustentável. São Paulo: Cortez, 1995.

DIAS, Reinaldo. Gestão Ambiental. Responsabilidade Social e Sustentabilidade. São Paulo: Atlas, 2006.

KINLAW, Dennis. Empresa competitiva e ecológica: desempenho sustentado na era ambiental. São Paulo: Makron Books,1997.

REVISTA VEJA. São Paulo: Abril, 2000, p.23.

SCHNEIDER, Vânia Elisabete. Manual de Gerenciamento de resíduos sólidos de serviços de saúde. 2. ed.rev. e ampl. , Caxias do Sul, RS: Educs , 2004.

STRAUCH, Manuel, ALBUQUERQUE, Paulo Peixoto: Resíduos: Como lidar com recursos naturais. São Leopoldo: Oikos, 2008.

ANEXOS

1 SIGLAS

AIDS- Síndrome de Deficiência Imunológica Adquirida

ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

CCIH - Comissão de Controle de Infecção Hospitalar

CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente.

IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis.

FAP - Faculdade Piauiense

MS - Ministério da Saúde.

OMS - Organização Mundial de Saúde.

PNUMA – Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente.

UFPI - Universidade Federal do Piauí.

UESPI - Universidade Estadual do Piauí

WBCSD – Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável

2) QUESTONÁRIO

QUESTIÓNÁRIO DE PESQUISA

PESQUISA sobre o gerenciamento de Resíduos Sólidos nos Serviços de Saúde do Hospital Antonio dos Santos. Para efeitos de estudos acadêmicos do curso de Especialista em Biodiversidade e Conservação da UESPI.

Pesquisa dirigida para os funcionários do Hospital Antonio dos Santos.

1-Qual a sua função neste Hospital?

( ) médico (a)

( ) Enfermeiro (a)

( ) Zelador (a)

( ) Assistente administrativo

( ) Gerente funcional

( ) Outros

2-Sobre o grau de aceitação de como é dirigido às funções de gerencias e diretores, neste hospital, qual sua opinião?

( ) 1 a 2 insuficiente

( ) 3 a 4 suficiente

( ) 5 a 6 satisfatório

( ) 7 a 8 bom

( ) 9 a 10 excelente

3-Quanto ao desempenho de suas funções, conjuntamente com a valorização e respeito às questões ambientais, como o hospital está se sobressaindo?

( ) nota 2

( ) nota 4

( ) nota 6

( ) nota 8

( ) nota 10

4)Você sabe que os hospitais são fiscalizados pela vigilância sanitária, no manuseio e destinação final dos resíduos hospitalares?

( ) sei

( ) não sei

( ) desconheço essas normas

( ) conheço as normas e acho que devem ser cumpridas rigorosamente

5)Você acha que os aterros sanitários atendem a demanda da cidade de Beneditinos?

( ) sim

( ) não

( ) não tenho conhecimento

( ) atende, de forma deficitária

6- Qual a qualidade dos produtos que irão se transformar em resíduos?

( ) nota 2

( ) nota 4

( ) nota 6

( ) nota 8

( ) nota 10

7-Como se ver as práticas gerenciais, quanto a treinamento e capacitação de pessoal, no manuseio com os resíduos nos serviços de saúde e com a conservação dos recursos obtidos para serem usados?

( ) nota 2

( ) nota 4

( ) nota 6

( ) nota 8

( ) nota 10

8-Já houve algum caso de infecção generalizada, causada pela falta de cuidados com resíduos sólidos neste hospital? Se houve qual seu grau de conseqüências?

( ) nota 2

( ) nota 4

( ) nota 6

( ) nota 8

( ) nota 10

9-A gerencia dos resíduos sólidos do hospital, tem como metas alcançar um melhor aproveitamento dos recursos que são obtidos para o hospital?

( ) nota 2

( ) nota 4

( ) nota 6

( ) nota 8

( ) nota 10

10-Seria importante para você, que o hospital modernizasse sua forma de conscientizar as pessoas em geral, sobre como não desgastar o meio ambiente e a sua conservação?

( ) nota 2

( ) nota 4

( ) nota 6

( ) nota 8

( ) nota 10

...

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