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ANÁLISE DO PROJETO CASA DA CASCATA

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Por:   •  25/11/2014  •  4.801 Palavras (20 Páginas)  •  975 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Neste trabalho temos com objetivo fazer uma análise sobre o traçado Urbanístico adotado por Richland Center, "Casa da cascata" localizado a 50 milhas a sudeste de Pittsburgh, em Bear Run, podemos observar o que de mais importante ele levou em consideração para que sua obra fosse tão importante e reconhecida pela sociedade. Foram usados alguns textos para melhor entendimento ,através das referência dos textos foi efetuado uma análise critica .

Analise Critica

É indiscutível que Linguagem pode se referir tanto à capacidade especificamente humana para aquisição e utilização de sistemas complexos de comunicação, quanto á uma instânia específica de um sistema de comunicação complexo.

Em arquitetura já se constitui direcionado para a linguagem através da qual o espaço se fará compreendido por quem o ler.

Os pensamentos do arquiteto e o público para o qual sua obra se dirige só podem compreender-se reciprocamente, através do medium da linguagem que os coloca em relação. Esse medium não é apenas o instrumento que permite o contato entre os universos do arquiteto e do público: ele é constituinte intrínseco tanto do pensamento daquele quanto das condições da compreensão deste.

Bem sabemos, arquitetura é a ciência que se ultiliza das magias das artes e da criatividade, da pesquisa e estudos, para projetar e construir as relações harmônicas entre o homem e o meio ambiente. O correto dominio dos elementos, através do controle de suas várias relações, resultara em obras belas.

A arquitetura é similar ao exercício do agricultor. Os conceitos, como aqueles que elaboramos durante a produção de um projeto, não surgem do nada, mas da reflexão sobre a nossa própria experiência dos espaços e daquilo que nos fornece a tradição que lhes concerne. Assim, por exemplo, diante da solicitação de projetarmos um templo cumprem elaborar a reflexão sobre nossa experiência desses espaços, sobre a imagem, os significados e sentidos que a tradição nos transmite e que se depositou como repertório da cultura humana e sobre a própria dimensão religiosa, mítica, ancestral ou mística que, mesmo sem sabermos, habitam nos nossos hábitos e nas nossas habitações, quer sejam locais de culto ou não.

Na arquitetura, a tarefa conceitual não é exclusivamente mental, pois implica em refletir a experiência vivida apenas, por nos conduzir a um edifício de arquitetura, mas também por nos lançar a uma meta-arquitetura, àquilo que nos ultrapassa.

Ou seja: a elaboração do conceito tem um valor que ultrapassa sua aplicação ao projeto, na medida em que se constitui como reflexão sobre a arquitetura, além de sua valência funcional e construtiva. Por isso, o discurso da teoria e da história da arquitetura tem uma autonomia relativa e vai além de sua aplicabilidade imediata à formulação do projeto.

O sentido da obra circula entre vários pólos e, mesmo depois de concluída, esse sentido experimentará mudanças e poderá se recolher para dar lugar a vários outros sentidos. Assim como o sentido da obra é histórico e sempre aberto, também o seu conceito jamais se fixa definitivamente e permanece sempre em contínua reelaboração. É por isso que a obra de arquitetura é doadora de discursos e não apenas conseqüência de um discurso ou sentido prévio e determinado de uma vez por todas. Sua verdade jamais se fixa. E o discurso que se pode fazer sobre a obra é sempre provisório. Ele não visa a adequatio a uma realidade externa, mas a compreensão das coisas até que elas tomem um sentido para nós. É esse o sentido que se abre no diálogo que estabelecemos com o projeto, o edifício e a cidade.

Acreditar que o universo do projeto reside no desenho é desmerecer o próprio desenho uma vez que ele não se ancora em nada e se torna totalmente fugaz e dependente de um frágil arbítrio.

Hoje é impossível saber quem dá as regras na arte. Em conseqüência do desejo de criar arquiteturas impactantes, nossas cidades estão se tornando uma espantosa mistura de Disneylandia com Las Vegas

Como conseqüência e causa parcial da atual crise disciplinar surge a figura do arquiteto globalizado, muito mais um homem de negócios do que um profissional da arquitetura. Para ele é menos importante fazer arquitetura do que vendê-la. Seu lema é: “o que vende é bom”.

A conseqüência dessa atitude é a perda da dimensão cultural e social da arquitetura.

Para o arquiteto globalizado a arquitetura é apenas um meio de afirmação pessoal. O que importa é “construir a sua imagem”. A profissão, para ele, passou a ser apenas um meio para obter fama e, se possível, riqueza. Ele dificilmente nos ajudará a entender melhor como projetar.

Prova disso é o fato de que a maior parte das decisões sobre o meio ambiente construído ou os objetos de uso já não estão nas mãos de arquitetos e designers, estando agora dominadas pelos aspectos prospectivos do marketing.

Em virtude do que foi mencionado é imprescindível que todos se conscientizem de que

O trabalho do arquiteto é saber colocar-se na sua época, sentir o espírito dos tempos, dissolver a nostalgia, evitar o ridículo do anacronismo, esquivar-se tanto das convenções como das modas e das novidades de decorador.

Vivemos em um tempo sem certezas, e temos a consciência de que as coisas sempre podem ser de outra maneira. Portanto, sempre há vários modos de resolver um projeto. Para aqueles que tem como objetivo realizar uma arquitetura autêntica, afastar ao máximo a arbitrariedade das suas decisões é essencial.O arquiteto moderno constrói seus artefatos referindo-os a elementos fundamentais do território e não às características circunstanciais de seus limites. A importância da construção para a arquitetura é tanta que se poderia afirmar que não há concepção sem consciência construtiva. Em uma arquitetura que aspira a autenticidade, os edifícios são o que são, não o aparentam ser. Exemplo disso é o grande número de edifícios que são utilizados para usos diferentes daquele para o qual foram projetados, sem alterações significativas na sua estrutura

BIOGRAFIA

Foto1: Google imagens Frank Lloyd Wright

Nascido em Richland Center, uma pequena cidade agrícola de Winsconsin – EUA, em 08 de junho de 1867, e morreu em 1959. O Arquiteto relata em sua biografia que sua mãe declarou, quando esperava seu primeiro filho ,que este iria construir

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