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ASPECTOS ECONÔMICOS DA INDÚSTRIA DE PÃES, PÃES INTEGRAIS, BOLOS E PRODUTOS SEM GLÚTEN

Por:   •  20/10/2019  •  Trabalho acadêmico  •  2.689 Palavras (11 Páginas)  •  160 Visualizações

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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas – Campus Machado

ASPECTOS ECONÔMICOS DA INDÚSTRIA DE PÃES, PÃES INTEGRAIS, BOLOS E PRODUTOS SEM GLÚTEN

Daiana Barbosa Mequelino

Lucilene Bento Carletto

Machado

2019

Introdução

     Os avanços tecnológicos e alta competitividade, torna-se necessário o conhecimento sobre a área da economia, visto que esta é uma área que estuda o mercado, sobre os aspectos de produção, distribuição e consumos de bens e serviços. A economia estuda as relações dos indivíduos, conforme as suas necessidades e disponibilidade dos recursos. É uma ciência que busca a compreensão do que acontece com os indivíduos dentro da sociedade, analisando a empregabilidade dos recursos produtivos de bens e serviços.

    Os produtos de panificação são alimentos consumido há milhares de anos, sendo que, nos princípios da sociedade, este era um alimento adquirido apenas pelas pessoas da classe alta, por causa da ausência de máquinas e técnicas para a sua elaboração, o que dificultava seu processo de produção e restringia o seu consumo. Atualmente, com os avanços tecnológicos e com o conhecimento de técnicas adequadas, tornou-se mais fácil a sua produção, obtendo assim a maior implantação dentro do mercado.

    Segundo Ell (2012), o mercado de alimentos vem sendo um dos mais concorridos pelas empresas, devido à evolução do pensamento do consumidor e à melhoria na renda das famílias. Com cada vez mais produtos sendo criados e as pessoas consumindo mais, os danos causados ao meio ambiente e à saúde das pessoas são imensuráveis.

    Por definição, pão é o produto obtido pela cocção, em condições tecnologicamente adequadas, de uma massa, fermentada ou não, preparada com farinha de trigo e/ou outras farinhas que contenham naturalmente proteínas formadoras de glúten ou adicionadas das mesmas e água, podendo conter outros ingredientes. Já o pão integral é definido como produto preparado, obrigatoriamente, com farinha de trigo e farinha de trigo integral e/ou fibra de trigo e/ou farelo de trigo

    A demanda por produtos de panificação sem glúten de maior qualidade está aumentando constantemente. A adesão e obediência à dieta isenta de glúten requer autodeterminação por parte da pessoa com doença celíaca, bem como de seus familiares. Um estudo de usuários registrados da Associação Celíaca Brasileira (ACELBRA) mostrou que 69,4% dos participantes aderiram a uma dieta isenta de glúten. Atualmente, a adesão a uma dieta isenta de glúten é considerada como a primeira linha de terapia por portadores da celíaca doença, que tem sido comprovada para aliviar os sintomas na maioria dos casos e efetivamente prevenir complicações potenciais.

    O trabalho realizado tem o objetivo de fazer uma análise econômica de pães tradicional e integral, bolos e produtos sem glúten.

        

ASPECTOS ECONÔMICOS DA INDÚSTRIA DE PÃES, PÃES INTEGRAIS, BOLOS E PRODUTOS SEM GLÚTEN

     A panificação está entre os seis maiores segmentos da indústria do Brasil, com participação de 36% na indústria de produtos alimentares e 6% na de transformação.  As empresas do segmento registraram em 2015 um crescimento de 2,7%, e o faturamento chegou a R$84,7 bilhões. aproximadamente 63,2 mil panificadores fazem parte do mercado de panificação no Brasil, dessas, 60 mil são micro e pequenas empresas.  O setor gerou mais de 700 mil empregos diretos, sendo 245 mil (35%) envolvidos diretamente na produção.  Ao todo são 127 mil empresários gerenciando os negócios do setor, 76% dos brasileiros consomem pão no café da manhã e 98% consomem produtos panificados. Dos pães consumidos, 86% são artesanais, e 52% é do tipo francês.

Pães tradicionais e integrais

O pão é o resultado do cozimento de farinha com água e sal de cozinha. Foi produzido pela primeira vez, pelos povos da Suíça, por volta do ano 10.000 a.C. No Egito o pão pagava salários, os camponeses ganhavam três pães e dois cântaros de cerveja por dia de trabalho. O sistema de fabricação dos egípcios era muito simples – pedras moíam o trigo que adicionado à água formavam uma massa mole, hoje o trigo é tratado em moinhos, é lavado, escorrido e passado por cilíndros que separam o grão da casca. No Brasil, o consumo de pão só se popularizou no século 19. Até então, o brasileiro consumia, em grandes quantidades, a farinha de mandioca e o biju, a atividade de panificação se expandiu no início do século 20 o que tornou essencial o pão na mesa do brasileiro. Surgiram vários tipos de pães, entre eles o integral. A principal diferença entre o pão integral e o branco, é que o primeiro está classificado no grupo de carboidratos complexos, onde também estão presentes: massas, arroz, cereais, batata, mandioca e farinha. O pão integral se torna mais nutritivo por concentrar maior quantidade de vitaminas e ser um alimento rico em fibras, o que promove uma digestão mais lenta e, por isso, dá uma sensação de maior saciedade, além de regular o trânsito intestinal por absorver água e circular pelo intestino, o que aumenta o volume de sais e facilita sua eliminação.

O pão é um dos produtos mais importantes da indústria alimentícia brasileira, logo seu papel é fundamental ,a indústria de panificação brasileira é forte e tem amplo nível de crescimento, constitui um dos poucos setores comerciais que não sofreu com a crise econômica que abalou a economia mundial em 2009, neste período foi registrado um crescimento de 61% nas vendas, com um faturamento de R$ 49,52 bilhões e crescimento de lucro para as empresas do ramo de 10,28%, conforme o SINDIPAN/CG (2010).”

        

Bolos

Como já foi dito atualmente no Brasil há cerca de 10 mil bufês, sendo que desse total 2 mil estariam localizados no Estado de São Paulo e 1,2 mil na capital.

A quantidade de festas em bufês na capital paulista a cada mês gira em torno de 18 mil, considerando apenas os bufês. Além disso, há cerca de 50 mil casamentos por ano na cidade de São Paulo.

Por mês, a classe A da cidade de São Paulo desembolsa R$ 36,6 milhões com festas e cerimônias variadas (das festinhas de aniversário dos filhos a batizados e casamentos).

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