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ATIVIDADE COMPLEMENTAR

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Por:   •  27/9/2014  •  568 Palavras (3 Páginas)  •  771 Visualizações

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Resumo do Livro ‘O PRÍNCIPE’ (Nicolau Maquiavel)

“O PRÍNCIPE” é na verdade, um guia de conselhos para governantes que, de acordo com a visão de Maquiavel, deveriam ignorar a moral e o respeito para permanecerem no poder.

O livro está dividido em vinte e seis capítulos.

Maquiavel começa O PRÍNCIPE descrevendo os dois principais tipos de governo: as Monarquias e as Repúblicas. O seu objeto de estudo é a monarquia. Ele discorre sobre a importância do poderio militar e a necessidade da completa dominação de um território novo, permanecendo no local e eliminando o inimigo, ele também ensina como lidar com as antigas leis existentes no território conquistado.

Para Maquiavel a base de todo o poder são boas leis e bons soldados, sendo a força o fator principal que assegura a manutenção do Estado, o que garante ao príncipe estabilidade. Essas bases são também os dois modos existentes de combater, mas como a primeira nem sempre é suficiente torna-se necessária a utilização da segunda. O príncipe deve então exercer a força e praticar o mal sempre que necessário, pois os fins justificam os meios, e não é vantajoso que se tenhatodas as virtudes que se aparenta ter em sua imagem pública, pois senão não conseguirá fazer o que deve ser feito para manter-se no poder. Assim, os atos contra o povo devem ser feitos todos de uma vez só, e os a favor em parcelas para que a massa esqueça-se dos ruins e veja apenas os resultados e a paz.

Para a fundação de um Estado, dominando outro já existente, há três opções, a devastação do mesmo, sua habitação, ou deixar-lhe viver como suas próprias leis, pedindo apenas tributos e organizando um comando de confiança para geri-lo. Deverá precaver-se ainda mais caso o domínio antes seja uma república, pois um povo acostumado a ser livre não se curvará. O príncipe sempre precisará contar com os favores dos cidadãos locais para dominá-los, e deverá buscar ajuda nos privilegiados pela nova ordem imposta, mas o mais importante é nunca receber o ódio de seus súditos, designando então outras pessoas para realizarem as tarefas penosas e ele mesmo realizando as que trarão benefícios. Apesar das desconfianças não deve desarmar seus súditos, pelo contrário, assim conseguirá sua fidelidade e não atrairá seu ódio.

Maquiavel levantou a seguinte dúvida: é melhor ser amado que temido ou temido que amado? Segundo o autor, desejam-se ambas as coisas: ser amado e temido seria o ideal, mas como é difícil ter ambas, se for necessário renunciar a uma, é muito mais seguro ser temido do que amado, pois, dos homens, em geral, pode-se dizer o seguinte: eles são ingratos, volúveis, simuladores, dissimuladores e são ávidos pelo lucro. Enquanto você fizer o bem para eles, são todos seus, oferecem seu próprio sangue, suas posses, suas vidas, seus filhos. Isso tudo quando você não tem necessidade. Mas quando você precisa, eles viram as costas. Em resumo, o pensador argumentou nessa passagem que o príncipe que esperasse a gratidão por parte de seu povo seria derrotado.

Nos últimos capítulos explica como tomar a Itália e como se manter na linha entre a fortuna e Deus dizendo que os líderes devem adaptar-se ao tempo em que vivem, para manter-se no poder por mais tempo. O livro retrata a experiência de Maquiavel em analisar

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