ATIVIDADE COMPLEMENTAR

Comentários sobre o filme: O Diabo veste Prada

O filme nos traz uma reflexão sobre o sistema de RH, a luta de uma profissional recém-formada para conseguir o seu 1º emprego e a conduta de uma líder dominadora. O “assédio moral”, embora tão antigo quanto ao trabalho, tornou-se um tema muito discutido nos dias atuais e no filme, naquele ambiente de trabalho, se passou como uma coisa corriqueira.

“O DIABO VESTE PRADA” passou uma aula de recursos humanos. As situações ocorridas desde o momento da seleção, as dificuldades enfrentadas no ambiente de trabalho, a gestão de uma líder ditadora e a garra da liderada Andreia pode nos servir de lição.

A primeira coisa que observei na personagem Andreia durante a entrevista foi a sua postura inadequada à vaga. Ela não tinha nada a ver com aquele ambiente, até mesmo pela sua maneira de vestir, e nem sequer pesquisou com antecedência sobre que tipo de organização era aquela revista. Moda, então, era o que menos entendia.

Eu me perguntaria: no lugar da Andreia arriscaria a uma entrevista para uma vaga sem saber nada sobre a organização?

R- Claro que não, se já é tão difícil enfrentar a seleção no RH de uma organização onde já conheço a sua missão, imagina me arriscar no desconhecido e correr o risco de me traumatizar numa entrevista. Vejo a entrevista da Andreia como desastrante e humilhante. O olhar da Sra. Miranda a despiu dos pés a cabeça, pois as suas roupas eram verdadeiros trapos para aquele ambiente.

Enfim, a Andreia arriscou e foi contratada. Agora eu me perguntaria: desistiria, se estivesse no lugar dela?

R- Não desistiria, pois na vida tudo vale com aprendizado. Só o fato de ocupar aquela vaga, não tendo perfil adequado, já estava valendo. O desconhecido é desafiador, superar limites e encontrar soluções quando tudo parece perdido é gratificante.

Outro questionamento: sendo a “líder” Miranda extremamente exigente, qual a razão para contratar a inadequada jornalista?

R- Vejo que a jornalista recém-formada foi contratada devido ao desespero da toda poderosa Miranda. Cansada de demitir uma assistente após a outra, todas com perfis compatíveis, então resolveu arriscar, exatamente, por ser a Andreia totalmente diferente das anteriores.

Deixou claro que sempre contratava o mesmo estilo de pessoa para o cargo e resolveu arriscar no diferente, pelo currículo apresentado e ética profissional demonstrada por Andreia.

A partir daí, a sorte da Andreia estava lançada. Ela passava por tudo que os demais funcionários passavam. As humilhações faziam parte da rotina, a sua vida passou a ser vivida mais para a organização, ficando sempre para segundo plano a família, os amigos e o namorado.

Assim era o estilo da líder Miranda, nem as suas filhas eram prioridade em sua vida. Com isso ela fazia da vida dos seus liderados o que ela queria e todos se viam obrigados a se adequarem. Todos se sujeitavam, pois se manterem no emprego e fazer parte do mundo glamouroso da moda era o que mais desejavam. Todos sofriam com o “assédio moral”, o clima organizacional vivido pelos funcionários era cheio de medo de errar e opinar, devido às críticas sempre ofensivas

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