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ATPS: A atuação do Pedagogo em Classe Hospitalar

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Por:   •  21/3/2014  •  Seminário  •  740 Palavras (3 Páginas)  •  445 Visualizações

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2 A atuação do Pedagogo em Classe Hospitalar

Na atual sociedade, a função do Pedagogo já não se limita à sala de aula. Atua em diferentes ambientes e contextos, inclusive no hospital, quando este dispõe de classe hospitalar. Diante disso, pergunta-se que tipo de formação deve ter o docente para atuar no hospital? De acordo com Matos; Muggiati (2008, p. 81): A pedagogia hospitalar requer, pela sua especificidade, habilitados e competentes profissionais. Lança, com isto, um verdadeiro desafio aos cursos de pedagogia a fundamentarem suas propostas curriculares a partir de bem sucedidas pesquisas e práticas cientificas multi/inter/transdisciplinares em contextos hospitalares que já estão acontecendo em cenário nacional, tanto por parte de muitas instituições de ensino como em realidades hospitalares ou correlatas. Conforme enfatizado pelas autoras, o docente precisa estar capacitado e conhecer esta modalidade de ensino. Ao mesmo tempo que destacam que várias Instituições já estão preparando profissionais neste sentido. Matos; Muggiati (2008, p. 82) destacam também outra necessidade: A responsabilidade assumida pelo pedagogo, nas suas relações com as crianças/adolescentes enfermos ou hospitalizados, exige, também, experiência no plano da psicologia do desenvolvimento e da educação. No quadro de suas atividades, as crianças e adolescentes hospitalizados têm, assim, ocasião de exteriorizar situações conflituosas por meio de múltiplas atividades pedagógicas. Para as autoras, ao atuar em classe hospitalar o professor precisa ter conhecimento na área da psicologia para lidar e compreender os possíveis conflitos dos alunos que podem ocorrer durante a internação ou mesmo durante a realização das tarefas educativas propostas. De acordo com Fonseca (1999, p.117), há a necessidade do docente "aprofundar conhecimento teóricos e metodológicos, com vistas a, efetivamente, atingir o objetivo de dar continuidade aos processos de desenvolvimento psíquico e cognitivo das crianças e jovens hospitalizados", já que nessas respectivas faixa-etárias os alunos estão em fase de formação e desenvolvimento, mas para que o professor dê continuidade nesse processo é necessário que o mesmo amplie seus conhecimentos quanto aos métodos, teoria, à didática compatível, para que tenha uma atuação adequada, que atenda as necessidades desse público específico. Deve-se levar em consideração que o aluno hospitalizado requer uma prática educativa que respeite suas limitações fragilizadas em decorrência da enfermidade. Para atuar junto a estes alunos, segundo Zanotto (2000, p. 8) é necessário professores que tomem o cuidado de: [...] respeitarem seu próprio ritmo e sua história de vida, um planejamento capaz de, por um lado, tornar a aprendizagem algo reforçador e, de outro, garantir um ensino que promova um indivíduo cada vez mais capaz de gerenciar sua aprendizagem e de prescindir de intermediários. Tais cuidados requerem a busca de estratégias de atuação que favoreça a aprendizagem sem interferir no condicionamento físico comprometido pelo qual passa o aluno. Estes alunos, enquanto pacientes, possuem as mesmas necessidades que os alunos que freqüentam a escola secular, inclusive a necessidade de serem ouvidos. E uma vez internados e longe do convívio social, encontra na figura do professor alguém capaz de ouvi-lo. De acordo com Andrade

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