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CLASSE HOSPITALAR: UM ESTUDO TEÓRICO

Por:   •  30/1/2018  •  Trabalho acadêmico  •  3.568 Palavras (15 Páginas)  •  451 Visualizações

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UNIVERSIDADE DE UBERABA

CLASSE HOSPITALAR: UM ESTUDO TEÓRICO

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Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Licenciatura em Pedagogia do Centro da Universidade de Uberaba- Uniube, com parte dos requisitos para formação acadêmica, sob a orientação do Professor Joster Luis Lopes.

Aluna: Tatiane Tiburcio de Souza R.A 1099890

                                            Franca

                                             2015


Sumário

Histórico da Classe Hospitalar.................................2

Classes Hospitalar no Mundo ..................................2

Histórico da Classe Hospitalar no Brasil.................3

Histórico da Classe Hospitalar menino Jesus .......4

Legislação e direitos das crianças hospitalizadas.6

Classe Hospitalar e Educação Especial..................8

Trabalho Pedagógico no contexto hospitalar.........9

Considerações Finais................................................11

Referências Bibliográficas........................................12          

Histórico da Classe Hospitalar

A classe hospitalar surgiu de políticas públicas, consideração e respeito ás necessidades das crianças que devido aos problemas de saúde, necessitavam de hospitalização.

O atendimento pedagógico hospitalar surgiu por volta do século XX na França, após a segunda guerra mundial, devido ao número grande de crianças e adolescentes que foram feridos e mutilados, o que fez com que permanecessem longos períodos dentro dos hospitais.

Em Paris, 1935 surge a classe hospitalar, criada por Henri Sellier, com a intenção de oportunizar as crianças, enquanto alunas, a dar continuidade em seus estudos ali no hospital. Henri contou com o apoio de médicos, religiosos e voluntários, assim conquistando espaço e proliferando para vários países, como EUA e Alemanha. Chegando ao Brasil por meados de 1950, no hospital municipal Jesus no Rio de Janeiro, alguns estudos mostraram que em 1600, no Brasil Colônia, havia atendimento escolar aos deficientes físicos na Santa Casa de Misericórdia em São Paulo.

Essa modalidade de ensino foi reconhecida em 1994, pelo MEC através da Política de Educação Especial, e normalizado entre 2001/2002, também pelo MEC, intitulados de : Diretrizes Nacionais para Educação Especial na Educação Básica ( Brasil, 2001) e Classe Hospitalar e atendimento pedagógico domiciliar: orientações e estratégias ( Brasil 2002).

A legislação brasileira reconhece o direito da criança e adolescente hospitalizado a receber o atendimento pedagógico nos hospitais no período de internação.

Classes Hospitalares no Mundo.

Segundo pesquisas nas primeiras décadas do século XX, surgia na Europa em alguns hospitais atividades educativas.

Segundo Vasconcelos (2005) em 1935 a classe hospitalar teve seu início na França, e em Paris Henri Sellier inaugura sua primeira escola para crianças inadaptadas,


assim outros países tomaram como modelo, a Alemanha, Estados Unidos e toda a França.

CNEFEI é a sigla de referência do Centro Nacional de Estudos e de Formação para a Infância Inadaptada de Suresnes, (cidade de Paris), foi criada em 1939 para formar professores para o trabalho em hospitais, com duração de dois anos. O CNEFEI promove estágios para professores e diretores de escolas; médicos de saúde escolar e assistentes sociais.

Na década de 40, foi criada a associação Animation, Loisirs á L. Hôpital

(Animação, lazer no hospital), e nos anos 80 foi fundada a Associação para a melhoria de condições hospitalares para as crianças (APACHE) vinculada à European Association for children in hospital, que em defesa dos direitos das crianças e adolescentes internados reúnem várias entidades. Tendo como objetivo dar continuidade à escolarização da criança hospitalizada, acompanhando as crianças nos hospitais e também na alta hospitalar, antes do retorno a escola regular.

Na Espanha segundo Gonzáles (2007) a preocupação com o atendimento veio com a Lei 13/1982, que ressalta no artigo 29: Todos os hospitais tanto infantis quanto e reabilitação, e também aqueles que tiveram serviços pediátricos permanentes, da administração do Estado, dos órgãos autônomos dela dependes, da segurança social, das comunidades autônomas e das corporações locais, assim como os hospitais particulares que regularmente ocupem, no mínimo, a metade de suas camas com doentes cuja instancia e atendimento médico dependam de recursos públicos, terão que contar com uma seção pedagógica para prevenir e evitar a marginalização do processo educacional dos alunos em idade escolar internados nesses hospitais. (Gonzáles, 2007, p.345).

Em 1986, a Carta Européia da Criança Hospitalizada, demonstra as preocupações com projetos de humanização nos hospitais, com o bem-estar da criança hospitalizada e os aspectos educativos. Demonstra se uma preocupação por parte dos países citados na garantia do direito de aprender das crianças hospitalizadas.

História das Classes Hospitalar no Brasil

No Brasil, no início do século XX, era comum, por razões de ordem econômica, a internação de crianças em manicômios, assim que a internação livrava os pais da responsabilidade de cuidá-las ou por razões profiláticas da ordem de saúde pública no qual a deficiência mental era motivo de internação hospitalar.

Nessa época mal se diferenciava as doenças da miséria (como sífilis, lepra, tuberculose) da insanidade mental, assim ocorria distinguir dentro do manicômio, o asilamento das crianças.

Segundo Barros (2011) ocorria no Pavilhão Escola Bourneville, para crianças anormais, do Hospício Nacional de Alienados do Rio de Janeiro fundado em 1902 e extinto em 1942.

Nos anos de 30 do século XX, ocorria o fechamento do Pavilhão Bourneville, anunciando o surgimento das primeiras classes especiais, nas enfermarias da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.

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