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A CLASSE HOSPITALAR

Por:   •  12/4/2019  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.546 Palavras (11 Páginas)  •  437 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................3

2 ABORDAGEM HISTÓRICA......................................................................................4

3 CLASSE HOSPITALAR: UM RECURSO A MAIS PARA A INCLUSÃO.................6

4 FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA A CLASSE HOSPITALAR....................7

5 RELAÇÃO PROFESSOR E ALUNO........................................................................9

6 CONCLUSÃO ........................................................................................................11

REFERÊNCIAS..........................................................................................................12



  1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho buscou esclarecer um pouco sobre a classe hospitalar, uma modalidade de ensino, que não é muito conhecida, mas que é de extrema importância, para crianças e adolescentes que se encontram afastadas do âmbito escolar por algum motivo de saúde.

Cada vez mais faz-se necessário essa modalidade, para preservar o direito dessas crianças, uma vez que estão impossibilitadas de frequentar as aulas. Ela proporciona um ambiente favorável à aprendizagem, onde o aluno tem a possibilidade de continuar seus estudos, e com isso manter seus direitos como cidadão.

Foi realizado uma abordagem histórica acerca do assunto, para a compreensão de todos os aspectos em que se fez necessária a criação dessa modalidade, como também foi abordado sobre a perspectiva de inclusão, a formação adequada de professores para trabalhar com essa classe e as relações com alunos-pacientes.

2 ABORDAGEM HISTÓRICA

Nas primeiras décadas do século XX surgiram na Europa algumas atividades educativas em hospitais, que hoje conhecemos como classe hospitalar. A classe hospitalar foi criada por Henri Selier e implementada na França, com o intuito de oportunizar as crianças doentes, de prosseguir nos estudos. Em 1939 foi criado o CNEFEI, Centro Nacional de Estudos e de Formação para a Infância Inadaptada, que tinha por objetivo formar professores para trabalhar em institutos especiais e hospitais, dando por fim a criação do cargo de professor hospitalar.

Na Espanha a preocupação com esse tipo de atendimento é recente. No artigo 29 da Lei 13/1982, diz que é necessária uma seção pedagógica para prevenir e evitar a marginalização do processo educacional dos alunos em idade escolar internado nos hospitais. Por meio do Decreto 334/1985 de seis de março, em relação a educação especial, diz: “As administrações educacionais poderão entrar em acordo com as instituições de saúde pública, para o estabelecimento das dotações pedagógicas”. A Declaração dos Direitos da Criança Hospitalizada de 1987 enfatiza o direito que as crianças têm, de continuar sua vida escolar durante sua permanência no hospital.

A Carta da Criança Hospitalizada de Portugal de 2000, propõe que o hospital deve oferecer às crianças um ambiente que supra suas necessidades físicas, afetivas e educativas.

A classe hospitalar foi conquistando um espaço na sociedade, sendo difundida em vários países. A possível origem da classe hospitalar no Brasil está relacionada com a origem do ensino especial. Nos anos 30 do século XX, surgiram as classes especiais na Santa Casa de Misericórdia em São Paulo. Em 1600 o atendimento educacional era destinado a deficientes físicos. Em 1932 foi criada outra classe na Escola Mista do Pavilhão Fernandinho. Em 1948, uma terceira foi instalada com o nome da Professora Francisca Barbosa Félix de Souza. Em 1982 estavam funcionando, no Hospital Central da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, dez classes especiais estaduais.

Essas classes funcionam como classes hospitalares, onde cada professora tem como programação o atendimento individualizado aos alunos que estão com pacientes no hospital.

Em 1950 foi criado a classe hospitalar do Hospital Municipal Jesus e a primeira professora foi Lecy Rittmeyer. As aulas eram preparadas de acordo com o que a criança estava aprendendo na escola para dar continuidade ao seu estudo. Em 1958 o Departamento de Educação Primaria cedeu ao Hospital Jesus a Professora Esther Lemos Zaborousky, havendo uma melhoria na distribuição dos alunos e consequentemente um maior rendimento.

O Hospital Barata Ribeiro e o Hospital Jesus trabalhavam com as classes hospitalares. Lecy Rittmeyer e Marly Froés Peixoto ao se conhecerem pensaram na unificação desse trabalho e sua regulamentação. Elas levaram as reivindicações ao Diretor do Departamento de Educação Primária, mas nada foi adiante. Em 24 de outubro foi criado o Setor de Assistência Educacional Hospitalar.

A Classe Hospitalar passa a ser uma unidade com regime próprio: Classe em Cooperação Hospitalar Jesus. Em 1961, foi extinto o Setor de Assistência Educacional Hospitalar e criou-se o Setor de Ensino Especial e Supletivo, dessa forma foi oficializado pela Lei de Diretrizes e Bases e pela Constituição do Estado de Guanabara o atendimento educacional às crianças hospitalizadas.

Em 1965, passou a ser exigido para as professoras de classes hospitalares o Diploma de Especialização em Deficientes Físicos. Em 2005, foi assinado um convênio entre a Secretaria Municipal de Educação e a Secretaria Municipal de Educação que dispõe o funcionamento da Classe Hospitalar Jesus. Essa modalidade de educação é ainda desconhecida por vários profissionais da educação e da saúde.

O direito foi reconhecido pela Declaração de Direitos da Criança e do Adolescente, devido à preocupação com a necessidade que crianças e adolescentes precisam durante a internação. Foi proposto então através do Política Nacional de Educação Especial que a educação hospitalar seja organizada por classes hospitalares. Houve então uma revisão no que tange as estratégias para o trabalho pedagógico para pessoas com necessidades especiais. A partir disso o atendimento hospitalar e domiciliar passaram a ser regulamentas pelo que se denomina: Classe Hospitalar e Atendimento pedagógico domiciliar: estratégias e orientações.

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