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ATPS ADM DE MATERIAIS

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Por:   •  7/11/2014  •  7.015 Palavras (29 Páginas)  •  841 Visualizações

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Sumário

1. Introdução……………………………………………………………………………….. 2

2. Administração de materiais……………………………………………………………... 3

2.1. Apresentação da Empresa Foco do Estudo……………………………………………. 3

2.2. Processos Operacionais e Administrativos..................................................................... 4

2.3. Fluxo do produto da empresa – TAG…………………………………………………. 5

2.4. Resumo da Visita Técnica………………………………………………………………5

2.5. Proposta de Melhoria para os processos do Sem Parar………………………………... 6

3. Sistema MRP (Material Requirements Planning)……………………………………….. 7

3.1 Sistema Just in Time (JIT)……………………………………………………………... 8

4. Processo de aquisição de materiais……………………………………………………… 10

4.1 EDI – Eletronic Data Interchange…………………………………………………….. 10

5. Equipamentos de movimenação e armazenagem utilizados no Sem Parar…………….. 14

6. Conclusão……………………………………………………………………………….. 16

7. Referências bibliográficas……………………………………………………………….. 17

Introdução

O país esta em constante mudança no que se refere à economia, formando cada vez mais consumidores que buscam produtos com preço e qualidade, assim as empresas que buscam sobreviver no mercado tão amplo e com concorrência cada vez mais agressiva, precisa obter a interação e melhoria em seus processos. A implantação, melhoramento e a necessidade de dinamizar sistemas dentro das empresas esta modificando o “jeito de olhar” de seus administradores, pois cada vez mais se torna evidente a relação de gerir melhor suprimento de matérias, movimentação e controle de seus produtos buscando sempre atender a demanda externa do consumidor, já que uma vez compreendido que hoje o que determina o sucesso dentro das organizações é um bom planejamento analisando o mercado para que as decisões que afetem financeiramente a empresa sejam determinadas através de controles, pois não basta somente produzir. O bom administrador deve estar ligado em gerir todo o processo desde os suprimentos, produção, embalagens, transporte ate mesmo a questão financeira que envolve o todo buscando eficiência com o mínimo custo possível para a organização.

Administração de materiais

A Administração de Materiais e definida como sendo um conjunto de atividades realizadas dentro da organização, destinada a suprir diversas áreas com materiais necessários para realização de suas respectivas atribuições. A Administração de Materiais visa garantir a existência continua de um estoque de modo organizado para que não ocorra a falta de nenhum dos itens que o compõem sem tornar excessivo o investimento total. A Administração de materiais moderna é conceituada e estudada como um sistema integrado em que diversos subsistemas interagem para constituir um todo organizado. Destinando-se a utilizar a administração dos meios necessários ao suprimento de materiais imprescindíveis ao funcionamento da organização no tempo oportuno, na quantidade necessária, na qualidade requerida e com menor custo. A gestão de materiais compreende o abastecimento contínuo dos itens que entram nas empresas, seja para fabricação de produtos ou para efetivamente realizar todas as ações que dependam de materiais para serem realizadas como matéria prima, materiais de escritório, embalagens e afins.

A finalidade da gestão de materiais é otimizar os investimentos em estoques, pois os custos que a empresa possui para funcionar, nada mais são do que e o capital empregado em mercadorias ou produtos que estão sujeitos à degradação, depreciação ou vencimento. Um dos principais objetivos da administração de materiais e o uso eficiente dos meios de planejamento e controle, pois com isto é possível contribuir para a maximização do lucro sobre o capital investido. Na gestão de matérias temos como destaque a função de compras, pois o início do lucro ou prejuízo em uma empresa começa no momento em que a compra é realizada, já que caso seja bem sucedida à economia auxiliará proporcionando um custo menor sobre o cálculo do preço de venda e mais ou menos recursos para realização do trabalho dentro da organização. Para que se tenha um ciclo de processos funcionando corretamente e uma eficiente administração de materiais faz-se necessário ter muita disciplina e organização.

Apresentação da Empresa Foco do Estudo

Nome/ Razão Social: CGMP – Centro de gestão de meios de Pagamentos S/A

Nome Fantasia: Sem Parar

CNPJ: 04.088.208/0001-65

Inscrição Estadual: 492428502113

Sede da empresa: Rua Minas Bogasian, 253 - Centro Osasco. CEP: 06013-010

A CGMP é uma empresa brasileira, que atua no mercado nacional de Meios de Pagamento Eletrônico esta no mercado há 12 anos. Ela foi criada para oferecer a opção de pagamento automático, com o objetivo de dar agilidade os processos de cobrança de pedágio para usuários de rodovias, se expandindo depois para estacionamentos de shoppings e aeroportos. Seu nascimento aconteceu juntamente com o inicio das concessões das rodovias, visando diminuir os impactos que o aumento da quantidade dos pedágios traria, como a lentidão devido à obrigatoriedade em parar o veículo para realizar o pagamento. Conforme dados obtidos no site oficial da empresa, a CGMP é responsável por gerir a seguinte marca de Identificação Automática de Veículos no país:

Sem Parar - Criada no ano de 2000, a marca Sem Parar representou pioneiramente a integração da operação de pedágio eletrônico no Estado de São Paulo, criando assim o conceito de Interoperabilidade. Conforme citado anteriormente, o Sem Parar é um serviço de passagem automática de veículos por cancelas de pedágios e estacionamentos de estabelecimentos conveniados, oferecido pela empresa CGMP. Inicialmente seus clientes podiam usufruir do serviço somente em algumas praças de pedágio do Estado de São Paulo, mas hoje sua cobertura é de 100% das rodovias dos estados de São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Minas Geral e em parte significante da Bahia e Rio Grande do Sul. Sua cobertura nacional é de 98% da malha pedagiada.

Processos Operacionais e Administrativos

A CGMP desenvolve o processo de administração de estoques por meio de integração de áreas, planejamento de compras, controle dos estoques e desenvolvimento de novos fornecedores para assegurar a produção e consumo de itens, controlando os níveis de estoque em âmbito nacional. Sua estrutura organizacional esta direcionada da seguinte forma:

Gerente de Logística: Sr. Fernando Alves Santos, responsável por Planejar, controlar e avaliar a eficiência dos meios de transportes utilizados pela empresa, baseando-se na disponibilidade de recursos físicos, materiais, financeiros e humanos. Coordena o planejamento e programação da produção, estocagem, distribuição e o transporte de produtos, atendendo as demandas e prazo de entrega.

Coordenador de Logística: Claudio Furlanetto, responsável pela coordenação de toda a área de Administração de estoque da empresa. Ela quem cuida dos estoques da empresa, da distribuição da produção em toda a área de atuação da empresa, controle de horários das entregas, controle de rotas e meios de transporte, etc. O coordenador de logística tenta sempre utilizar os recursos disponíveis da melhor forma possível, por exemplo, programar a entrega de uma carga dentro do horário de trabalho do motorista e entregador, evitando o pagamento de horas extras. O coordenador de logística, hoje, deve saber utilizar softwares que auxiliam seu trabalho.

Analista de Logística: Michelle Rochael, responsável por assegurar o suprimento de matéria prima, material auxiliar, peças e insumos ao processo de fabricação de acordo com as necessidadesorganizacionais (quantidade, tempo e qualidade desejados); Manter níveis de estoques que otimizem os custos de atendimento da demanda e manutenção de estoques; Identificar e eliminar os materiais obsoletos; Não aceitar erros quanto à condição de falta ou excesso em relação às vendas. Precaver-se quanto a perdas, danos, extravios ou mau uso; Manter as quantidades em relação às necessidades e aos registros; Fornecer informações adequadas ao planejamento de curto, médio e longo prazo, das necessidades de materiais e estoques; Manter os custos em níveis econômicos, levando em conta os volume de vendas, prazos, recursos e seu efeito sobre o custo de venda do produto.

Auxiliar de Logística: Atualmente a empresa conta com quatro colaboradores na função, que são responsáveis por Participar no desenvolvimento de estudos e implantação de alternativas de logística, visando adequação de prazos e redução de custos. Elaborar roteiros de entrega de materiais, análise de contratos, melhorando os processos de movimentação e armazenagem de materiais e produtos.

Menor Aprendiz: Atualmente a empresa conta com um menor aprendiz que é responsável por apoiar os auxiliares de logística em suas respectivas atividades.

A CGMP busca dentro da Administração de materiais algumas funções que possam determinar o que deve permanecer em estoque, ou número de itens; determinar quando se devem reabastecer os estoques, ou a periodicidade; determinar quanto de estoque será necessário para um período determinado; acionar o Departamento de compras para executar a aquisição de estoque; receber, armazenar e atender os materiais estocados de acordo com as necessidades; controlar os estoques em termos de quantidade e valor e fornecer informações sobre a posição do estoque e manter inventários periódicos para avaliação das quantidades e estados dos materiais estocados e identificar e retirar do estoque os itens obsoletos e danificados.

Fluxo do produto da empresa – TAG

Todas as decisões referentes à aquisição de compra do produto TAG são definidas pela Diretoria em conversa com as áreas estratégicas da empresa que passam a determinar quando e quanto deverá ser comprado, levando sempre em conta a analise de mercado, ou seja, quanto está vendendo e quanto quer vender, utilizando projeções para medir suas expectativas de venda. Determinada a quantidade, a Logística encaminha solicitação de compras onde compras realiza a cotação com único fornecedor determinando as quantidades gerando pedido de compras. Novamente a Logística encaminha o forecast para o fornecedor definindo quando e quando deverão ser recebidas remessas do produto.

O CPD e responsável pelo recebimento e produção do produto para que o mesmo seja devidamente identificado e disponibilizado para os pontos de vendas. Dentro da logística existe um setor responsável pela distribuição do produto, onde realiza através de informações dos pontos de vendas a quantidade a ser encaminhada para cada um, levando em conta prazo de entrega e medias de movimentação de todos os PDV. Os pontos de vendas são responsáveis pela disponibilidade do produto final ao cliente, onde a cada venda do serviço a empresa busca oferecer comodidade e agilidade para os usuários do Sem Parar, tornando assim parte da cadeia que gera faturamento para que o ciclo esteja sempre em constante rotatividade.

Resumo da Visita Técnica

Controle de estoque – Identificamos que o controle de estoque do Sem Parar é realizado através de planilhas de Excel, a empresa utiliza o sistema Microsiga apenas para os módulos de compras e área financeira. Notamos que todos os controles realizados dentro da empresa são monitorados através de planilhas no Excel contando com baixa manual com saídas e inclusões no caso de recebimento de produtos no estoque.

Compras – O processo de compras é realizado através de um planejamento trimestral, baseado nos números da produção e posterior input das solicitações de compras no sistema Microsiga. A área de compras tem um processo onde para cada solicitação de compra são geradas no mínimo três cotações, após o pedido passa pela aprovação da Gerencia e em casos onde o valor do pedido tem um custo superior a R$ 5.000 A Diretoria também participa do processo de aprovação.

Armazenagem – A logística dispõe de três salas próprias para armazenagem de matérias classificados como de alto giro, os materiais de baixo giro são armazenados em um operador logístico, onde a empresa realiza pagamento mensal para utilização do espaço do operador.

A empresa conta com 18 posições de pallet armazenada no parceiro que garante a gestão desses produtos. A empresa tem por procedimento a utilização do método FIFO, por apresentar preocupação com a data de validade dos materiais.

Equipamentos – A logística possui alguns equipamentos para auxiliar em seus processos de armazenagem e produção:

01 Maquina de selar a vácuo filmeStrech;

04 Seladoras sendo de pedal e mesa;

01 Empilhadeira;

50 Cestos aramados ARTOK para armazenagem;

08 Leitores de código de barras com e sem fio;

Proposta de Melhoria para os processos do Sem Parar

Conforme observado em visita técnica realizada na empresa pudemos identificar algumas rupturas no processo de controle de estoque e na realização da quantidade de produtos determinado no pedido de compra baseando-se em controles trimestrais. Pudemos observar que se o funcionário responsável por algum motivo não realiza a baixa em seus controles realizados em sua planilha doExcel a chance de ocorrer uma divergência do físico para o sistêmico é imensa, pois quem realiza a separação não e o mesmo que realiza a baixa, sugerindo assim possibilidade de erro durante o processo. Uma forma de melhorar o controle das saídas seria utilização de sistema informatizado como o próprio Microsiga, já que a empresa já possuiu a ferramenta sendo necessários apenas ajustes sistêmicos para que isso ocorra. No processo de solicitação de pedido de compras, notamos que para determinados itens utilizados na produção, mesmo a empresa utilizando de três cotações para escolha de fornecedor para itens de extrema importância a empresa esta “amarrada” a um único fornecedor o que pode e já gerou atrasos de produção devido à falta de matéria prima no fornecedor impossibilitando o mesmo de atender a demanda de seu cliente dentro do prazo esperado o que impactou na produção impossibilitando a finalização do processo e distribuição dos produtos a suas lojas.

A solução para este caso seria a homologação de pelo menos mais um fornecedor do produto, assim o impacto poderia ser menor já que as demandas ocorrem trimestralmente. Referente à armazenagem levantamos a questão sobre os materiais de baixo giro, que são quase obsoletos o que diz respeito a sua utilização, pois o custo para armazenagem desse material impacta no orçamento disponível para o departamento.

Identificamos a possibilidade de redução da quantidade de posições utilizadas no parceiro realizando uma melhor organização dos produtos que demandam dessa gestão, uma melhor organização por tipo de produto pode gerar uma redução para 12 e não mais 18 posições que são utilizadas, possibilitando uma melhor negociação do custo de armazenagem final. No quesito equipamentos pudemos notar que a empresa dentro do seu processo de produção com as ferramentas disponíveis atende sua demanda, porém não identificamos dentro do setor um equipamento de transporte (carro plataforma) identificamos apenas um carrinho com limitação de peso de ate 20k o que muitas vezes desfavorece o processo de separação de produtos, pois o funcionário demanda dar mais de uma viajem para finalizar o processo já que se limita ao transporte devido ao peso do seu produto. Ainda verificando o processo o recebimento de material também foi algo notório, pois o material recebido recebe conferencia pela Nota Fiscal, chegando o nome do produto e quantidade, foi sugestionada que para alguns itens, de extrema importância, seja realizada a checagem física por amostragem já que para alguns itens de identificação da marca Sem Parar existe um padrão de qualidade e que impacta diretamente na produção, onde em caso de divergência da marca o produto e totalmente recusado e para diminuir impactos na produção estes itens tem um controle mais rigoroso, pois em caso de recusa o estoque no mesmo deverá atender a produção por um novo período ate que o fornecedor realize as correções necessárias para que a qualidade da marca não seja afetada.

Cada setor analisado durante a visita técnica pontuou possibilidades de melhoria, já que a realização de cada canal é constantemente acionada seus administradores tem por próprio interesse a busca de melhorias para um controle melhor de suas matérias afim de evitar desperdício e mesmo o aumento de suas despesas com acionamento de pedidos de compra emergências devido à falta de controle de seu estoque.

Sistema MRP (Material Requirements Planning)

O MRP éconhecido como (Planejamento da necessidade de Material) esse sistema hoje é usado tanto nas grandes como nas pequenas indústrias, ela é uma abordagem a lógica e de fácil entendimento para o problema de determinar o número de peças, componentes e materiais para produzir cada item e também proporciona a programação que especifica quando cada um destes materiais, peças e componentes deveriam ser encomendados ou produzidos. O Sistema MRP é uma parte essencial da cadeia de fornecimento de todo fabricante, na qual os pedidos do cliente e a previsão de demanda produzem uma programação-mestre de produção que, com as notas dos materiais e os registros de estoque, capacita o sistema a produzir pedidos de compra e planejamento de materiais e ordens de serviço. O MRP surgiu na década de 1970 e é voltado ao planejamento do uso futuro de matérias-primas e etapas produtivas para produção. Tem como característica identificar quais produtos deverá serentregue em que momento no futuro. Este é um ponto importante, ele pode planejar a produção quando queremos antecipar as necessidades futuras de produtos, utiliza a lista de materiais para calcular a quantidade daqueles itens que precisam ser solicitados dos setores anteriores do fluxo de produção e, para estes, quantos itens e materiais devem ser solicitados dos fornecedores. Fazendo isso, ele liga a demanda dos clientes à rede de suprimentos. O MRP pode também lidar com ambientes complexos. Ele pode lidar com necessidades detalhadas de componentes, tanto para produtos produzidos esporadicamente como para aqueles produzidos em grandes volumes. O Sistema MRP apresenta algumas características próprias como:

• O estoque é empurrado através de cada processo, em resposta a planos detalhados no tempo, calculados para cada item. A produção acontece de forma isolada em cada máquina.

• Utiliza ordens de produção derivadas do programa-mestre como unidade de controle. Dessa forma, o atingimento do programa é um aspecto-chave do monitoramento e do controle.

• Usa uma filosofia de planejamento com ênfase na elaboração de um plano de suprimentos de materiais, considerando a fábrica de forma estática, praticamente imutável.

• Os sistemas MRP normalmente requerem uma organização complexa, centralizada e computadorizada, para suportar os sistemas hardware e software necessários.

• É altamente dependente da acuidade dos derivados das listas de materiais, registros de estoque, entre outros.

• É necessário um longo tempo para utilizar os registros MRP. Em teoria, cada transação requer uma atualização completa na atualização de dados. Na prática, é mais usual que as alterações sejam efetuadas semanalmente. Mesmo os sistemas MRP sofisticados, que permitem atualizações apenas das mudanças líquidas, numa base diária, não são sensíveis a mudanças feitas hora a hora.

Sistema Just in Time (JIT)

O Just Time (JIT) surgiu na década de 40 como base principal de produção, é um conceito de extrema importância para as empresas, pois visa à eliminação de desperdícios e melhoria continua do processo e qualidade. O Fluxo Just Time elimina os principais motivos que geram custo na linha de produção de uma organização, de fato é o único modelo industrial que gerencia com eficiência a complexidade. É uma filosofia de origem Japonesa que vem ganhando destaque com o passar dos anos, este conceito visa otimizar os recursos das organizações e a utilização de técnicas de controle, fazendo com que a empresa que implanta o sistema, possa usufruir de melhor aproveitamento em todos os setores, diminuindo os custos e obtendo a qualidade total dos produtos e processos. Quando aplicado a um processo industrial singular, o conceito JIT significa produzir os itens quando eles são necessários e nas quantidades necessárias, tudo da forma mais barata possível. Isso é obtido com a minimização de estoque, a sincronização dos processos de produção e a produção em um fluxo continuam com o mínimo de estoque em processo.

Para tratar a produção de alta diversidade e baixo volume com a abordagem JIT, a empresa deve abandonar os grandes lotes em favor de lotes menores, ao mesmo tempo em que nivela a produção. Com muita frequência, verifica-se a tendência de reduzir as trocas de ferramenta e evitar perdas de setup adotado à produção em grandes lotes.

O JIT, por outro lado, não se sente confortável com alta complexidade. Ele se desempenha melhor nos casos em que as estruturas de produtos são relativamente simples, a demanda é relativamente previsível (preferencialmente nivelada) e os fluxos de materiais são claramente definidos, os ideais do JIT são interessantes para grande variedade de sistemas produtivos, não somente aqueles com uma produção estável e de alto volume. Isto se deve ao impacto poderoso e direto que os princípios do JIT têm no nível do “chão de fábrica” de quase todos os sistemas produtivos. Os princípios simples e transparentes do controle puxado, juntamente com seu objetivo de aprimoramento contínuo, promovem a disciplina que torna viável o controle de eficiência no dia-a-dia.

O Sistema Just in Time apresenta algumas características próprias como:

• Jogar fora velhos e ultrapassados métodos de produção.

• Corrige imediatamente os erros.

• Não gasta muito dinheiro em melhorias.

• O fluxo entre cada estágio do processo de manufatura é “puxado” pela demanda do estágio posterior.

• O controle do fluxo entre estágios é conseguido pela utilização de cartões simples, fichas ou quadrados vazios, os quais disparam à movimentação e a produção de materiais. O resultado é um sistema de controle simples, visual e transparente.

• As decisões de planejamento e controle são relativamente descentralizadas, não necessitando de um sistema de informação computadorizado.

• A programação JIT é baseada em taxas de produção (calculadas em termos da quantidade de itens por unidade de tempo), ao invés de volume produzido (o número absoluto de itens a serem feitos).

• O JIT assume (e incentiva) a flexibilidade dos recursos e lead timereduzido.

Sistema MRP e Just in Time e sua utilização no Sem Parar

Neste ponto da pesquisa tivemos identificar um sistema que necessariamente não se enquadrar 100% a empresa ou dentro de seu sistema de produção, pois a empresa não conta com um programa especifico para administrar seu estoque adequando-se com a produção e nem realiza sua produção conforme a analise de mercado ou conforme a produção determina, pois tem um produto principal e constantemente demanda de sua produção para atender a demanda recebida dos Pontos de vendas. Identificamos que entre os dois sistemas podem dizer que a empresa trabalha utilizando Just in Time, levando em conta algumas características como correção imediata dos erros, se algo e identificado na geração de lotes durante o processo a correção e realizada no mesmo instante, pois se não ocorre o processo será totalmente comprometido; O fluxo entre cada estágio do processo de manufatura é “puxado” pela demanda do estágio posterior, ou seja, não pode ser feito a geração de lote se antes o processo de triagem, limpeza, antena não for realizado para identificar algum problema no produto ate que ele possa entrar em sua fase final de preparação para ser destinado ao cliente. O controle do fluxo entre os processos é conseguido pela utilização marcações simples, fichas ou quadrados vazios, os quais disparam à movimentação e a produção de produtos, possibilitando um sistema de controle simples, visual e transparente. A programação JIT é baseada em taxas de produção, assim também esta formulada o controle de produção do Sem Parar que utiliza calculo em termos da quantidade de itens por unidade de tempo e não volume produzido. É quanto cada subsetor realizada que determina quanto será produzido diariamente.

Processo de aquisição de materiais

O processo de aquisição de materiais, por muitos anos, foi visto simplesmente como o ato de fazer o pedido a um fornecedor. Mas aos poucos essa visão esta mudando e cada vez mais as empresas vêm percebendo que um processo de aquisição de materiais bem elaborado e planejado pode gerar lucro significativo. O gerenciamento eficaz do processo de compras de materiais pode representar uma contribuição significativa para o alcance dos objetivos estratégicos da empresa, promovendo a maior agilidade das operações e a melhoria contínua da qualidade dos materiais que estão sendo adquiridos. O processo de aquisição de materiais engloba uma variedade de atividades, sendo considerada como principais a atualização de catalogo de preços, os pedidos de compras avisam de encaminhamento, gerenciamento de notas fiscais e dos pagamentos dentre outros. O setor de compras busca junto ao mercado possíveis fornecedores, é importante que se análise a qualidade do material, realizando, por exemplo, uma compra experimental com o fornecedor, se negocie preços, se observe o potencial de compras da empresa, e se a quantidade de material pode influenciar no preço, esta etapa é fundamental para que a empresa se certifique, se o fornecedor terá a capacidade de atender a demanda por determinado material, e que ofereçam produtos com a qualidade exigida. A área de compra interage intensamente todas as outras, recebendo e processando informações, como também alimentando outros departamentos de informações úteis às suas tomadas de decisão.

EDI – Eletronic Data Interchange

Uma das formas de compras que mais cresce atualmente é o Electronic Data Interchange (EDI) tecnologia para transmissão de dados eletronicamente, por meio da utilização de um computador, acoplado a um modem e a uma linha telefônica e com um software específico para comunicação e tradução dos documentos eletrônicos, o computador do cliente é ligado diretamente ao computador do fornecedor, independentemente dos hardwares e softwares em utilização. Normalmente entre as relações comerciais, muitas das aplicações informatizadas de uma empresa geram documentos em papel que, após o trâmite burocrático interno, são encaminhados à outra empresa e nesta outra empresa, tais documentos passam inicialmente por uma averiguação e então são digitados e introduzidos nos seus sistemas informatizados.

Para facilitar as transações comerciais, o uso do EDI tem como proposta automatizar estas trocas eletrônicas e eliminar este grande número de papéis que são trocados entre empresas. Para que se consiga isto, é necessário conectar diretamente os computadores das empresas que transacionam entre si. Mas, esta não deve ser a principal motivação que impulsiona as empresas no sentido de implantar o EDI em seus negócios. A busca da competitividade empresarial deve ser a referência. A agilidade e a produtividade são os dois pilares para que uma empresa consiga ser competitiva nestes tempos de economia globalizada e recessiva.

O uso de sistemas informatizados suportando as aplicações comerciais das grandes empresas já é uma rotina. O desafio que hoje se coloca é o de como interconectar estes sistemas tendo em vista a heterogeneidade dos ambientes computacionais que os suportam, visto que, há tempos atrás, cada empresa optou por uma determinada plataforma de hardware e software, a maioria das quais não se "conversam" entre si. Na última década, vários esforços de padronizações têm sidorealizados buscando viabilizar a troca eletrônica de documentos. Esta difícil tarefa têm encontrado nos interesses e pontos de vista diferentes, e até mesmo em determinados momentos conflitantes, seus maiores entraves, alémdos elevados custos dos investimentos necessários.

Para o EDI ter um bom funcionamento é necessário que ele utilize: Software de comunicação, Software de tradução, Rede de comunicação e Software de aplicação ou gestão. O EDI não é uma mensagem de correio eletrônico, cujo formato é livre, sua forma pretende suportar as transações interempresariais, necessitando para tanto ser adotada a partir de formatos rígidos que, além de atenderem aos requisitos básicos de cada tipo de negócio, estejam adequados sob os aspectos legais e fiscais. Isto se torna claro quando verificamos seu uso para a troca de documentos como faturas, cheques, ordens de pagamento, pedidos de compra, notas fiscais entre outros.

Vantagens da utilização do EDI: Racionalização do tempo e dos recursos humanos; Otimização dos recursos humanos em tarefas não automatizáveis; não há necessidade de um documento “papel” para iniciar o processo; diminuição dos riscos com o documento “papel”: perda, atrasos, danificação etc., Não há necessidade de redigitação (interface direta com os aplicativos internos da empresa), Qualidade e fidelidade dos dados; Rapidez no acesso aos dados (desnecessário a impressão e translado do documento), Facilita a utilização em vários idiomas e moedas.

Desvantagens da utilização do EDI: Os erros também são um fator considerável. Aproximadamente metade de todas as cartas de crédito emitida contém erros de preenchimento. Os erros em documentação comercial podem atrasar um embarque, adicionar custos de armazenamento ou influenciar adversamente no fluxo normal de fabricação e nas cadeias de distribuição e vendas. Alto custo de manutenção,.

Os níveis de padronização a serem considerados em relação ao EDI são os seguintes:

• Nível de Aplicação - definido pelos parceiros comerciais que venham a transacionar.

• Nível de Mensagens - definido pelas normas internacionais.

• Nível de Sintaxe - definido nas normas internacionais EDIFACT e ANSI X.12. Neste nível se estabelece a seqüência correta e lógica com que as informações contidas num documento eletrônico vão sendo agrupadas para se montar uma transação que é trocada entre parceiros comerciais, via um meio de comunicação de dados.

• Nível de Comunicação - definido nas normas ISO X.400 / X.435 e ANSI X.12.

• Nível das VAN´s (Value Added Network - redes de valor agregado) - são as redes de comunicação de dados oferecidas por empresas públicas ou privadas e que oferecem vários serviços de conexão, com ênfase em padrões abertos.

Dos níveis de padronização, o mais importante para o EDI é o de SINTAXE, e foi onde as entidades de padronização mais se detiveram. Hoje em dia, os dois padrões de sintaxe que dominam as atenções são o EDIFACT e o ANSI/X.12. Futuramente, o EDIFACT deve despontar como o único padrão mundial.

Dificuldades de implamtação do EDI:

• Apesar de o EDI ter um grande número de vantagens, não foram todas as empresas que adotaram esse sistema.

• As mudanças na estrutura da organização da firma é um fator que retarda a adoção do EDI.

Centrais de Compras

A Central de Compras é uma estratégia que um grupo de comerciantes ou industriais utiliza com o objetivo de efetuar compras de mercadorias ou matérias-primas em maior volume. Todos os setores das pequenas empresas têm algo em comum: baixo poder de negociação com os fornecedores, tanto em relação ao preço quanto em relação ao prazo de pagamento. Sendo que os grandes fornecedores não aceitam pedidos de pequenas quantidades, dificultando o acesso das pequenas empresas a uma série de mercadorias, de serviços, de produtos e de insumos. Essas condições comprometem a competitividade e a produtividade dos pequenos negócios frente ao concorrente de maior porte. Para inverter essa situação desfavorável, a solução é aumentar o volume de cada compra, conseguindo melhores preços e maiores prazos de pagamento.

Quando as empresas juntam-se para compartilhar compras, não significa que irão perder a individualidade. Por exemplo: o ganho obtido com a redução dos preços dos fornecedores e o respectivo aumento dos prazos de pagamento melhora a margem de lucro de cada empresa. Isso não significa que as empresas que formam o grupo devam adotar a mesma política de preços ou repassar o mesmo desconto obtido nas compras para o preço final do produto ou do serviço. A central de compras não deve funcionar como um atacadista nem visar o lucro. Ela é, na verdade, a reunião pelo poder de negociação das empresas.

Vantagens da Central de Compras:

• O grupo de empresas descobre uma série de vantagens ao compartilhar as compras, mesmo de maneira informal:

• Aumento do poder de negociação;

• Preços mais baixos;

• Eliminação de intermediários;

• Condições de pagamento;

• Menor custo de estoque e de frete;

• Acesso a grandes fornecedores.

Desvantagens da Central de Compras:

• As decisões a serem tomadas por gestores que estão distanciados dos fatos. Não há contato com as pessoas e conhecimento acurado das situações envolvidas.

• As linhas de comunicação mais distanciadas provocam demoras e maior custo operacional.

• Pelo envolvimento de muitas pessoas, cresce a possibilidade de distorções e erros pessoais no processo.

O responsável pelo trabalho tem a função de centralizar as atividades de compras, com habilidade e eficaz, realizando o poder de compra da empresa. Isso incluirá a consolidação das exigências, o desenvolvimento de fontes, a racionalização dos estoques, a simplificação dos procedimentos, o trabalho com fornecedores para eliminar custos desnecessários em vantagem mútua e o trabalho com colegas para assegurar um fluxo de informações eficaz que possibilitará o atendimento dos objetivos da empresa. A empresa que se dedicar a manter seus custos baixos, utilizando uma central de compras, como uma estratégia, provavelmente estará criando uma vantagem competitiva, visto que vários clientes valorizam esta prática. As centrais de compras podem ser vistas como uma estratégia que um grupo de comerciantes ou fazem uso, unindo-se a fim de efetuarem as compras de suas mercadorias ou matérias-primas em maior volume e assim obterem melhores preços de seus fornecedores..

Comprar é uma arte, talvez das mais antigas, motivo pelo qual o padrão atual exige que o comprador possua qualificações, demonstrando conhecimentos dos procedimentos a serem adotados, das características dos materiais, bem como da arte de negociar, essencial na prática das transações.

A definição de uma estratégia correta de compras pode dar à empresa uma grande vantagem competitiva. Se por um lado ela decide produzir mais internamente, ganha independência, mas perde flexibilidade. Por outro lado, se decide comprar mais de terceiros em detrimento de fabricação própria, pode tornar-se dependente. Nesse caso, deve decidir também o grau de relacionamento que deseja com seus parceiros.

Análise Critica do Processo de Compra realizado no Sem Parar

A função compras é tão antiga quanto à própria administração e tem crescido de forma acentuada nos últimos tempos em decorrência da evolução nos meios de comunicação, assim muitas empresas optam por sistemas que facilitem esse processo e que possam de certa forma transparecer mais veracidade na hora da tomada de decisão de quanto, quando e de quem comprar. A função Compras na atualidade das empresas se apresenta como uma fonte de contribuição estratégica para as empresa. A compra de bens e serviços vem se tornando cada vez mais globalizada e complexa, com cenários onde a concorrência entre a oferta no mercado esta cada vez mais presente e inovadora. A organização do setor de compras independente do porte da empresa tem alguns princípios fundamentais a serem considerados como a autoridade e registro de Compras, o registro de fornecedores e de preços, a pesquisa e estudo de mercado, alem da investigação das fontes de fornecimento, vistoria dos fornecedores, a negociação a efetivação das encomendas e claro manter atualizações das informações dos fornecedores em cadastrados. A função de compras no Sem Parar é vista como parte do processo logístico da empresa, ou seja, como parte integrante da cadeia de suprimentos, já que juntamente com a administração de estoque realiza a aprovação ou homologação de fornecedores junto à empresa.

O Sem Parar tem uma política criteriosa junto aos seus fornecedores e normalmente estabelece contratos com períodos semestrais, justamente para que possa manter a manutenção da qualidade do serviço oferecido fazendo novos acertos de acordo com o período de vigência de cada contrato. Notamos a importância de compras na negociação de valores, pois o pedido normalmente recebido demanda de grandes quantidades por se tratar da alta demanda do produto da empresa, o que possibilita negociar custos menores e prazos de fornecimento mais adequados. A aprovação dos pedidos de compras e realizado ate determinado valor pela gerencia da Logística, quando ultrapassado esta quantia a gerencia justifica o valor do pedido para a Diretoria onde passa ou não a aprovar a solicitação. Constantemente as áreas de Logística e compras estão em contato e facilitam a parceria com seus fornecedores realizando visitas e convidando seus parceiros a conhecerem a empresa que fornecem o material para que possa compreender a importância que eles tem no processo de produção.

A visão de buscar parceiros e não fornecedores tem proporcionando grandes negócios a empresa e muitas vezes diminuindo impacto em custo, pois a transferência ao negociar traz retornos fantásticos à empresa.

Como relatado à dificuldade ainda existe em encontrar fornecedores que demandem os produtos necessários na quantidade necessária e no prazo, esta tem sido um busca continua entre as áreas para facilitar o processo mediante a possibilidade de negociação, ficar “preso” a um único parceiro pode e traz transtornos e estes só são visíveis quando existe a ruptura no estoque onde acabam exigindo de compras uma ação emergencial e que muitas vezes fica amarrada a uma única opção ocasionando falha no processo e trazendo aumento de custo para a empresa.

Equipamentos de movimentação e armazenagem

Os equipamentos de movimentação e armazenagem sãoinvestimentos para um melhor aproveitamento da mão de obra e dos demais maquinários existentes da empresa. Porém são as condições e necessidades do trabalho, que determinam as possibilidades reais de adesão de um equipamento, ou melhorias dos existentes. Será a realidade de cada estrutura que determinará a escolha do sistema de armazenagem de carga e da operacionalidade.

Seguem alguns exemplos de equipamentos:

• Empilhadeira: É um equipamento utilizado para a movimentação da carga, tanto para abastecer quanto descarregar. Existem vários modelos e tipos de empilhadeiras, como: elétricas, manuais, portuárias e combustão. Alguns acessórios disponibilizados no mercado podem aumentar a capacidade em transporte das empilhadeiras, e até mesmo, se adequar a determinado serviço.

• Paletes: É uma plataforma de apoio e acondicionamento de carga, com dimensões padronizadas, e com apoio para garfo de empilhadeira, ou outro equipamento, podendo ser de: plástico, madeira ou metal. Os paletes são utilizados, com muita frequência, em indústrias e armazéns, que exigem manipulação rápida e estocagem racional de grandes quantidades de carga.Existem diversos tipos de paletes e eles podem ser divididos em algumas classes como ao número de entradas; ao número de faces.

• Porta Paletes: São estruturas de aço que de acordo com as dimensões comporta cargas na vertical. Através de alguns acessórios, podem ser utilizados, para sustentar outros materiais não paletizados, como: caixas, tambores, containers, caçamba e etc.

• Cantilever: Esteequipamento é mais utilizado para armazenar peças compridas, como: madeiras, tubos, perfis, barras etc. A estocagem é normalmente através de empilhadeira, sendo composta basicamente por: cavaletes, bases, braços e contraventamentos. Em alguns casos, o cantilever é utilizado para armazenagem de paletes de diversas ou grandes dimensões, sendo revestido com planos de madeira.

• Colméia: Semelhante ao cantilever, a colmeia tem por finalidade a estocagem para peças compridas, mas levada manualmente. Sua estrutura é formada por alvéolos longitudinais.

• Mezanino: É uma estrutura de armazenagem pesada que tenha a finalidade de aproveitamento do pé direito de uma determinada área. Utilizado basicamente para armazenagem de caixas, sacarias etc., pode ser usado também como escritório. Essa estrutura é confeccionada por colunas, vigas, suportes, escadas de acesso, guarda-corpo e piso superior. O mezanino pode ser revestido com piso superior em deckwall, madeira, metálico antiderrapante, liso ou grelhado.

• Rack: A utilização de racks permite aproveitar a altura disponível de uma estrutura, pois este sistema pode ser manipulado com facilidade por equipamentos mecanizados para o transporte, ou a elevação de mercadorias, além de ser empilhados e transportados sem transferir o peso para as mercadorias. Existem diferentes tipos de racks que se adéquam para cada tipo de produto a ser armazenado.

• Flow-Rack: As estruturas flow-rack são utilizadas geralmente para armazenagem manual de caixas plásticas em conjunto com linhas de transportadores para produtos que serão embalados e posteriormente expedidos. Oflow-rackéconstituído geralmente por pistas com rodízios plásticos inclinados, dos quais as caixas são colocadas em sequência de um lado e retiradas do outro, podendo trabalhar com linhas de transportadores ou esteiras.

• Estantes Leves: É um sistema de armazenagem geralmente utilizado para armazenamento de cargas consideradas baixas e de pouca rotatividade. A capacidade de uma estante leve pode variar entre 50 kg e 300 kg. Como as prateleiras são confeccionadas de acordo com a carga e dimensões a serem utilizadas, podem possuir reforços internos para o aumento gradativo da capacidade de carga da prateleira.

• Pista Transportadora: Utilizada na movimentação de material na horizontal facilitando o manuseio, montagem, embalagem e transporte. Existem diversas pistas transportadoras, variando conforme o produto a transportar e o espaço para sua montagem.

• Container: O container é um recipiente de metal ou madeira, de grandes proporções, destinado a armazenar e transportar produtos em navios, trens e etc. Possui dispositivos de segurança que visa assegurar a carga até seu destino. Constitui uma unidade de carga independente, com dimensões padrão.

• Contentores: Os contentores são caixas de aço com resistência estrutural, de característica mecânica. Visa maior segurança na logística de cargas, redução de acidentes e para alguns tipos de contentores, substitui a frota antiga de containers.

• Bag: Solução ideal entre a armazenagem tradicional com as sacarias e os silos para armazenamento a granel, alguns tipos de bags são projetados para ser facilmente manipulados por qualquer empilhadeira que necessite a sua retirada estando suspenso em prateleiras.

• Silo: O Silo é uma estrutura de metal em formato cilíndrico, que acondiciona produtos agrícolas na vertical. O produto é depositado diretamente em seu interior sem estar ensacado. O silo mantém o produto com qualidade e facilita o enchimento e esvaziamento. Esse equipamento geralmente é empregado para armazenar produtos secos evitando a deterioração.

• Carro Plataforma: Esse equipamento é utilizado para o transporte de carga dentro do ambiente de produção ou mesmo em curtas distancia. São produzidas em perfil de chapa de aço e estrutura tubular, possui quatro rodar para movimentação endo duas giratórias e duas fixas. Capacidade de carga até 300 kg.

Equipamentos de movimentação e armazenagem utilizados no Sem Parar

Conforme visita realizada, identificamos que a empresa utiliza equipamentos de acordo com seu espaço físico e necessidade de produção. Para movimentação dos paletes de TAG a empresa utiliza uma empilhadeira elétrica para deslocamento dos paletes promovendo agilidade e melhoria no espaço disponível para movimentação. A empresa também conta com uma paleteira que auxiliar na movimentação de paletes dentro do CPD.

Outro equipamento de armazenagem utilizado e o rack (artok), que permite um melhor aproveitamento, pois podem ser colocados um sobre o outro otimizando espaço, alem da facilidade de manipulação se necessário remanejamento. Após finalizado o processo de produção os TAGS são distribuídos em caixas com lotes de 50 unidades e disponibilizados em estoque dentro dos racks, podem acomodar em media 60 mil dispositivos já que a empresa disponibiliza 50 racks para guarda de sua produção. O espaço disponibilizado para a produção e reduzido assim obrigatoriamente seus gestores necessitam organizar o ambiente e estas ferramentas suprem a necessidade agilizando e garantido a ordem e mantendo um ambiente organizado e limpo, transparecendo um ambiente agradável e possibilitando mobilidade se necessário.

Conclusão

Pudemos constatar que o Sem Parar mesmo não contando com um sistema eficaz que proporcione a comunicação direta entre as áreas utilizando um sistema integrado que facilite a comunicação desse processo, ainda consegue manter um grau de excelência utilizando controles no Excel medindo e acompanhando seu estoque utilizando inventários quinzenais na tentativa de minimizar erros e rupturas de estoque. A utilização de equipamentos que auxiliem a movimentação de material utilizado atende satisfatoriamente a necessidade da área de produção e constantemente estão sendo revistos processos ou métodos de produção que possam evitar desperdícios e, contudo manter a qualidade do produto oferecido aos seus clientes. As empresas buscam conceitos fundamentais da Administração de Materiais e sua importância para que ocorra um bom funcionamento em suas operações e percebemos que para esta boa gestão ocorrer é necessários vários fatores como um sistema que permita um controle de seu estoque, possibilitando ao gestor medir quando e quanto realizar um pedido de compra de produtos.

Contar com um bom gerenciamento do processo de aquisição de materiais, garante a qualidade na contratação de bons fornecedores, onde possam manter a capacidade de atender a demanda de material com custo e qualidade diferenciados. O processo de gestão de compras e suas formas diferenciadas no processo de aquisição de materiais mostram sua importância dentro das empresas, pois para que possam se manter no mercado a necessidade de um planejamento e controle maior em suas atividades pode ser tornar um diferencial.

Referências bibliográficas

www.google.com

ARNOLD, J. R. Administração de Materiais: uma introdução. 3º Edição São Paulo/SP. Editora Atlas, 2008.

MARTINS, Petrônio Garcia; CAMPOS, Paulo Renato: Administração de Materiais e Recursos Patrimoniais.1º Edição. São Paulo/SP. Saraiva, 2009.

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