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Por:   •  9/11/2014  •  2.933 Palavras (12 Páginas)  •  175 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

CURSO DE PEDAGOGIA

Língua Brasileira de Sinais

.

Pirituba, São Paulo.

18/11/2013

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬¬ ---------------------------------------------------------------------------------------- 03

A SURDEZ NO ASPECTO MÉDICO, CULTURAL E SOCIAL E A CONQUISTA DA LIBRAS PARA AS COMUNIDADES SURDAS ----------------------------------------------- 04

ATIVIDADES PEDAGÓGICAS PARA CRIANÇAS SURDAS DO ENSINO REGULAR ------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 07

A INSERÇÃO DA CRIANÇA SURDA EM CLASSE DE CRIANÇAS OUVINTES------ 10

CONSIDERAÇÕES FINAIS ------------------------------------------------------------------------ 12

BIBLIOGRAFIA--------------------------------------------------------------------------------------- 13

INTRODUÇÃO

O presente trabalho fala sobre a surdez no aspecto médico, cultural e social, a história do reconhecimento da Libras no Brasil e as comunidades surdas.

Discute aspectos que envolvem a aprendizagem da Libras e propõe metodologia de ensino para alunos surdos e mostra como é feita a inclusão social em escola regular de ensino.

A SURDEZ NO ASPECTO MÉDICO, CULTURAL E SOCIAL E A CONQUISTA DA LIBRAS PARA AS COMUNIDADES SURDAS

A língua Brasileiras de Sinais – Libras – teve seu reconhecimento como língua oficial das comunidades surdas do Brasil a partir da lei n. 10. 436. De 24 de abril de 2002. Desde então se tem notado mudanças na vida dos surdos.

Para os surdos após a aprovação da lei ficou mais fácil lutar por seus direitos. É como alguém lutar por algo em que se tem direito; algo que esta em determinada lei. Com a aprovação da lei, os surdos têm conseguido várias conquistas. Dentre elas o reconhecimento da Libras, o direito a tradutores de sinais, entre outras.

A surdez denomina-se como cultura, onde são compartilhados valores, crenças, comportamentos e o mais importante, uma língua diferente da utilizada pelo restante da sociedade.

Para os médicos, o importante é avaliar a surdez e verificar como corrigi-la por meio de implantes cocleares, próteses auditivas, ou mesmo terapia da fala e aprendizagem de leitura e fala. Para os médicos o surdo deve ser tratado para que o mesmo seja o mais “normal” possível e que mesmo diante de vários tratamentos possa ouvir.

No âmbito cultural as comunidades surdas estão espalhadas pelo Brasil, e por ser um país com diferenças regionais em relação a hábitos alimentares, vestuários e situações socioeconômicas, entre outras pode gerar variações linguísticas regionais.

Acultura surda é uma maneira que o sujeito surdo encontrou para entender o mundo e tentar modificá-lo, a fim de torná-lo acessível e habitável de acordo com suas concepções visuais.

Na concepção social sobre surdez, assim como em qualquer outro tema o preconceito ainda é muito comum. O estereótipo também esta presente na vida do surdo, pois muitas pessoas consideram os surdos como incapazes e associam a surdez como deficiência mental, pois o atraso na aquisição da linguagem trás problemas na aprendizagem e no desenvolvimento do surdo. O que muitas pessoas não sabem é que os surdos possuem as mesmas potencialidades de desenvolvimento que as pessoas ouvintes, principalmente se tiverem acesso a um ambiente linguístico apropriado.

O poder público é o principal responsável para que a inclusão social ocorra. É através desse poder que a Libras deve ser explorada em todos os setores, principalmente na educação brasileira.

De acordo com a Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, no art. 2o Deve ser garantido, por parte do poder público em geral e empresas concessionárias de serviços públicos, formas institucionalizadas de apoiar o uso e difusão da Língua Brasileira de Sinais - Libras como meio de comunicação objetiva e de utilização corrente das comunidades surdas do Brasil, e se refere a educação. No art. 4o informa que o sistema educacional federal e os sistemas educacionais estaduais, municipais e do Distrito Federal devem garantir a inclusão nos cursos de formação de Educação Especial, de Fonoaudiologia e de Magistério, em seus níveis médio e superior, do ensino da Língua Brasileira de Sinais - Libras, como parte integrante dos Parâmetros Curriculares Nacionais - PCNs, conforme legislação vigente.

A aprovação da lei foi um grande avanço, pois desta forma os surdos podem revincar seus direitos com maior garantia que serão atendidos.

A escola tem papel fundamental na educação e inclusão de crianças surdas, mas cabe aos pais interagir e acompanhar o desenvolvimento da criança no meio escolar e social para que a torne capaz de lutar por seus direitos. Muitos pais por medo, receio ou mesmo desinformação ainda matem seus filhos em casa não permitido que os mesmo interajam com pessoas surdas, fazendo assim a criança crescer sem ter contato nenhum com pessoas surdas. Em alguns casos somente os pais entendem a língua de sinais de seus filhos, pois foi estabelecido pelos próprios e quando tentam interagir com outras pessoas fica difícil a comunicação entre ambas as partes. É muito importante que a criança surda cresça em volta de pessoas surdas e frequentem a escola regular e em alguns casos escolas para surdos, visto que podem ser fornecidos conteúdos mais ricos. Tudo isso torna a criança surda, um adulto pensante e críticos capaz de revindicar seus direitos no futuro. Tal atitude ainda torna a criança livre e independente

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