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ATPS DE TEORIA DA ADMINISTRAÇÃO

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Por:   •  11/11/2013  •  5.653 Palavras (23 Páginas)  •  259 Visualizações

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2 UM POUCO DE HISTÓRIA

Administração vem do latim ‘administratione’ que significa direção/gerência, ou seja, é o ato de administrar ou gerenciar negócios, pessoas ou recursos, com objetivo de alcançar metas definidas. Porém, o conceito primitivo da palavra “administração” vem do latim ad (direção para, tendência) e minister (subordinação ou obediência), ou seja, aquele que presta um serviço a outro, nos traz a idéia de que esse conceito é rudimentar, pelo fato dos procedimentos não serem tão autoritários.

2.1 Escolas de administração

2.1.1 Escola Clássica

Frederick Taylor – Foi o criador do movimento da administração cientifica e transformou a administração da eficiência em um mundo de conhecimento para o grande desenvolvimento pessoal e/ou de uma entidade. Indicou 3 fases, em cada uma com sua devida importância.

Henry Ford – No ramo automobilístico Ford alcançou a primeira posição na indústria. Obteve esse sucesso com muitas inovações, como, produção em massa, linha de montagem móvel (o produto em processo desloca-se ao longo de um percurso enquanto os trabalhadores ficam parados), com carga de trabalho de 8 horas por dia.

Henry Fayol – Sistematizou e divulgou as ideias da escola do processo administrativo. Distingue a função administrativa das demais funções da empresa (técnica, comercial, financeira, de segurança, e de contabilidade). Sugeriu que a função administrativa é a mais importante e compreende cinco funções: planejamento, organização, comando, coordenação e controle. Considerava a empresa como um sistema racional de regras e de autoridade, que justifica a sua existência na medida em que fornece bens e serviços aos consumidores. Estabelece o papel dos gerentes. Indicou 16 deveres dos gerentes. Propôs 14 princípios que devem ser seguidos para que a administração seja eficaz.

Peter Drucker – Administração por objetivos (APO) – procedimento sugerido para aplicação prática do processo de planejar, organizar, executar e controlar. Enfatizou a necessidade de definir objetivos e avaliar resultados em áreas-chave de desempenho. Três componentes da APO permanecem válidos em qualquer metodologia de administração: objetivos específicos (estabelecimento de metas), tempo definido (prazo para a realização dos

objetivos) e feedback sobre o desempenho (desempenho da equipe ao longo do tempo definido).

Max Weber – Teoria das organizações. As organizações formais modernas baseiam-se em leis racionais (definidas em função do interesse das próprias pessoas e não de um dirigente). Qualquer sociedade, organização ou grupo que se baseie em leis racionais é uma burocracia. Para Weber, as principais características do tipo ideal de burocracia são: formalidade (constituída por leis), impessoalidade (o que conta é o cargo, não a pessoa) e profissionalismo (os cargos oferecem a seus ocupantes uma carreira profissional e meios de vida em troca de serviços prestados). Vários autores como Amitai Etzioni, Peter Blau e Richard Scott foram estimulados, pelo trabalho de Weber, a desenvolver tipologias alternativas de organizações. Outros autores como Charles Perrow, Willian Roth e Robert Merton analisaram a realidade retratada por Weber e catalogaram algumas disfunções da burocracia.

Amitai Etzioni – Afirma que o tipo ideal de Weber aplica-se particularmente a empresas e governo, mas não abrange todas as organizações. Para ele, organizações são unidades sociais com objetivos específicos, por isso não se encaixam num modelo universal.

Peter Blau e Richard Scott – Para eles, as organizações devem ser agrupadas em Quatro (4) categorias de acordo com o beneficiário principal: membros da organização, proprietários ou dirigentes, clientes da organização e público em geral.

2.1.2 Evolução da escola clássica

Daniel McCallum – Um dos precursores da evolução da administração científica para a administração geral. Desenhou o primeiro organograma que se conhece. Antecipou a teoria situacional da organização. Para ele, o principal fator do processo de organização é o “sistema”.

Harrington Emerson – Um dos representantes da transição da administração científica para a administração geral. Trabalhou com contabilidade de custos, custo-padrão e sistemas de incentivos salariais, entre outros campos. Fundou a Companhia Emerson – primeira empresa de consultoria em administração. Acreditava que, sem organização, as vantagens da abundância de recursos naturais eram perdidas por causa da ineficiência e do desperdício.

Pierre du Pont – A transição da administração científica para a administração geral de grandes organizações foi sua obra. Criou e implantou técnicas de administração, finanças e operações na Du Pont e General Motors. Criou uma estrutura organizacional hierárquica e centralizada. Desenvolveu técnicas de contabilidade e previsão de mercado. Adotou estratégias de diversificação. Investiu em pesquisa e desenvolvimento. Introduziu o princípio do retorno sobre o investimento através da “fórmula DuPont” (baseia-se em relações entre informações apresentadas pelos demonstrativos financeiros). Criou o Departamento de Desenvolvimento da DuPont que era responsável por lidar com todos os tipos de concorrência, desenvolvimentos e atividades experimentais.

Alfred Sloan – Juntamente com DuPont, foi pioneiro na transição da administração científica para a administração geral de grandes organizações. Criou diversas proposições (princípios de organização, implantação da estrutura, política de produtos) que foram seguidas por Pierre DuPont na General Motors.

Mooney e Reiley – Continuaram o trabalho de DuPont e Sloan. Para eles, a organização toda deveria ser eficiente, não apenas sua função de produção, necessitando de coordenação eficiente de todas as suas inter-relações. Formularam seus princípios de organização: coordenação, princípio escalar e princípio funcional.

Gulick e Urwick – Desenvolveram teorias para o entendimento e a administração das organizações e o trabalho sobre o papel dos gerentes. Para eles, o objetivo principal de uma organização é a coordenação, portanto atividades similares deveriam ser agrupadas sob uma única chefia para evitar conflitos e ineficiência. Urwick identificou oito princípios que se aplicavam a todas as organizações: objetivo, correspondência, responsabilidade, princípio escalar, amplitude de controle, especialização, coordenação e definição.

Vytautas Graicunas – Fez um estudo sobre amplitude de

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