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ATPS De Libras

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Por:   •  12/3/2014  •  1.709 Palavras (7 Páginas)  •  297 Visualizações

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Universidade Anhanguera - Uniderp

Centro de educação à distância

Curso: pedagogia

Disciplina: Língua Brasileira de Sinais

Keyte Tatiane da Silva Pereira - RA: 422902

Tassia Isabel Gres - RA: 422932

Ueslei Paulo do Nascimento - RA: 431024

Professor (EAD): prof. Ma. Kate M. Oliveira Kumada

Tutora: Janaina Silveira de Oliveira

Taquara, 12 de novembro de 2013.

Um dos sentidos mais importantes para o desenvolvimento completo da criança é a audição. O bebê já escuta desde bem pequeno, antes mesmo de ser erguido pelo doutor em sua apresentação ao mundo. Isso acontece a partir do quinto mês de gestação, onde o bebê ouve os sons do corpo da mamãe e sua voz.

É através da audição e da experiência que as crianças têm com os sons ainda na barriga da mãe que se inicia o desenvolvimento da linguagem. Qualquer perda na capacidade auditiva, mesmo que pequena, impede a criança de receber adequadamente as informações sonoras que são essenciais para a aquisição da linguagem.

Entende-se como língua brasileira de sinais, libras a forma de comunicação e expressão, em que o sistema linguístico de natureza visual motora, com estrutura gramatical própria, constitui um sistema linguístico de transmissão de ideias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do Brasil. Deficiente auditivo é o que ouve um pouco se chama de D.A. deficiente auditivo faz uso da oralidade. E o surdo é o que não tem audição nenhuma.

A inclusão de crianças surdas em escolas publica, que tem intérpretes é um grande passo para a inclusão na sociedade, pois a criança esta inserida no processo de aprendizagem, tendo contato com outras crianças tornando assim uma inclusão natural os colegas estarão acostumados e não ter preconceito com as diferenças das outras crianças.

Escolas com alunos bilíngues estão cada vez mais próximas dos surdos. A perspectiva da educação bilíngue na área da surdez esta antecipando a consciência dos próprios surdos sobre o significado da surdez o que há bem pouco tempo acontecia somente na idade adulta. O surdo percebe o mundo de forma diferenciada dos ouvintes, através de uma experiência visual e faz uso de uma linguagem específica.

A falta de informação das pessoas leva a um pensamento errado sobre o que é uma pessoa surda, muitos ainda fazem o uso da palavra “mudo” o que para os surdos é uma ofensa, pois eles só não falam porque não conseguem assim como nós ouvir. E não obtiveram dos pais enquanto bebê aquela fase de tentar repetir o que lhe era falado.

Como sabemos, hoje em dia tem o teste da orelhinha que é feito nas crianças ainda bebês e que ao ser diagnosticado é feito o implante coclear e essa cirurgia é feita pelo SUS, mas ainda são poucos os pais que tem essa informação e acabam descobrindo tarde o problema de seus filhos.

A surdez e a inclusão social, as escolas regulares que possuem intérpretes estão se aprimorando cada vez mais para dar um ensino de qualidade para os alunos que são surdos, se aprimorando e buscando formas de aprendizado cada vez melhores. Os surdos tem uma habilidade visual aguçada e o professor intérprete tem um grande papel, pois ele é um exemplo para seus alunos, é uma parceria muito grande entre o intérprete e o aluno.

Cada vez mais pesquisadores e professores têm procurado refletir sobre as práticas desenvolvidas nos diversos espaços educacionais, buscando pelos interesses dos alunos e suas diferentes formas de interagir, modos de construção do conhecimento, para melhor compreender a riqueza do funcionamento humano e as dinâmicas que ocorrem neste contexto.

Focalizar o olhar sobre a prática educacional que envolve os sujeitos surdos pode se revelar muito interessante, abre uma perspectiva de discussão perante o funcionamento dos sujeitos e de dinâmicas em sala de aula que podem trazer contribuições importantes para a reflexão dos múltiplos papéis da instituição escolares. As propostas educacionais desenvolvidas ao longo do último século não se mostraram eficientes e encontra-se um grande número de sujeitos surdos que após anos de escolarização apresentam uma série de limitações, não sendo capazes de ler e escrever satisfatoriamente e não tendo um domínio adequado dos conteúdos acadêmico.

Nesse modelo, o que se propõe é que sejam aprendidas duas línguas, a língua de sinais e, secundariamente, a língua do grupo ouvinte majoritário. Para que as interações possam fluir, a criança surda é exposta o mais cedo possível à língua de sinais, aprendendo a sinalizar tão rapidamente quanto as crianças ouvintes aprendem a falar. Ao sinalizar, a criança desenvolve sua capacidade e sua competência linguística, numa língua que lhe servirá depois para aprender a língua falada, do grupo majoritário, como segunda língua, tornando-se bilíngue, numa modalidade de bilinguismo sucessivo.

O objetivo da educação bilíngue é que a criança surda possa ter um desenvolvimento cognitivo-linguístico equivalente ao verificado na criança ouvinte, e que possa desenvolver uma relação harmoniosa também com ouvintes, tendo acesso às duas línguas: a língua de sinais e a língua do grupo majoritário.

O objeto de estudo é a língua em atividade e a relação dos sujeitos com ela; reconhecendo o desenvolvimento como um processo dinâmico, em constante fluxo, busca-se dar conta da continuidade dos fatos, uma vez que a realidade é vista como um processo em constante movimento, e o foco das análises está dirigido para a emergência dos processos de mudança e permanência das dinâmicas próprias de sala de aula e das interações entre os sujeitos que constituem o espaço escolar.

Apoiada nesta noção de multiculturalismo crítico é que vejo a possibilidade de afirmação da cultura dos Surdos, que deve ser vista não como uma diversidade a ser defendida e mantida fora do contexto social mais amplo, mas que deve ser entendida como existente e necessária de ser respeitada. A forma especial de o Surdo ver, perceber, estabelecer relações e valores deve ser usada na educação dos Surdos, integrada na sua educação em conjunto com os valores culturais da sociedade ouvinte, que em seu todo vão formar sua sociedade. (MOURA, 1996, p. 116)

Todas as pessoas tem o direito de ter uma educação e uma vida de qualidade sendo ela com necessidade

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