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ATPS- Educação Escolar- História Da Educação

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Por:   •  13/9/2014  •  3.113 Palavras (13 Páginas)  •  243 Visualizações

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“Às vezes, mal se imagina o que pode passar a

representar na vida de

um aluno um simples

gesto do professor. O que pode um gesto

aparentemente insignificante valer como força

formadora ou como contribuição à do educando

por si mesmo.”

(Paulo Freire)

O que os alunos aprendem numa série influenciará sua aprendizagem na série seguinte.

O professor tem que ser o mediador da aprendizagem, pois ele tem um papel muito importante e fundamental no crescimento da criança, mediando e propondo situações que sejam positivas para uma boa qualidade de ensino. Uma pessoa não consegue aprender sem o outro, é necessário que exista a socialização e o professor é essencial neste processo através de sua postura ética e observadora. (...)Libâneo (2008, p. 47)

A educação nos últimos anos sofreu várias mudanças para que os alunos e professores possam ter mais possibilidades. O Banco Mundial tenta padronizar a educação para que todos possam ter as mesmas possibilidades desde a educação básica, técnica e superior.

As disciplinas escolares procuram passar o conhecimento conforme o amadurecimento do aluno, assim ano a ano as disciplinas vão exigindo maior raciocínio, assim podendo dar continuidade em conteúdos das séries anteriores.

A educação básica se bem empregada pode influenciar a vida dos alunos e suas escolhas, por isso a função do educador e da escola é tão importante, a ideia do neoliberalismo se bem aplicada ajuda a formar melhores profissionais e assim os educadores conseguem formar alunos mais conscientes e com melhores oportunidades.

É normal algumas crianças terem certa dificuldade de aprendizagem dependendo do grau de escolaridade, principalmente nos primeiros anos de sua vida escolar, por isso, cabe ao professor e à instituição de ensino elaborar as táticas pedagógicas para que essa criança ou adolescente se sinta à vontade para aprender, e tenha o interesse em aprendizagem. O segmento de ensino do governo é bom quando se trata de colocar no papel, mas na prática, observa-se um sistema muito diferente. É fato que para os governantes é ideal e fácil manter à população a mercê de suas vontades sem que a mesma nem se quer perceba, sendo assim, os alunos recebem professores e instituições muito mal preparadas para lhe ensinar. Vê-se em jornais e revistas que crianças perdem a vontade de frequentar a escola desde o início de seus estudos, e isso acontece por toda a burocracia que acontece em volta das escolas. Pensando dessa forma, fica complicado analisar o crescimento estudantil.

A aprendizagem é a maneira pela qual se tem uma mudança de comportamento, obtida através de experiências construídas por vários fatores, como por exemplo, o emocional, o neurológico, os relacionamentos e o ambiente em que se está inserido, e o professor é essencial neste processo de aprendizagem dos alunos. Aprender é um confronto com a realidade.

O professor precisa se qualificar e procurar sair da postura de inércia, tentando enxergar a sala de aula como um ambiente em que o aluno também possa se expressar e dar a sua opinião, não sendo um mero receptor de informações, mas aquele que soma e que trás também algo em que será importante para todos.

Aprender é um processo que se inicia a partir do confronto entre a realidade objetiva e os diferentes significados que cada pessoa constrói acerca dessa realidade, considerando as experiências individuais e as regras sociais existentes.

Cabe ao professor e a família ficar atentos ao desenvolvimento do aluno, procurando sempre observar e verificar se ele está conseguindo aprender de uma forma sadia e eficaz para o seu desenvolvimento.

Portanto, o aluno não é uma folha em branco, mas um ser que já vem com experiências e conhecimentos que podem ser acrescidos com as informações de outros alunos. Não cabe somente ao professor ficar em sala de aula, à frente, em um patamar maior, como se fosse o detentor de todo o saber, mas como um mediador e facilitador de uma aprendizagem que favoreça a todos, e ser, principalmente, um observador para saber identificar aqueles que precisam de mais atenção. Um verdadeiro docente é o que se entrega a profissão, com amor e dedicação para que a educação possa se transformar e ser vista como algo positivo e saudável para todas as crianças.

Abaixo segue informações sobre o nível que se encontra a educação brasileira:

Educação: estudo reforça a ideia de que a repetência prejudica o aluno.

A taxa de repetência no Brasil está mais próxima da realidade da África Subsaariana que de qualquer outra região do planeta;

Quando o assunto é educação, há um ranking internacional em que o Brasil fica no topo. Não é o de matemática, leitura ou ciências. Nessas disciplinas, os alunos brasileiros estão no 53o lugar entre 65 países avaliados. Na lista da repetência, de quem mais reprova, o país sobe para a quarta posição. A taxa de repetência no Brasil está mais próxima da realidade da África Subsaariana que de qualquer outra região do planeta. No ensino fundamental, dez em cada 100 alunos são barrados a cada ano, principalmente nas escolas públicas. No médio, 13 em 100 foram reprovados em 2011, o maior nível desde que a estatística passou a ser divulgada, em 1999.

Se tudo continuar como está, o prognóstico para esses alunos é temerário, revela um novo estudo da organização Todos Pela Educação. O trabalho comprova com estatísticas abrangentes aquilo que os educadores já intuíam: a repetência compromete o aprendizado do estudante para o resto da trajetória escolar. Para chegar a essa conclusão, pesquisadores da entidade usaram dados da Prova Brasil, do Ministério da Educação, que avalia em português e matemática todos os alunos das escolas públicas de ensino fundamental.

Os estudantes foram separados em dois grupos. Um era composto dos que tinham a idade esperada para a série em que estavam. O outro, dos atrasados ou adiantados, caso de 24% dos alunos brasileiros. Ao comparar as notas dos dois conjuntos, os pesquisadores descobriram que quem repetira o ano não conseguia alcançar as notas dos colegas. Na 4a série, só 13% dos atrasados atingiu desempenho adequado em português. O índice entre os que tinham a idade correta

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