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Por:   •  9/3/2015  •  1.735 Palavras (7 Páginas)  •  169 Visualizações

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Universidade Anhangueraa – UNIDERPCentro de Educação a DistânciaPEDAGOGIAATPS (ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA) LIBRAS Prof°. Dra. Lilian Cristine Ribeiro NascimentoAcadêmicos:Elen Antunes Andrade – RA: 5313968072Maria Elizabete Ferreira - RA: 5570128269Nayara Lima Alves Martins - RA: 1299180748Paulina Guedes - RA: 53119640488LIBRAS Prof°. Dra. Lilian Cristine Ribeiro NascimentoAcadêmicos:Elen Antunes Andrade – RA: 5313968072Maria Elizabete Ferreira - RA: 5570128269Nayara Lima Alves Martins - RA: 1299180748Paulina Guedes - RA: 53119640488BELO HORIZONTE / MG2012BELO HORIZONTE / MG2012BELO HORIZONTE / MG2012BELO HORIZONTE / MG2012que não são surdas se o surdo pode proceder "normalmente" em uma conversa. Até certoponto é verdade, mas a maior desvantagem desta abordagem é que a leitura labial é uma arteinexata, que incluem intuição e adivinhação. Leitores de Lábios são capazes de compreendercerca de 40 a 60% do que os outros dizem, e devem preencher os espaços "em branco" doresto da conversa, isto até mesmo depois de muitos anos de formação e prática.Como os primeiros métodos sugeridos para fazer conteúdo de áudio da web acessível aossurdos, alguns desenvolvedores pensaram que o melhor meio seria fazer uma versão dalinguagem gestual para o conteúdo de áudio. A deficiência é um fenômeno universal, que ocorre nos quatro cantos do mundo, atingindocidadãos das mais diferentes classes sociais e raças, de amos os gêneros e de diferentesorientações sexuais. Mesmo parecendo comum, existem surdos negros de classe alta eheterossexuais, índios cegos de classe baixa, mulheres surdo-cegas de classe média ehomossexuais, e as mais variadas combinações. Até hoje, a grande maioria dos pesquisadores,educadores e profissionais da fonoaudiologia e da medicina não chegou a um consenso.Considerando o aspecto médico, é a primeira pessoa com quem os pais tem contato ao saberque a criança é surda, e a primeira opinião sobre surdez que os pais tomam conhecimento vemdele. Ao detectar a surdez dão aos pais a visão da mesma como uma doença que pode sertrada e curada. Isto é suficiente para acalentar esperanças ilusórias e tornar o relacionamentopais-filho uma extensão do que foi dito no consultório médico. Os fonoaudiólogos tem achance de mostrar aos pais que a surdez não é uma doença ou uma deficiência, mas sim umadeficiência. Entretanto, a criança surda precisa dominar uma língua. As opções são duas: alíngua oral – que é uma língua oral-auditiva e tem como canal receptor a audição – ou achance de mostrar aos pais que a surdez não é uma doença ou uma deficiência, mas sim umadeficiência. Entretanto, a criança surda precisa dominar uma língua. As opções são duas: alíngua oral – que é uma língua oral-auditiva e tem como canal receptor a audição – ou alíngua de sinais - considerada a língua natural das pessoas surda por ser espaço-visual e tercomo canal receptor a visão. O trabalho analisa os fatores que condicionam a família na horade optar por uma das línguas. Creio que a análise seja relevante, pois, na verdade, quem, faz aopção por uma das modalidades linguísticas não é a criança surda, mas sim sua família“ouvinte”. Contempla, também, a questão social dos sujeitos surdos, abordando a questão daintegração no mercado de trabalho, já que as pessoas portadoras de deficiência – aquidesignadas como pessoas portadoras de necessidades especiais – sofrem uma grande exclusãodo mesmo, em função do desconhecimento da sociedade majoritária a respeito de suascapacidades. Por que problematizar o surdo, a língua de sinais, as identidades surdas, e elesnão são o problema? O que deve ser problematizado é a interação problemática entre surdos eouvintes; interação esta que incrivelmente permeada por relações de poder desde os seusprimórdios, sendo estas baseadas em representações hegemônicas e errôneas dos ouvintes arespeito dos surdos e sua educação. O preconceito em relação aos indivíduos surdos, aosolhos dos leigos, ser surdo parece ser algo relativamente simples: significa não ouvir. Istotalvez aconteça por ignorância, afinal, é difícil que as pessoas se interessem por algo que estátão distante, que não faz parte de seu dia - a – dia. Seus ouvidos são os seus olhos. Suaexperiência de vida é visual. Sem conhecimento destes “simples” fatos, os ouvintes tendem aperpetuar os mesmos preconceitos sobre as pessoas surdas. O preconceito é um julgamentopositivo ou negativo, formulado sem exame prévio a propósito de uma pessoa ou de umacoisa que, assim, compreende vieses e esferas específicas. Hoje, sabe-se que a forma dospreconceitos é menos importante do que os contextos históricos em que os mesmos sedesenvolvem. A surdez diz menos respeito à audiologia do que à epistemologia, é verdadeira.A surdez está muito mais ligada à posturas políticas e posições filosóficas do que a merostestes audiométricos, pois a surdez tem muito mais a ver com a questão diferença e a questãodo respeito pela diferença. Portanto cabe ao sujeito surdo escolher a perspectivaA surdez está muito mais ligada à posturas políticas e posições filosóficas do que a merostestes audiométricos, pois a surdez tem muito mais a ver com a questão diferença e a questãodo respeito pela diferença. Portanto cabe ao sujeito surdo escolher a perspectivaepistemológica sobre sua especificidade de acordo com a qual guiará sua vida. Mas essaescolha só será possível se a família proporcionar, desde cedo, as informações necessáriaspara que o sujeito tome conhecimento das diferenças linguísticas e culturais que existem entresurdo e ouvintes. Existem diferentes níveis de surdez: surdez leve, moderada, severa eprofunda. O modelo patológico da surdez supõe que ser surdo é ter uma patologia que precisaser medicalizada, corrigida; um problema a ser resolvido. E de modo mais eficaz de resolver asurdez seria ensinado o surdo a falar. Este processo (ensinar uma pessoa a surda a falar) échamado de oralização, enquanto o conjunto de idéias defendidas pelo modelo clínicopatológico,

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