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ATPS Organização Social Do Brasil

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Por:   •  23/9/2013  •  1.642 Palavras (7 Páginas)  •  903 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O trabalho tem como objetivo analisar a distribuição das organizações sociais no Brasil e correlacionar esses resultados com dados socioeconômicos. Alem de ter a intenção de reconhecer a temática comum existente entre os filmes nacionais escolhidos. Verificando qual foi o enfoque dado pela indústria cinematográfica nacional. A arte imita a vida ou seria o inverso.

Devido às funções exercidas pelas organizações sociais na sociedade, as relações sociais contribuem para questões do desenvolvimento econômico e social em uma dimensão de diferentes perspectivas da organização social.

Não muito diferente da realidade do Brasil, as leituras feitas destacam o modo de vida, ou seja, o modo de viver existente entre as diversas classes sociais, em especial as que mais são discriminadas pelos poderes.

Devido a tantas indiferenças existentes destacamos em seguida nos filmes algumas das realidades que ocorrem ao nosso redor e que se tornam até invisíveis em certos casos para não comprometer as nossas autoridades do nosso país. Veremos tambem a crescente banalisação da violência é evidente, não só entre as classes sociais mais desfavorecidas, mas também nas chamadas classes elitisadas, o que impulsiona o jovem para a marginalidade. A visão social sobre o consumo de drogas, onde o tráfico é visto como atividade econômica lucrativa qualquer. Gera lucro para dois lados: para a marginalidade e também para o poder público, que possui em seu meio agentes corruptos. Banaliza-se a violência como se ela fizesse parte de nosso dia a dia.

CARANDIRU

Informações Tecnicas

Ano: 2001

Duração: 148 mins

Título Original: Carandiru

Diretor: Hector Babenco

Gênero: Drama

Roteiro: Hector Babenco, Fernando Bonassi e Victor Navas;

Produção: Hector Babenco e Flávio R. Tambellini

BASEADO EM: livro de Drauzio Varella chamado 'Estação Carandiru';

Elenco: Luiz Carlos Vasconcelos, Floriano Peixoto, Ricardo Blat, Robson Nunes, Sabotage, Caio Blat, Nelson Machado, Milton Gonçalves, Lázaro Ramos, Rodrigo Santoro, Gero Camilo, Wagner Moura.

SIPNOSE:

Carandiru é a adaptação cinematográfica do livro Estação Carandiru de Dráuzio Varella. Trata-se de um retrato poderoso da diversidade humana narrado através do ponto de vista de um médico que freqüentou a Casa de Detenção semanalmente ao longo de 12 anos consecutivos e testemunho do fatídico massacre de 1992. O alinhavo das histórias do médico, narradas ao longo do exercício de suas funções no Presídio, e que ocupam mais da metade do tempo do filme, criarão um painel cômico, cruel e às vezes de uma grandiosidade humana que levará o espectador a territórios emocionais muito distantes das crônicas de medo e violência que impregnam nossas ruas e a imprensa brasileira.

RESENHA CRITICA:

Ao contrário do que se possa imaginar, Carandiru é bem mais do que um filme sobre a prisão. Ele também não fala apenas sobre a violência predominante dentro da cadeia ou sobre as injustiças da lei. O filme fala de seres humanos e destrói alguns mitos da mente das pessoas, como a violência, por exemplo. Obviamente ela existia, fazia-se presente no dia-a-dia da cadeia. Mas, na maior parte do tempo, ela era controlada pelos próprios prisioneiros. Mas o filme também não faz uma defesa dos presos. Para ele, é óbvio que criminosos devem ser punidos conforme a lei. No entanto, há diferentes tipos de crimes e, portanto, diferentes tipos de pessoas dentro de um presídio. A sociedade, em geral, coloca todos no mesmo "saco". Essa distinção que Varella não enxerga fora do cárcere, existe entre os presos. O tratamento dado aos traficantes é diferente daquele dado a um assaltante de banco, por exemplo.

As imagens do sangue correndo pelas escadas mostram um Brasil envergonhado e o saldo do encontro entre duas correntes que lutam desesperadamente pela sobrevivência: a dos bandidos no mundo do crime; e a de uma polícia de um Estado omisso e violento. O que o filme faz, e talvez essa seja a sua grande qualidade, é mostrar todo esse universo sem falsos moralismos. O impressionante é que o filme consegue compor um texto muito bem escrito, e a honra de um médico preocupado com as misérias da vida. Talvez seja esse, então, o grande motivo do sucesso deste filme. Concluímos que ao entrar nesse filme é sentir a porta pesada do Carandiru fechar-se atrás de nós.

CIDADE DE DEUS

Informações Técnicas

Título no Brasil: Cidade de Deus

Título Original: Cidade de Deus

Roteiro: José Padilha, Bráulio Mantovani

Gênero: Drama

Tempo de Duração: 130 minutos

Ano de Lançamento: 2002

Direção: Fernando Meirelles / Kátia Lund

Elenco: Matheus Nachtergaele, Jeffchander Suplino, Jonathan Haagensen, Daniel Zettel, Alexandre Rodrigues, Leandro da Hora, Phellipe Haagensen, Seu Jorge, Gero Camilo, Babu Santana, Alice Braga

SIPNOSE:

O principal personagem do filme Cidade de Deus não é uma pessoa, o verdadeiro protagonista é um lugar. Cidade de Deus é uma favela que surgiu nos anos 60 com o surgimento da primeira gang de assaltantes, tornando-se um dos lugares mais perigosos do Rio de Janeiro, no começo dos anos 80 onde o grande negócio é boca de fumo e narcotráfico.Para contar a história deste lugar, o filme narra a vida de diversas personagens, todas apresentadas do ponto de vista do narrador, Buscapé. Buscapé é um menino pobre, negro, muito sensível e bastante amedrontado com a idéia de vir a transformar-se num bandido; mas também, suficientemente inteligente para resignar-se a fazer trabalhos muito duros. Buscapé cresceu num ambiente bastante violento. Apesar de "o mundo estar contra ele", descobre que pode ver a vida com outros olhos, os de um artista. Acidentalmente, torna-se fotógrafo

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