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ATPS Teoria Da Administração

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Por:   •  7/11/2013  •  1.229 Palavras (5 Páginas)  •  338 Visualizações

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Teoria Clássica da Administração: teve o seu início na França e 1916, tendo como fundador o francês Henri Fayol, engenheiro que se baseava em princípios e técnicas para o seu trabalho.

Nos Estados Unidos, Taylor desenvolvia a Administração Científica, com ênfase nas tarefas, no operário em si.

O objetivo principal das duas teorias era o mesmo: a busca da eficiência das organizações.

A Teoria Clássica se caracterizava pela ênfase na estrutura que a organização deveria possuir para ser eficiente. Partia da organização e da estrutura como um todo, para garantir a eficiência de todas as partes envolvidas, fossem elas departamentos, seções ou pessoas como executores de tarefas e ocupantes de cargos .

A análise das tarefas de cada indivíduo cedeu lugar a uma visão global e universal da organização. A qual partia da estruturação de toda organização e chegava finalmente ao indivíduo.

Henri Fayol o criador da Teoria Clássica, dividiu as funções da empresa e criou os princípios gerais da administração, que são as bases da administração como ciência, estes princípios são úteis para estruturar qualquer organização seja qual for seu ramo de atividade e seu tamanho.

Teoria da Burocracia: A Teoria da Burocracia é muito presente em órgãos públicos, essa mesma teoria que tomou forma em 1947, ainda mantêm-se viva, às vezes em parte, em segmentos de uma empresa, ou como um todo. Por exemplo, numa instituição financeira faz-se necessário a Teoria da Burocracia, no setor dos caixas, pela sua complexidade. Temos o especialista (caixa) e o Hierárquico imediato (Supervisor dos Caixas), com um diferencial agora, que banco é ponto de venda e não agência bancária.

Nas Teorias de Taylor, Fayol e Weber o homem era visto como máquina, no entanto este conceito ainda é muito presente em nossa sociedade. Mesmo com outras vertentes humanizadas, a Teoria das Relações Humanas esbarrou em vícios, devido a nossa própria história da civilização. Com tanto progresso tecnológico, globalização e a digitalização; a mão-de-obra primária não se extinguiu, necessita de alguns ajustes (especialização), porém ninguém quer assumir esta parcela, fica-se no aguardo de que o outro faça.

Com a premissa de que “menos é mais” , a ênfase nas tarefas tem seu valor e aplicabilidade nos dias conturbados de caos.

A Teoria Estruturalista foi criada a partir de um desdobramento da Teoria da Burocracia e como contrapartida da reviravolta na Administração, causada pelos princípios sociais e filósofos da Teoria das Relações Humanas. Ao final da década de 1950, as Teorias Clássica e das Relações Humanas criaram situações sem saída que a Teoria da Burocracia não deu conta de resolver, e a Teoria Estruturalista foi criada na tentativa de suprir essa carência de soluções na Administração. (CHIAVENATO, 2003).

Na Teoria Estruturalista, segundo Chiavenato (2003), o foco é o homem organizacional, que desempenha diferentes papéis em várias organizações e que, para ser bem sucedido, necessita possuir as seguintes características:

• Flexibilidade – para enfrentar as mudanças bruscas e a diversidade

de papéis/ funções bem como novos relacionamentos.

• Tolerância emocional – por causa do desgaste do enfrentamento

dos conflitos gerados por necessidades individuais e

organizacionais.

• Capacidade de adiar as recompensas – compensar o trabalho

rotineiro em detrimento de preferências e vocações pessoais.

• Permanente desejo de realização – garantir a conformidade das

normas que controlam e asseguram o acesso às posições de

carreira dentro da organização.

A Teoria das Relações humanas impulsionou a abordagem humanística através do desenvolvimento das ciências sociais, principalmente da Psicologia e da Psicologia do trabalho, a qual passou por 2 etapas:

Análise do trabalho e adaptação do trabalhador ao trabalho

Esta etapa é caracterizada pelo domínio do aspecto meramente produtivo, onde era realizada a análise das características humanas que cada tarefa exigia de seu executante.

A adaptação do trabalho ao trabalhador

Nesta etapa, a Psicologia esteve focada em aspectos individuais e sociais do trabalho, que predominam sobre os aspectos produtivos (pelo menos em teoria). Os temas predominantes foram o estudo da personalidade do trabalhador e do gerente, a motivação e os incentivos do trabalho e a liderança.

Experiência de Hawthorne – um marco na Escola das Relações Humanas

Pode-se dizer que foi após a experiência de Hawthorne que efetivamente a Escola das Relações Humanas ganhou notoriedade.

A experiência de Hawthorne (realizada no bairro de mesmo nome, em Chiago) foi conduzida pelo médico e sociólogo Elton Mayo. Consistiu em testes realizados em uma linha de produção onde descobriu-se que uma gama de variáveis poderiam influenciar positivamente ou negativamente a produtividade dos funcionários. Dentre essas variáveis estão a luminosidade do local de trabalho, o trabalho em grupo, a qualidade do ambiente de trabalho etc.

Após o término da experiência, Mayo a descreveu afirmando que o cuidado com os aspectos sociais era favorável aos empresários.

Críticas à Teoria das Relações Humanas

Com o decorrer do tempo, surgiram algumas críticas à Escola das Relações Humanas, tais como:

- Visão inadequada dos problemas de relações industriais – em alguns aspectos a experiência de Hawthorne foi insegura, artificial e mesmo tendenciosa.

- Oposição cerrada à teoria clássica – Tudo aquilo que esta preconizava, a teoria das relações humanas negava.

- Limitação no campo experimental e parcialidade nas conclusões levaram gradualmente a teoria a um certo descrédito.

- Concepção ingênua e romântica do operário.

- Ênfase exagerada nos grupos informais colaboraram rapidamente para que esta teoria fosse repensada.

- Enfoque manipulativo e demagogo foi percebido e identificado pelos operários e seus sindicatos.

Ao receber tantas críticas, a Teoria das Relações Humanas precisou de uma reestruturação e eis que surge a Teoria Comportamental,

Teoria Comportamental: A Teoria Comportamental se divide em duas direções: a primeira direção abrange as teorias sobre o comportamento das pessoas como indivíduos, suas características pessoais. Já a segunda direção, abrange as teorias sobre o comportamento coletivo nas organizações, cobrindo temas como clima e cultura organizacional e grupos informais.

As origens da Teoria Comportamental da Administração são as seguintes:

A oposição ferrenha e definitiva da Teoria das Relações Humanas (com sua profunda ênfase nas pessoas) em relação à Teoria Clássica (com sua profunda ênfase nas tarefas e na estrutura organizacional) caminhou lentamente para um segundo estágio: a Teoria Comportamental.

Essa teoria representa um desdobramento da Teoria das Relações Humanas, rejeitando concepções ingênuas e românticas da Teoria das Relações Humanas. Critica a Teoria Clássica, havendo autores que vêem no behaviorismo uma verdadeira antítese à teoria da organização formal, aos princípios gerais da administração, ao conceito de autoridade formal e à posição rígida e mecanística dos autores clássicos. Com ela, deu-se a incorporação da Sociologia da Burocracia, aplicando o campo da teoria administrativa.Também com relação à Teoria Burocrática, mostra-se muito crítica, principalmente no que se refere ao "modelo de máquina" que aquela adota para representar a organização.

Em 1947 surge um livro que marca o início dessa teoria na administração: O Comportamento Administrativo, de Herbert Simon. É um ataque aos princípios da Teoria Clássica e a aceitação – com os devidos reparos e correções - das principais idéias da Teoria das Relações Humanas. É o início da Teoria das Decisões.

A Teoria Comportamental surge no final da década de 1940 com uma redefinição total dos conceitos administrativos: ao criticar as teorias anteriores, o behaviorismo na Administração não somente reescalona as abordagens, mas amplia o seu conteúdo e diversifica a sua natureza.

Novas Proposições Sobre a Motivação Humana

Hierarquia das Necessidades de Maslow

Abraham H. Maslow, psicólogo e consultor americano, apresentou uma teoria da motivação segundo a qual as necessidades humanas estão dispostas em níveis, numa hierarquia de importância e influência. Nessa hierarquia das necessidades (pirâmide de Maslow), encontram-se cinco níveis de necessidades:

Necessidades Primárias: Necessidades fisiológicas e Necessidades de segurança

Necessidades Secundárias: Necessidades sociais, Necessidade de estima e Necessidades de auto-realização.

http://www.administradores.com.br/artigos/administracao-e-negocios/enfase-nas-tarefas-tem-aplicabilidade/32170/

http://www.portaldomarketing.com.br/Artigos_Administracao/Teorias_Administrativas_suas_enfases_e_seus_principais_enfoques.htm

http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/274-2.pdf

http://www.sobreadministracao.com/teoria-das-relacoes-humanas-humanizando-a-empresa/

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