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AUTISMO DENTRO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

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Por:   •  22/11/2014  •  4.383 Palavras (18 Páginas)  •  488 Visualizações

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Curso de Pós-Graduação em Psicopedagogia

AUTISMO DENTRO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

RESUMO

O presente trabalho tem como objetivo levar até as pessoas informações sobre o autismo dentro de uma educação inclusiva. Dar o devido merecimento á essa Sindrome que leva as pessoas, por preconceito, tirar conclusões errôneas a respeito da mesma seja em âmbito familiar e até mesmo escolar.

PALAVRAS-CHAVE: Autismo. Educação inclusiva.

1 INTRODUÇÃO

De acordo com a Lei nº 9394/96 que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, no capítulo V que se refere a Educação Especial o art. 58 diz:

“Entende-se por educação especial para os efeitos desta Lei a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais”.

Pensemos no âmbito geral da educação: as crianças consideradas “normais”, ou seja, que não apresentam necessidades especiais, também pode apresentar dificuldades na aprendizagem, portanto uma criança autista pode ou não acompanhar dentro de suas limitações, uma classe na escola regular?

Investigando, pesquisando e trabalhando durante um ano em uma escola de inclusão com aluno portador da síndrome do autismo na primeira fase da educação infantil, Nota-se que quando se fala de inclusão pensa logo em uma criança problema, poucos pensam na solução para tal.

No caso do autismo a problemática gira em torno de: É possível ensinar a criança autista na escola regular, será que ela consegue aprender?

Faz-se necessário, em primeiro lugar pesquisar o que é o autismo, aprofundar sobre o assunto, sobre atividades a serem aplicadas para o autista, e a quem recorrer no caso de especialista.

Percebe-se que apesar do problema que existe na nossa sociedade muitas pessoas se negam a percebê-lo por ser mais cômodo.

Analisando que o autismo passa por vários estágios e que não se tem uma definição conclusiva, faz se necessário analisar não somente as causas, como também seus fatores para se chegar à um diagnóstico. Nota-se que para o autista o envolvimento com a família e a relação com o mundo é de suma relevância.

O preconceito existente ainda é grande inclusive por parte de muitos educadores.

É notória a necessidade de o professor saber lidar com diferentes dificuldades e distúrbios de aprendizagem, além de síndromes e transtornos, abrindo assim um grande espaço para o trabalho do psicopedagogo no processo de ensino e aprendizagem.

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 Teorias sobre o autismo

Como cita Furlan (1989): “Os textos teóricos expressam os saberes produzidos pelo homem ao longo da história e refletem sua posições no que diz respeito a natureza e sua própria produção do saber.”

Posso dizer que concordo em partes com Furlan, pois ás vezes pela maneira da escrita e pela sua leitura os textos podem ser interpretados de várias maneiras.

O autismo já foi conhecido a tempos atrás como uma doença onde o indivíduo vivia isolado de outras pessoas e não frequentava escolas por acharem que os mesmos não tinham capacidade para aprender. Sendo assim se acomodavam e isolavam os autistas.

Veremos então no decorrer deste trabalho que o autismo apresenta-se em vários estágios.

O autismo infantil se caracteriza por uma profunda falha de integração senso-motora, complicada por sérios distúrbios de linguagem, cognição e relacionamento humano. Essa patologia se inicia geralmente nos três primeiros anos de vida.

Ocorre em duas a cinco crianças em cada mil (Hertiz Shapiro 1990; Howlin S Yule, 1990) é mais comum em meninos que em meninas.

Leo Kanner, em 1943, atribuiu ao autismo deficiências na atuação materna, o qual não foi bem aceito, pois investigações atuais se concentram sobre teorias biológicas. Porém nenhuma causa específica foi descoberta até agora.

Sendo o autismo infantil apontado como um distúrbio comportamental e emocional , Leo Kanner não estava tão fora de foco, pois esses distúrbios podem ser causas de atitudes maternas mal resolvidas, onde a criança será atingida diretamente.

Os sintomas manifestam-se desde o nascimento: o bebê raramente chora, não demonstra gostar de companhias, não necessita de estimulação, torna-se flácido e rígido quando levantado. Pode ocorrer o extremo oposto: o bebê mostra-se intensamente irritável e reage de maneira exagerada a qualquer estímulo.

Citarei algumas fases do autismo de acordo com Cristian Gauderer:

De 0 a 6 meses:

Não responde a sorrisos, com 4 a 5 meses não apresenta maiores movimentos: não levanta os braços ao pegá-lo, falta de interesse por objetos, reação exagerada aos sons de buzina, apito ou telefone.

De 6 a 12 meses:

Reação à introdução de alimentos sólidos, recusando a mastigar ou engolir, brinquedos passam a ser jogados ou simplesmente caem de suas mãos, nos movimentos como engatinhar, levantar, sentar podem ser atrasados ou aceleram. O bebê não é afetivo.

De 2 a 3 anos:

Desenvolve interesse por estimulação em áreas diversas, range os dentes, apresenta movimentos de ninar, bate com a cabeça ou balança a cabeça de um lado para outro. Quando excitado ou agitado seus movimentos tornam-se agressivos. Não tem interesse por brinquedos o carrinhos ou boneca, quando quer algo usa a mão de uma pessoa como se fosse um objeto.

De 4 a 5 anos:

Continua ausente e com poucas palavras, somente frases ouvidas.

Se uma criança é tratada de forma adequada pode apresentar melhora.

De 6 anos à adolescência:

Novos sintomas aparecem aos 6 anos: relacionamento deficiente, quanto a linguagem não se desenvolve, se assemelha a criança com deficiência mental ou retardada.

Através de pesquisas, livros de histórias, depoimentos, percebe-se hoje que se tivermos muita, paciência e Amor, o autista dependendo de sua fase, conseguirá aprender no ensino regular.

Por

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