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Por:   •  5/9/2012  •  541 Palavras (3 Páginas)  •  630 Visualizações

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Taylorismo

Trabalho por Karine Marinho, estudante de Administração @ , Em 22/04/2003

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TAYLORISMO

Frederick W. Taylor, no começo deste século, provocou uma renovação na fábrica e inaugurou um novo processo de trabalho com a sua teoria chamada de Taylorismo. O objetivo desta era que o trabalhador se tornasse mais produtivo evitando a exploração de suas forças físicas e mentais até os limites de sua resistência fisiológica.

A intenção de Taylor era fazer do corpo e do espírito do trabalhador um mecanismo competente e inteligente perfeitamente integrado aos objetivos empresariais de produtividade. Taylor não inventou uma nova máquina, mas um novo homem frente á máquina. Na verdade, ele não criou um modo de se trabalhar melhor, mas sim de se trabalhar mais.

Basicamente, o Taylorismo baseia-se nos seguintes princípios:

Mecanização da produção: repassa o saber do trabalhador para a máquina, sempre que possível

O estudo dos tempos e movimentos: buscar a maneira certa de executa uma tarefa, com o menor gasto de tempo e energia possível.

Seleção e treinamento "científico": definir um perfil adequado à tarefa a ser executada, com apoio de profissionais das áreas de psicologia e serviço social.

Separação entre a concepção e a execução do trabalho: à gerência cabe o trabalho de "pensar", de decidir o processo de produção em operações limitadas, de tal forma que se limite ao trabalhador a execução daquilo que foi prescrito e determinado pela chefia.

Plano de incentivo salarial: incentivar monetariamente o trabalhador, pagando-o por peça produzida ou hora trabalhada

Taylorismo

O projeto desenvolvido por Taylor no início do século busca responder ao desafio maior com o qual se defrontava o capitalismo americano, impondo limites à sua expansão e consolidação; qual seja, uma classe trabalhadora organizada em torno de ofícios, com domínio e monopólio do saber produtivo.

A escassez de mão-de-obra qualificada e a \"indisciplina\" dos trabalhadores (mormente a sua participação em movimentos políticos) eram fatores tidos como grandes obstáculos ao movimento de acumulação do capital.

As possibilidades de desenvolvimento das empresas capitalistas eram então fortemente dependentes dos movimentos das classes trabalhadoras, desde a escolha do local de implantação da fábrica, que deveria ser próxima da residência dos trabalhadores, até às negociações com os sindicatos e associações que ditavam as normas de trabalho, os princípios de qualidade dos produtos, os salários e formas de remuneração, etc.

A configuração do meio ambiente externo à empresa exercia, portanto, um papel fortemente determinante, limitando as possibilidades da classe empresarial de desenvolver projetos e ações expansionistas com força tal que pudesse alterar o panorama econômico

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