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Noções básicas de administração

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Por:   •  5/11/2014  •  Seminário  •  1.225 Palavras (5 Páginas)  •  443 Visualizações

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Fundamentos de Administração

“Administração é simplesmente o processo de tomada de decisão e controle sobre as ações dos indivíduos, para expresso propósito de alcance de metas predeterminadas”. Drucker (1909).

Segundo, Silva (2011) várias definições da administração podem ser convenientemente classificadas em cinco categorias:

Primeira categoria é a da Escola funcional: contém as visões de McFarland, Henri Fayol e George Terry, que podem ser assim consolidadas: “Administração é um processo distinto, que consiste no planejamento, organização, atuação e controle, para determinar e alcançar os objetivos da organização pelo uso de pessoas e recursos”.¹

Segunda categoria é a da Escola das relações Humanas: considera a administração como um processo social, porque as ações administrativas são principalmente concernentes ao relacionamento entre pessoas, mais do que ao direcionamento das atividades. Segundo L. A. Appley, “administração é o alcance de resultados por meio dos esforços de outras pessoas”.²

Terceira categoria é a da Escola da tomada de decisões: contém como visão principal a dos estudiosos Drucker e Vance. Segundo Drucker (1909) “Administração é simplesmente o processo de tomada de decisão e controle sobre as ações dos indivíduos, para expresso propósito de alcance de metas predeterminadas”.³

Quarta categoria é a da Escola de Sistemas: pela teoria de sistemas, “as organizações são sistemas orgânicos e abertos, consistindo da interação e interdependência de partes que têm uma variedade de metas”. ₄

Quinta categoria é a da Escola contingencial: a administração é situacional; não existe um modo melhor de projetar organizações e administra-las; os administradores deveriam “desenhar organizações, definir as metas e formular políticas e estratégias de acordo com as condições ambientais prevalecentes”.5

Para Silva (2011), de tudo isso, pode-se formular a seguinte definição:

“Administração é um conjunto de atividades dirigidas à utilização eficiente e eficaz dos recursos, no sentido de alcançar um ou mais objetivos ou metas da organização”. Silva (2011).

5.1 - Diferentes tipos de organizações

Segundo, Etzioni (1967), é possível classificar os tipos de organizações de acordo com uma estrutura de consentimentos, como coercitivas, remunerativas ou normativas.

As organizações coercitivas são aquelas em que a coerção é o a maior meio de controle sobre os participantes e a alta alienação caracteriza a orientação dos membros da organização. Servindo de exemplos os campos de concentração, prisões, hospitais de doentes mentais tec.

As organizações remunerativas são aquelas que as recompensas materiais são maior meio de controle dos participantes, e, que os participantes determinam a quantidade de envolvimento que vai beneficiá-la mais. Esse tipo de envolvimento é característico de organizações industriais, laboratórios de pesquisa, atividades comissionadas etc.

As organizações normativas, que são aquelas em que o envolvimento moral e a aceitação social são a maior fonte de controle, e a orientação dos participantes são caracterizadas por alto envolvimento para com a organização. Os tipos principais de organizações normativas são as entidades religiosas, organizações de justiça – policia advogados etc. Nessas organizações, o poder social é exercido principalmente por meio das sanções sociais (como, por exemplo, isolação), por meio da manipulação de símbolos de prestígio (títulos, condições de status) e por meio de influência pessoal do líder ou dos membros influentes da organização. Uma organização de empregados profissionais utiliza principalmente controles morais e sociais, ocorrendo envolvimento calculativo em extensão maior do que em qualquer outro tipo de organização normativa.

Para o estudioso Blau e Scott (1970) há vários tipos de organizações e apresentam uma classificação das organizações baseada nas características e considerações dos beneficiários principais, isto é, daqueles que se beneficiam da existência da organização. De acordo com Blau e Scott (1970) existem quatro categorias de beneficiários de uma organização formal: os participantes; os mandatários; os clientes e o público em geral. Com base nesses quatro tipos de beneficiários, Blau e Scott definiram quatro tipos de organizações que são:

1 – Associação de benefícios mútuos – os beneficiários principais são os próprios participantes (cooperativas, consórcios, sindicatos, associações profissionais);

2 – organizações de interesses comerciais – os beneficiários principais são os proprietários, acionistas, investidores (empresas privadas, tanto sociedades anônimas como participação limitada);

3 – organizações de serviços – os beneficiários principais são os grupos de clientes e a sociedade (hospitais, universidades, escolas, agências sociais, organizações religiosas);

4 – organizações de Estado – os beneficiários principais são os cidadãos, o público em geral (Correios, instituições jurídicas, saneamento e iluminação pública).

A tipologia de Blau e Scott (1970) enfatiza o poder e a influência dos beneficiários sobre as organizações, de modo a, inclusive, interferir nas suas estruturas, definições de objetivos, estratégicos e missão.

Ambas as tipologias são simples e unidirecionadas, pois fornecem informações sobre diferentes tecnologias, ou sistemas administrativos das organizações.

5.2 - Papel e funções do administrador nas organizações

Segundo, Reinaldo O. da Silva, (2011), as funções da administração são aquelas atividades básicas que devem

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