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Alienação Parental

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Por:   •  21/5/2013  •  739 Palavras (3 Páginas)  •  837 Visualizações

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para entender a sociologia precisamos entender como foi que a reflexão filosófica sobre o homem e a sociedade se transformou na ciência da sociedade. O que podemos adiantar é que ela nasceu com a sedimentação da capitalismo, na sociedade Europeia no contexto da revolução industrial. Vejamos, então como isso se deu.

Sabemos que a sociedade humana sofre contantes mudanças e transformações. Uma dessas grandes transformações é o fenômeno da Revolução Industrial. Mas o que ela trouxe da tão especial? Essa seria o objeto da sociologia nascente.

Entretanto não podemos deixar de observar que os primeiros sociólogos mais do que explicar a sociedade, queriam justificá-la. Segundo Martins, (1994, p. 18):

Não podemos perder de vista o fato de que a sociologia surgiu num momento de grande expansão do capitalismo. Alguns sociólogos assumiram uma atitude de otimismo diante da sociedade capitalista nascente, identificando os valores e os interesses da classe dominante como representativas do conjunto da sociedade

Além da mudança de perspectiva de produção, pois como sugere Marx, no pós renascimento e mais especificamente a partir da Revolução Industrial instala-se um novo modo de produção. O mundo feudal ruíra completamente e em seu lugar a burguesia se instala e instala e uma sociedade que se fundamenta no lucro. O mundo do capital é o universo do lucro. E, para isso, se faz necessário aumentar constantemente não só os investimentos em tecnologia, como, principalmente, em mecanismos pelos quais o trabalhador produza mais a custos cada vez mais baixos. E essa foi uma das grandes contribuições dessa Revolução: transformar o artesão em proletário dependente.

Essa situação é comentada por Cristina Costa (2005) nos seguintes termos:

A expansão da industrial, resultante das Revoluções Burguesas que atingiram os países europeus durante o século XIX, trouxe consigo a destruição da velha ordem feudal e a consolidação da nova sociedade – a capitalista – estruturada no lucro e na produção ampliada dos bens (COSTA, 2005, p. 64)

Essa situação, que vinha se estruturando desde o século XVII, evidentemente, se por um ado aumentou os lucros, por outro provocou inúmeras crises sociais. Como se tratava de um fenômeno novo, eram necessárias novas explicações. Como entender o aumento dos suicídios? Como explicar os trabalhadores se revoltando? Por que aumentava a prostituição? E assim por diante vários outros problemas demandavam explicação.

De acordo com Martins (1994), já no século XVIII, vários pensadores apontavam para os problemas que se manifestavam na sociedade. Segundo o autor, esses filósofos:

Não viam nenhum progresso numa sociedade cada vez mais alicerçada no urbanismo, na indústria, na tecnologia, na ciência e no igualitarismo. Lastimavam o enfraquecimento da família, da religião, da corporação etc. Na verdade, julgavam eles, a época moderna era dominada pelo caos social, pela desorganização e pela anarquia. (Martins 1994, p. 19)

Como dissemos esse conjunto de problemas demandava explicação. E vários filósofos se dedicaram a eles. Entretanto a perspectiva não era de condenação da nova ordem mas de acomodação. Queria-se saber das causas dos problemas não para mudar a sociedade que os estavam produzindo, mas para criar mecanismos que seriam usados pelos

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