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Analise De Contabilidade

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Por:   •  13/9/2014  •  3.947 Palavras (16 Páginas)  •  1.191 Visualizações

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Organização das contas da empresa Inovação & Desafio Com. Ltda em Bens, Direitos, Obrigações e Patrimônio Líquido considerando a (Tabela 1) Relação de Contas Patrimoniais.

Relação de contas patrimoniais – em 20/08/2010 Inovação & Desafio Com. Ltda.

Tabela 1

B Caixa 12.000

B Banco conta movimento 500.000

B Imóveis 275.000

B Instalações 80.000

B Veículos 145.000

B Estoques - Mercadorias 490.000

B Móveis e utensílios 86.000

B Terrenos 100.000

B Estoques - Materiais de escritórios 17.000

B Computadores e periféricos 37.000

B Estoques - Material de limpeza 2.550

B Material de embalagem 16.000

B Marcas e patentes 71.600

B Pesquisa e Desenvolvimento – gasto incorrido 165.500

D Títulos a receber 30.000

D Adiantamentos a funcionários 120.000

D Aplicações financeiras de curto prazo 27.000

D Adiantamento ao fornecedor 115.500

D Impostos a recuperar 85.000

D Despesas pagas antecipadamente 700

O Fornecedores 680.000

O Contas a pagar 105.000

O Aluguéis a pagar 6.000

O Impostos e taxas a recolher 209.000

O Seguros a pagar 7.500

O Energia elétrica a pagar 1.230

O Empréstimos a pagar 315.600

PL Capital Social 1.000.000

PL Reservas de Lucros 231.520

B= Bens D= Direito O= Obrigações PL= Patrimônio Líquido

Definição de Bens: de uso, consumo, troca e intangíveis.

Bens de uso: São bens que servem para fins de uso dentro de uma empresa e são duráveis.

Bens de consumo: São os bens que servem de uso dentro de uma empresa e não são duráveis.

Bens de troca: São bens possíveis de transações.

Bens intangíveis: São aqueles que não são palpáveis, ou seja, não têm existência física.

Classificações dos bens em: Bens de Uso; Bens de Consumo; Bens de Troca e Bens Intangíveis. Definição dos seus valores totais e seus valores específicos;

Relação de contas de bens de uso, consumo, troca e intangíveis – em 20/08/2010

Inovação & Desafio Com. Ltda.

Tabela 2

BENS DE USO: VALOR (R$)

Instações 80.000

Móveis e utencilios 86.000

Computadores e periféricos 37.000

imóveis 275.000

Veiculo 145.000

Terrenos 100.000

Total Bens de Uso: 723.000

BENS DE CONSUMO: VALOR (R$)

Estoques - Materiais de escritorio 17.000

Estoques - Materiais de limpeza 2.550

Material de embalagens 16.000

Total Bens de Consumo: 35.550

BENS DE TROCA: VALOR (R$)

Caixa 12.000

Estoque - mercadorias 490.000

Banco Conta Movimento 500.000

Total Bens de Troca: 1.002.000

BENS INTANGÍVEIS VALOR (R$)

Marcas e patentes 71.600

Pesquisa e desenvolvimento gastos incorridos 165.500

Total Bens Intagiveis: 237.100

TOTAL DOS BENS: 1.997.650

A Situação liquida da empresa é representa pela diferença entre o Ativo Real (ativo total) e o Passivo Exigível (capital de terceiros), conforme abaixo:

SL = (B + D) – O

SL: Situação Liquida

B: Bens

D: Direitos

O: Obrigações

O saldo patrimonial pode ser definido da seguinte forma:

1. Situação superávit: ocorre quando Ativo maior Passivo Exigível.

2. Situação déficit: ocorre quando Ativo menor Passivo Exigível.

3. Situação nula ou de equilíbrio aparente: ocorre quando Ativo igual Patrimônio exigível.

Situação Liquida da empresa Inovação & Desafio Com. Ltda.em 28/08/2012:

SL = (B + D) – O

SL = 1.997.650 + 558.200 – 1.324.330

SL = 2.555.850 -1.321.330

SL = 1.234.520

Logo, a situação patrimonial da empresa Inovação & Desafio Com. Ltda.em 28/08/2012 é de superávit, pois o bens e direitos foram maiores que as obrigações.

Um exemplo de superávit é o resultado da DRE da empresa Francisco Butico S/A,empresa de venda de peças automotivas, como mostra a tabela abaixo:

Relatório:

A empresa Inovação & Desafio Com. Ltda, que atua no ramo de venda de eletrodomésticos necessitava de uma revisão geral na sua contabilidade, visando à apuração do resultado do exercício de 2009. Portanto, elaboramos o Balanço Patrimonial e a Demonstração do Resultado do Exercício (como mostra a tabela 1) ,com base nos serviços de conciliação e retificação dos registros contábeis, os quais apresentavam inúmeros erros de inobservância das práticas contábeis vigentes, que no entanto foram avaliados e corrigidos.

Para elaborar o Balanço Patrimonial e a Demonstração do Resultado do Exercício, listamos o ativo e o passivo e, logo depois, relatamos a situação líquida da empresa, só a partir daí podemos visualizar a situação de superávit, onde o ativo é maior que o passivo. Como um exemplo de superávit, descrevemos o balanço patrimonial da empresa Francisco Butico S/A, conforme tabela 2.

A DRE é essencial para que o proprietário conheça melhor a situação estática do patrimônio da sua empresa. Neste balanço patrimonial e DRE, vimos que a situação patrimonial da empresa Inovação & Desafio Com. Ltda.em 28/08/2012 é de superávit, pois os bens e direitos foram maiores que as obrigações.

Classificação de Circulante e Não Circulante da Estrutura do Balanço Patrimonial da Empresa INOVAÇÃO & DESAFIO COM. LTDA.

Contas Valor(R$) Circulante ou Não Circulante

Caixa 6.000 Circulante

Banco conta movimento 250.000 Circulante

Fornecedores 480.000 Circulante

Imóveis 185.000 Não Circulante

Duplicatas a receber 380.000 Circulante

Contas a pagar 55.000 Circulante

Títulos a receber 15.000 Circulante

Instalações 40.000 Não Circulante

Veículos 75.000 Não Circulante

Estoques – Mercadorias 280.000 Não Circulante

Móveis e utensílios 43.000 Não Circulante

Terrenos 50.000 Não Circulante

Estoques – Materiais de escritórios 8.500 Não Circulante

Aluguéis a pagar 3.000 Circulante

Impostos e taxas a recolher 101.000 Circulante

Diferido 25.000 Circulante

Seguros a pagar 4.000 Circulante

Computadores e periféricos 25.000 Não Circulante

Adiantamentos a funcionários 60.000 Circulante

Estoques – Material de limpeza 1.200 Não Circulante

Energia elétrica a pagar 800 Circulante

Aplicações financeiras de curto prazo 24.000 Circulante

Adiantamento ao fornecedor 127.500 Circulante

Material de embalagem 7.000 Não Circulante

Empréstimos a pagar 150.000 Circulante

Impostos a recuperar 70.000 Circulante

Marcas e patentes 15.600 Não Circulante

Gastos de constituição 145.500 Circulante

Despesas pagas antecipadamente 300 Circulante

Determinando o valor do Capital social, considerando haver dentro do Patrimônio Líquido uma conta denominada “Reserva de Lucros”, representada pelo valor de R$ 89.500,00.

O valor do Patrimônio Líquido é igual a R$ 1.039.800,00, diminuindo a reserva de lucros que é R$ 89.500,00 teremos o valor do capital social igual a R$ 950.300,00.

Verificando o balanço patrimonial publicado e recolhido na etapa 1, chegou-se a conclusão que sua estrutura atende a Lei Nº 11.638/07 e Lei Nº 11.941/09, antiga MP 449/08. Onde, a partir desta data, o Imobilizado e o Diferido sofreram modificações, e não constam nos balanços futuros, conforme o Parágrafo IV e V do Art. 179.

Posição Patrimonial e Financeira

O texto elaborado pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis, Pronunciamento Conceitual Básico (R1), Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro de Contabilidade – The Conceptual Framework for Financial Reporting (IASB – BV 2011 Blue Book) da Estrutura Conceitual de (1989) Texto Remanescente, apresenta os seguintes elementos que compõe a posição patrimonial e financeira: ativos, passivos e patrimônio líquido. Assim definidos:

Ativo: é um conjunto de bens e direitos controlados pela empresa e gerados por eventos passados dos quais se esperam que produzam futuros benefícios econômicos para a entidade.

Passivo: corresponde às obrigações exigíveis da empresa, isto é, as dívidas que serão cobradas, pelos seus credores (terceiros) a partir da data de seu vencimento derivadas de eventos passados cuja liquidação se espera que resulte na saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos.

Patrimônio Líquido – é o resíduo dos ativos da entidade depois de deduzidos todos os seus passivos, ou seja, da soma dos bens e dos direitos subtraem-se as obrigações, o resultado é a riqueza líquida.

No que se refere às definições de ativo e passivo o texto menciona que embora se identifiquem suas características essenciais não se especifica seus critérios de reconhecimento para o balanço patrimonial. Para que o critério de probabilidade seja observado, antes que um ativo ou um passivo seja reconhecido é necessária que seja certa a expectativa futura que os benefícios econômicos fluam ou saiam para a entidade. Ao analisar se um item se enquadra na definição de ativo, passivo ou patrimônio líquido, deve-se atentar para a sua essência subjacente e realidade econômica e não apenas para sua forma legal.

Tratando-se de conceitos básicos, pré-estabelecidos até mesmo pela origem contábil, concordamos na íntegra com a descrição do relatório, inclusive no que se refere aos critérios de reconhecimento devendo seus itens ser melhor observados para a elaboração do balanço patrimonial.

O relatório registra ainda que o Ativo dentro do balanço patrimonial, que os benefícios econômicos contribuem direta ou indiretamente podendo ser produtivo de varias maneiras para a entidade, como por exemplo: entrada e saída de caixa, redução dos custos de produção, sendo usado isoladamente ou em conjunto com outros ativos na produção de bens ou na prestação de serviços a serem vendidos pela entidade, trocado por outros ativos, usado para liquidar um passivo, ou distribuído aos proprietários da entidade, o imobilizado que têm forma física, contas a receber e imóveis. Existem outras formas da entidade obter ativos, como por exemplo: por meio de compra ou produção, mas outras transações podem gerar ativos. Há ainda uma forte associação no ativo entre incorrer gastos e gerar ativos, mas ambas as atividades não são inseparáveis, tanto que a entidade pode incorrer em gastos e ir em busca por futuros benefícios econômicos.

Acreditamos que o relato mencionado a respeito das diversas maneiras que o ativo contribui para a entidade de forma legítima, porque notamos quando se gera um ativo a entidade tem bons resultados.

O texto insiste em afirmar que a existência do passivo depende da existência de uma obrigação, ou seja, um dever de agir ou executar uma tarefa de certa maneira. De outra forma, as obrigações surgem também as práticas usuais do negócio, de usos e costumes e do desejo de manter boas relações comerciais ou agir de maneira equitativa. A liquidação de uma obrigação presente geralmente implica a utilização, pela entidade, de recursos incorporados de benefícios econômicos a fim de satisfazer a demanda da outra parte, podendo ocorrer de diversas maneiras, como, por exemplo, por meio de: pagamento em caixa; transferência de outros ativos; prestação de serviços; substituição da obrigação por outra; ou conversão da obrigação em item do patrimônio líquido; a aquisição de bens e o uso de serviços dão origem a contas a pagar e o recebimento de empréstimo bancário resulta na obrigação de honrá-lo no vencimento. No Brasil, denominam-se esses passivos de provisões. Desse modo, caso a provisão envolva uma obrigação presente e satisfaça os demais critérios da definição, ela é um passivo, ainda que seu montante tenha que ser estimado.Assim, entendemos que o passivo corresponde às obrigações exigíveis da empresa, bem como, seus critérios de reconhecimento podem ocorrer de diversas maneiras, conforme alguns exemplos citados.

Conforme o relatório onde versa sobre Patrimônio Líquido dentro do balanço patrimonial, este, além de ser algo residual, pode apresentar subclassificações podendo ser relevante para a tomada de decisão dos usuários das demonstrações contábeis no balanço patrimonial. Tendo como exemplo, na sociedade por ações, recursos aportados pelos sócios, reservas resultantes de retenções de lucros e reservas representando ajustes para manutenção do capital podem ser demonstrados separadamente. Costumeiramente, o montante agregado do patrimônio líquido somente por coincidência corresponde ao valor de mercado agregado das ações da entidade ou da soma que poderia ser obtida pela venda dos seus ativos líquidos numa base de item-por-item, ou da entidade como um todo, tomando por base a premissa da continuidade; Atividades comerciais e industriais, bem como outros negócios são frequentemente exercidos por meio de firmas individuais, sociedades limitadas, entidades estatais e outras organizações cujas estruturas, legal e regulamentar, em regra, são diferentes daquelas aplicáveis às sociedades por ações. Por exemplo, pode haver poucas restrições, caso haja, sobre a distribuição aos proprietários ou a outros beneficiários de montantes incluídos no patrimônio líquido. Não impede a definição de patrimônio líquido e os outros aspectos dessa Estrutura Conceitual que tratam do patrimônio líquido são igualmente aplicáveis a tais entidades.

Desta forma, não há como discordarmos que o Patrimônio Líquido é o resultado da diferença entre o ativo e o passivo exigível, e que várias são suas subclassificações podem alterar nas tomadas de decisões para o balanço patrimonial.

Identificar e assinalar com um “X” , as contas que NÃO SÃO de resultado. Além das contas patrimoniais existentes em 20/08/2009:

Inovação & Desafio Com. Ltda Não é conta de resultado valor (R$)

Outras receitas 350.250

Outras despesas 90.750

Devoluções de vendas x 5.670

Fornecedores 480.000

Despesa de provisão para imposto de renda pessoa jurídica 80.400

Vendas de mercadorias 600.000

Estoque inicial de mercadorias x 280.000

Despesas pagas antecipadamente x 300

Despesa com salários 45.800

Outras despesas operacionais x 15.950

Contas a pagar 55.000

Despesas financeiras 23.000

Abatimentos s/ vendas 5.900

ICMS sobre vendas x 72.000

Compras de mercadorias 120.500

Despesas com publicidade & propaganda do mês 35.000

Despesa com energia elétrica da loja x 800

Empréstimos a pagar 150.000

Despesas de juros 47.090

Despesa de aluguel 5.500

Estoque final de mercadorias 210.600

Como determina a lei S.A., é necessário discriminar o custo das mercadorias e serviços vendidos e a contabilidade o faz através de apuração obtida por meio do inventario periódico, isto é com a informações da conta estoque:

Então, o CUSTO DAS MERCADORIAS E SERVICOS VENDIDOS – (CMSV), é obtido através dos valores contábeis, para o exercício, d estoque inicial (Ei), e do estoque final (Ef), assim:

“CSMV= Ei + Compras + Fretes s/compras – devoluções de compras – abatimentos s/compras – Ef.”

Estoque inicial de mercadorias R$ 280.000,00

Compras de mercadorias R$ 120.500,00

Fretes s/compras R$ -------------

Devolução de mercadorias R$ (5.670,00)

Abatimentos sobre compras R$ --------------

Estoque final R$(210.600,00)

CSMV R$ 184.230,00

O valor do resultado liquido das vendas é a diferença entre as vendas brutas e as deduções de vendas:

“ Vendas brutas – Deduções de vendas = Resultado liquido”

Receitas bruta de vendas R$ 600.000,00

Deduções de Vendas R$ (5.670,00)

Resultado Líquido de vendas R$ 594.330,00

O valor do resultado bruto é a diferença entre o resultado líquido das vendas e custo das mercadorias vendidas ou serviços prestados:

“ResultadoLíquido das vendas – CSMV = Resultado bruto”

Resultado liquido das vendas R$ 594.330,00

Custo das merc. e serv. Vendidas R$ (184.230,00)

Resultado bruto R$ 410.100,00

Demonstração do resultado do exercício:

Segundo o PLT/contabilidade financeira/Alessandra Cristina Fahl, José Carlos Marion.Valinhos: Anhanguera publicações ltda 2011. A demonstração do resultado do exercício- (DRE), é uma demonstração financeira que evidencia o resultado apurado pela companhia, por meio de confronto entre as receitas, as despesas e os custos

O resultado apurado na DRE (lucro e prejuízo) é transferido para o balanço patrimonial (BP), mais precisamente para o grupo do patrimônio liquido, na conta lucro ou prejuízo do exercício. Por isso dizemos que existe uma correlação entre BP e a DRE.

As contas de Receita e Despesas que compõe a DRE são chamadas Contas de Resultado, justamente porque uma vez confrontada, apresentam o Resultado do exercício. Posteriormente seus saldos são zerados, ou seja, não se acumulam, Receitas e Despesas de um ano para outro.

A Demonstração do Resultado do Exercício tem como objetivo principal apresentar de forma vertical resumida o resultado apurado em relação ao conjunto de operações realizadas num determinado período, normalmente, de doze meses. Ela e regulamentada de acordo com o O artigo 187 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976 (Lei das Sociedades por Ações), instituiu a Demonstração do Resultado do Exercício.

A receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os abatimentos e os impostos;

A receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços vendidos e o lucro bruto;

As despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as despesas gerais e administrativas, e outras despesas operacionais;

O lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras despesas;

O resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda e a provisão para o imposto;

As participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que não se caracterizem como despesa;

O lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital social.

Na determinação da apuração do resultado do exercício serão computados em obediência ao princípio da competência:

a) as receitas e os rendimentos ganhos no período, independentemente de sua realização em moeda;

b) os custos, despesas, encargos e perdas, pagos ou incorridos, correspondentes a essas receitas e rendimento.

Modelo da demonstração do resultado do exercício

RECEITA OPERACIONAL BRUTA

Vendas de Produtos

Vendas de Mercadorias

Prestação de Serviços

(-) DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA

Devoluções de Vendas

Abatimentos

Impostos e Contribuições Incidentes sobre Vendas

(=) RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA

(-) CUSTOS DAS VENDAS

Custo dos Produtos Vendidos

Custo das Mercadorias

Custo dos Serviços Prestados

(=) RESULTADO OPERACIONAL BRUTO

(-) DESPESAS OPERACIONAIS

Despesas Com Vendas

Despesas Administrativas

(-) DESPESAS FINANCEIRAS LÍQUIDAS

Despesas Financeiras

(-) Receitas Financeiras

Variações Monetárias e Cambiais Passivas

(-) Variações Monetárias e Cambiais Ativas

OUTRAS RECEITAS E DESPESAS

Resultado da Equivalência Patrimonial

Venda de Bens e Direitos do Ativo Não Circulante

(-) Custo da Venda de Bens e Direitos do Ativo Não Circulante

(=) RESULTADO OPERACIONAL ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL E SOBRE O LUCRO

(- ) Provisão para Imposto de Renda e Contribuição Social Sobre o Lucro

(=) LUCRO LÍQUIDO ANTES DAS PARTICIPAÇÕES

(-) Debêntures, Empregados, Participações de Administradores, Partes Beneficiárias, Fundos de Assistência e Previdência para Empregados

(=) RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO

Conceito de receita

Considera-se como receita de uma empresa o dinheiro que a mesma recebe ou tem direito a receber, proveniente das operações da mesma.

Observe a diferença entre recebido e "com direito a receber".

Exemplo: você é um corretor de imóveis e vende um apartamento de um cliente.

Ao receber o dinheiro da comissão que representa uma receita para você ele provocará um aumento do seu ativo.

Na hipótese de você não ter recebido a comissão no ato da venda, você terá o direito "a receber" posteriormente, esse "direito" originou-se de uma receita.

Não faça confusão, porém, ntre os recebimentos provenientes de receitas e aqueles originados de outras fontes.Por exemplo: o dinheiro que você recebeu, a título de empréstimo do banco representa um recebimento, e não uma receita.

O critério de distinção seria: se o recebimento provocar diminuição do ativo ou aumento do passivo exigível, não será uma receita.Não sendo esse o caso, então o recebimento representará uma receita.

Exemplos de Receitas:

- Receita de serviços prestados;

- Receita de aluguel;

- Receita de juros;

- Receita de vendas.

Observe que nenhum dos exemplos acima representa uma diminuição do ativo ou aumento do passivo exigível.

Segundo PLT/contabilidade financeira/Alessandra Cristina Fahl, José Carlos Marion.Valinhos: Anhanguera publicações LTDA 2011. A receita corresponde, em geral, à venda de mercadorias ou prestação de serviços. A receita reflete-se por meio no balanço na entrada de dinheiro no caixa (quando à vista) ou da entrada de um direito a receber (quando a prazo, representada por duplicatas a receber.

A receita sempre aumenta o ativo, embora nem todo aumento de ativo signifique o aumento de receita, como por exemplo empréstimos bancários recebidos, financiamentos obtidos, que aumentam o ativo caixa da empresa, mas não são consideradas receitas.

Toda vez que entrar receita dinheiro no caixa através de receita à vista, recebimentos, essas operações serão denominadas encaixe. Quando a empresa vende a prazo gera duplicata a receber e não caixa.

A receita deve ser contabilizada no período em que foi gerada, independente do seu efetivo recebimento. A receita será considerada gerada (ganha) no momento em que ocorre a transferência da propriedade da mercadoria (entrega) ou serviço prestado.

A entrega da mercadoria ou serviço é feita coma a emissão da nota fiscal, que é documento que transfere a propriedade da mercadoria ou comprova o serviço executado, independentemente do seu recebimento, ou seja, da efetiva entrada do dinheiro no caixa ou bancos, se for à vista ( se se tratar de operação a prazo, a empresa passará a ter direitos a receber, representados por duplicatas ou contas a receber).

Conceito de Lucro

Em cada período, chamado de exercício social, deve-se (até por força da lei) apurar o seu resultado, isto é, verificar se houve lucro ou prejuízo.

O resultado é a soma algébrica das receitas e das despesas. Se no exercício, o total das receitas tiver sido maior que o total das despesas, o resultado será positivo, ou seja, houve lucro. Se do contrario se o total das receitas tiverem sidos menor que as despesas, o resultado terá sido negativo, ou seja, ocorreu prejuízo.

Como já falado, o lucro poderá ser distribuído aos sócios em dinheiro, na forma de dividendos (no caso das companhias), como distribuição de lucros (simplesmente, no caso das sociedades limitadas) ou retido (acumulado). Nesse ultimo caso, o lucro é alocado no patrimônio liquido (na conta dos proprietários) para o futuro aumento do capital.

Lucro Bruto: Simplificadamente, nada mais é do que o resultado positivo deduzido das vendas os custos e despesas. Diferença entre a receita e o custo de produção, incluindo-se os gastos com insumos, energia e outras despesas, mais impostos e remuneração dos empregados.

Lucro Bruto = Total das vendas (receitas) – Custos/despesas

Lucro Líquido: Equivale ao lucro bruto menos as deduções de imposto de renda e de outras taxas que a empresa tenha que pagar.

Lucro Liquido = Lucro Bruto – impostos e taxas

Lucro Operacional: O lucro operacional é igual as receitas totais das operações menos os respectivos custos totais.

Lucro Operacional = RT – CT

Conceito de contas

Em CONTABILIDADE damos o nome de CONTA aos elementos patrimoniais representados pelos Bens, Direitos e Obrigações.

Essas contas são devidamente alocadas no Plano de Contas, que é um instrumento ou ferramenta indispensável ao trabalho do contador.

Um Plano de Contas corresponde a um agrupamento ordenado de todas essas contas que serão utilizadas na Contabilidade.

Portanto, o elenco de contas considerado é indispensável para os registros de todos os entes e fatos contábeis.

A quantidade de contas disposta num plano de contas dependerá do volume e da natureza do negócio de cada empresa.

Desenvolvimento

Plano de Contas é a estrutura básica da escrituração contábil, pois é com sua utilização que se estabelece o banco de dados com informações para geração de todos os relatórios e livros contábeis, tais como: Diário, Razão, Balancete, Balanço Patrimonial, Demonstração de resultados e análises, entre outros (CFC, 2002:31).

É uma peça na técnica contábil que estabelece previamente a conduta a ser adotada na escrituração, através da exposição das contas em seus títulos, funções, funcionamento, grupamentos, análises derivações, dilatações e reduções (SÁ, 2004:22).

Um conjunto de determinadas contas em função do ramo de atividade e porte de cada empresa. Nele são apresentadas as contas, títulos e descrição de cada uma, bem como os regulamentos e convenções que regem o uso do plano e de suas contas integrantes do sistema contábil da entidade, tendo como finalidade servir de guia para o registro e a demonstração dos fatos contábeis. (CREPALDI, 2003:70).

Plano de contas

1 ATIVO

1.1 CIRCULANTE

1.1.1 Disponível

1.1.1.1 Caixa

1.1.1.1.1.001 Caixa geral

1.1.1.2 Bancos

1.1.1.1.1.002 Banco conta movimento

1.1.2 Créditos

1.1.2.1 Clientes

1.1.2.1.001Duplicatas a Receber

1.1.2.2 Títulos a Receber

1.1.2.3 Outros Créditos

1.1.2.3.001 Adiantamento de Fornecedores

1.1.3 Estoques

1.1.3.1 Estoques

1.1.3.1.001 Mercadorias

1.1.3.1.002 Material de Embalagens

1.1.3.1.003 Materiais de Escritório

1.1.3.1.004 Materiais de Limpeza

1.2 NÃO CIRCULANTE

1.2.1 Realizável a longo prazo

1.2.1.1 Impostos a recuperar

1.2 PERMANENTE

1.2.2 Investimentos

1.2.2.1 Imóveis

1.2.2.2 Aplicações financeiras

1.2.3 Imobilizado

1.2.3.1 Bens deUso

1.2.3.1.001 Terrenos

1.2.3.1.002 Instalações

1.2.3.1.003 Móveis e Utensílios

1.2.3.1.004 Marcas e Patentes

1.2.3.1.005 Veículos

1.2.3.1.006 Computadores e Periféricos

1.2.4 Intangível

1.2.4.1 Marcas e Patentes

2 PASSIVO

2.1 CIRCULANTE

2.1.1 Obrigações com fornecedores

2.1.1.1 Fornecedores

2.1.2 Obrigações Trabalhista e Sociais

2.1.2.1 Obrigações com pessoal

2.1.2.1.001Salários a pagar

2.1.2.1.002 Encargos Sociais a recolher

2.1.3 Obrigações Financeiras

2.1.3.1Empréstimos

2.1.4 Outras Obrigações

2.1.4.1Contas a pagar

2.2 NÃO CIRCULANTE

2.2.1 Empréstimos

2.3 PATRIMÔNIO LÍQUIDO

2.3.1 Capital Social

2.3.2 Reservas

2.3.2.1Reserva de lucros

3 RESULTADO OPERACIONAL BRUTO

3.1 Receita operacional líquida

3.1.1 Receita líquida de vendas

3.1.1.001 Venda de mercadorias

3.1.1.2 (-) Deduções da receita bruta de mercadorias e serviços

3.1.1.2.001 (-) Devoluções de vendas

3.1.1.2.002 (-)ICMS

3.2 DESPESAS OPERACIONAIS

3.2.1Salários

4 RESULTADO FINANCEIRO LÍQUIDO

4.1Despesas financeiras

4.2 OUTRAS RECEITAS E DESPESAS OPERACIONAIS

4.2.1Outras receitas operacionais

4.2.2 Outras despesas operacionais

Balancete de verificação

O Balancete de verificação tem como base o método das partidas dobradas e tem como finalidade averiguar se os saldos das contas contábeis estão em equilíbrio, ou seja, se os lançamentos contábeis foram efetuados corretamente.

A regra fundamental é:

Para todo débito lançado numa conta, haverá obrigatoriamente um crédito lançado em outra conta.

Não haverá devedor sem credor.

É possível lançar um débito e vários créditos, vários débitos e um crédito, e vários débitos e vários créditos. Portanto, a soma de todos os débitos de um lado e de todos os créditos de outro, devem expressar o mesmo valor (em módulo, pois têm sinais algébricos contrários).

Assim, a SOMA ZERO dos lançamentos a débito e a crédito serve para a constatação inicial de que os lançamentos tenham sido realizados adequadamente.

O Balancete de Verificação ou Balancete Analítico apresenta de forma simplificada os saldos das contas patrimoniais e de resultado de um determinado período.

Sua utilização facilita a verificação e a consolidação dos saldos contábeis e é um instrumento muito utilizado pelas empresas devido à sua objetividade e praticidade.

Apuração do resultado do exercício

Para avaliar se a empresa obteve lucro ou prejuízo, precisamos comparar a RECEITA e a DESPESA do período de acordo com o PRINCÍPIO DE COMPETÊNCIA.

Receita

A receita corresponde, em geral, à venda de mercadorias ou à prestação de serviços. A receita reflete-se no balanço por meio da entrada de dinheiro no caixa (quando à vista) ou da entrada de um direito a receber (quando a prazo), representada por DUPLICATAS A RECEBER.

Despesa

Despesa é toda atividade e todo esforço da empresa em por-se apta a obter receitas, o que implica ônus e riscos (que podem, eventualmente, redundar em prejuízos).

A despesa é traduzida geralmente no consumo de bens e /ou serviços.

Conclusão

O Plano de Contas é o principal instrumento de trabalho do contador e sem ele não existe a possibilidade de efetuar LANÇAMENTOS CONTÁBEIS.

Sua organização deve seguir um padrão e uma sequência estabelecida na legislação, entretanto, suas especificidades devem estar de acordo com o tipo, porte e ramo de atuação da empresa.

Bibliografia:

Fahl, Alessandra Cristina. Marion, José Carlos. Contabilidade Financeira. PLT. 2011. Anhanguera Publicações Ltda.

https://docs.google.com/document/d/1pgahDWqZlPDz89PU8pD8v0ccGVQMyupKMbf4Lf19lFc/edit?pli=1.

http://www.cfc.org.br/uparq/Livro_Escrituracao_contabil.pdf

http://www.emater.df.gov.br/sites/200/229/agroinf/conceitosfinanc.pdf

http://www.valdecicontabilidade.cnt.br/index.htm?http%3A//www.valdecicontabilidade.cnt.br/meus_servicos/contabilidade/conceitos.htm.

http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/demonstracaodoresultado.htm

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