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Analise do Texto Educação Intercultural

Por:   •  19/9/2019  •  Trabalho acadêmico  •  667 Palavras (3 Páginas)  •  179 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO CLARETIANO

Curso Superior de Licenciatura em Música

Christiane de Andrade Chiesse Coutinho

PORTFÓLIO 1 – Análise sobre o texto Educação Intercultural

Trabalho apresentado ao Claretiano – Centro Universitário para a disciplina de Atualidades em Educação e Diversidade como requesito parcial para aprovação na disciplina.

Prof. Esp. Eliane Aparecida Piza Candido

POLO VOLTA REDONDA

2019

Um dos principais papéis da educação é fornecer a capacidade dos seres humanos dominarem o seu próprio desenvolvimento, através da liberdade de pensamentos para que possam escolher o próprio destino. Sendo assim, a Educação tem um papel de ligação, tendo em vista a diversidade dos grupos que compõem a sociedade, evitando a exclusão de um ou de outro.

Com um mundo cada vez mais multicultural, os desafios enfrentados pela Educação tendem a aumentar pois cabe a ela transferir o conhecimento sobre a história, a religião e a cultura dos diferentes grupos que compõe uma sociedade.

Grupos minoritários, como os indígenas, muitas vezes foram obrigados a abandonar sua lingua, suas tradições e sua religião contra sua vontade para que pudessem se adaptar às normas dos sistemas educativos formais, atendendo dessa forma aos interesses do Estado, que acaba por homogeneizar a sociedade ao invés de respeitar a diversidade cultural que a compõe.

Na análise feita ao texto proposto, “Educação Intercultural”, observei  posicionamentos diferentes quanto a integração da educação dos índios Mapuches a educação da sociedade chilena em geral.

No primeiro relato, de um dos professores, a barreira para a integração da Educação entre Mapuches e chilenos é a discriminação que o primeiro tem com o segundo. Na opinião do professor, caso os docentes oferecessem as mesmas oportunidades a ambos, esse ódio desapareceria. Para ele, só o fato de tratar todos iguais seria motivo para que se sentissem iguais, e assim viveriam em perfeita harmonia.

A professora Frésia levanta uma questão diferente, pois para ela, os Mapuches devem ser preparados para no futuro conviver com as 2 culturas. Nesse caso, eles não renunciariam a cultura deles e aprenderiam a cultura dos chilenos. Esse é o maior desafio que a Educação tem atualmente diante de sociedades multiculturais.

Para a professora Fresia as barreiras entre Mapuches e chilenos só seriam transponíveis caso os professores tivessem conhecimento das duas lingua e das duas cultura, propiciando dessa maneira, a inclusão e conexão das duas sociedades, promovendo a educação intercultural de forma mais eficaz.

Outra professora, Ana, tem uma visão totalmente contrária. Ela acredita que as crianças Mapuches ainda não tem maturidade para entenderem sobre sua cultura. Que aquela criança pode estar vestida e se comportar como um Mapuche folclorizando sua cultura e não realmente resgatando ou valorizando de verdade.

Além das três posições, ainda temos a visão do professor Esteban que entende que o papel da escola é o de dotar a população indígena  de conhecimento sobre a sociedade chilena e assim estarem melhores preparados  para enfrentar a discriminação. Tal visão, ao meu ver, é de exclusão social, pois essa atitude não fortaleceria a educação de forma harmonica, mantendo dessa maneira o preconceito social estres as duas sociedades.

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