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Annálise, Sob O Ponto De Vista De Gerenciamento De Crises, No Episódio Do Sequestro Do Ônibus 174

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Por:   •  14/10/2014  •  531 Palavras (3 Páginas)  •  768 Visualizações

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O seqüestro do ônibus 174 serviu para mostrar o quanto a policia do nosso país estava despreparada para tal tido de situação, onde já não houve organização desde a primeira fase, onde deveriam ter feito o isolamento, contenção e controle da área do incidente, onde acabou havendo invasão e transtornos durante todo o desfecho, sendo que o meliante chega a ameaçar a impressa que se localiza muito próxima do ônibus. O perfil social e psicológico do acusado, que não teve muitas oportunidades na vida, viu sua mãe ser assassinada, se tornou morador de rua, sobrevivente da Chacina da Candelária, era morador de rua, se drogava e roubava para sobrevier. Teria sido de grande importância que essas informações tivessem sido procuradas e consideras, desde o inicio, pois isso revela muito do perfil comportamental do acusado, ajudando a prever e se preparar para muitas de suas ações, por mais imprevisíveis que pudessem ser, para que também pudesse haver uma melhor comunicação e entendimento entre o seqüestrador e os policiais. Sendo que já havia dificuldade de comunicação até mesmo entre os próprios policias, que não contavam com estrutura física e nem equipamentos necessários para a situação, por muitas vezes utilizando de gestos para se comunicarem, não conseguiam locais estratégicos para posição de tiro, ou uma possível invasão, mostrando o total despreparo estrutural, e falta de treinamento para momentos como este ocorrido. O seqüestrador tentou negociar com a policia, pedindo, granada, arma, carro e dinheiro, sem sucesso. Chegou a liberar alguns reféns, mostrando apatia, que poderia ter sido melhor aproveitada, mais ainda assim, a policia soube aproveitar disso, incentivando os reféns, principalmente uma que parecia mais equilibrada para a situação, a se aproximar do seqüestrador, tentando ganhar tempo, e confiança, sendo que por muitas vezes até colaboraram com o mesmo. Após muitas horas, quando o seqüestrador decide sair do ônibus usando uma refém de escudo, se torna o momento mais dramático, e mostra a mais gritante falta de despreparo da policia, onde o policial, armado de uma submetralhadora, não indicada para tiros de pequena distância , assim como o mesmo estava do seqüestrador, efetua o primeiro disparo, que acaba acertando a refém de raspão, mas fazendo assim com que o seqüestrador efetuasse disparos contra a vitima, os quais foram fatais. Momento também onde mais se sentiu a falta da primeira fase ter sido executada de maneira inadequada, onde muitas pessoas invadirão o local e foram ao encontro do meliante com a intenção de linchá-lo. Ou seja, desde o principio, o seqüestrador se mostrou por varias vezes vulnerável e exposto a um disparo da policia, mas os mesmos não o efetuaram, de acordo com alguns, por ordens de superiores, que não se encontravam no local, e queriam o acusado com vida. Sendo que por fim, o mesmo matou a refém e acabou morto também. Situação que poderia ter sido resolvida nos momentos em que o seqüestrador se mostrou vulnerável a disparos, evitando assim, pelo menos a morte desnecessária da refém. Situação toda que serve para mostrar a falta de investimento na policia, e importância que isso tem em momentos de crise como esse, considerando que todas essas falhas e falta de especializações podem custar vidas.

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